Recentemente assisti à primeira temporada de Bridgerton, produzida pela Shondaland para a Netflix. Como li o romance de época O Duque e Eu, de Julia Quinn este ano, o qual baseia essa temporada. estava ansiosa para ver como a história de Daphne e Simon seria retratada na tela. Vamos ao meu veredito sobre essa adaptação.
Quem aí já assistiu a 3ª temporada de Bridgerton? Pelo que tenho acompanhado nas redes sociais, muita gente já conferiu e tem dividido opiniões, mas foi com grande entusiasmo, finalizei a 3ª temporada - Caso ainda não tenha conferido meu veredito sobre os livros que já li da série e as duas temporadas anteriores, veja AQUI.
Como apaixonada pelos romances de Julia Quinn, estava ansiosa para ver a adaptação que já sabia se tratar da história de Colin e Penélope, ou seja, não segue a sequência dos livros (o 3º volume da série Os Bridgerton). Vamos ao meu veredito sobre essa nova temporada.
Bridgerton (3ª Temporada - 2023) (Série)
sábado, 29 de junho de 2024
Recentemente, terminei de assistir à segunda temporada de Bridgerton. Como grande fã dos romances de Julia Quinn, estava ansiosa para ver como seria a adaptação do segundo livro da série de romances de época, que contaria a história de Anthony Bridgerton e Kate.
Caso ainda não tenha conferido meu veredito da 1ª temporada, confira AQUI.
Agora vamos ao meu veredito da 2ª temporada.
Bridgerton (2ª Temporada - 2022) (Série)
sábado, 9 de abril de 2022
Aliás, de você ainda não conferiu resenha dos volumes anteriores confira: O Duque e Eu, O Visconde que Me Amava, Um Perfeito Cavalheiro.
Os Segredos de Colin Bridgerton (Os Bridgertons - vol. 4) - Julia Quinn (resenha)
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
Saudações Leitores!
Para Sir Phillip, com Amor (To Sir Phillip, with Love, 2003), de Julia Quinn, é o 5º livro da série Os Bridgertons, precedido por O Duque e Eu, O Visconde que Me Aamava, Um Perfeito Cavalheiro e Os Segredos de Collin Bridgerton. Nesse volume, vamos acompanhar de pertinho a história de Eloise Bridgerton que, diga-se de passagem, é minha Bridgerton feminina favorita até agora.
A história de Eloise traz as características marcantes da personagens como o fato de querer resolver suas coisas sozinhas, embarcar numa jornada para conhecer alguém com quem poderá casar, o enfrentamento dos desafios que vão surgindo, contudo, no meio da narrativa algumas coisas vão se perdendo, como a própria habilidade de falar o que pensa: Eloise parece que fica travada na presença de seu par romântico: Sir Phillip Crane e acabava não sendo tão comunicativa e animada quanto foi nos livros anteriores da série.
"Será que isso era pedir muito em uma esposa? Um sorriso, pelo menos uma vez por dia? Talvez até mesmo uma gargalhada? Ela precisava amar os filhos dele. Ou pelo menos fingir tão bem que os dois nunca soubessem a diferença. Não era pedir muito, era?"
Estou me antecipando muito, deixem-me situá-los a cerca do enredo de Para Sir Phillip, com Amor, pois aqui a narrativa começa - tal como nos livros anteriores - com um prólogo destinado a nos "apresentar" o par romântico do Bridgerton, no caso: Sir Phillip. É nesse prólogo que sabemos que ele é viúvo, sua falecida esposa, Marina, era uma mulher muito melancólica e com sua morte Phillip ficou com dois filhos (Oliver e Amanda) para criar sozinho.
Os filhos representam uma grande preocupação para o pai que não sabe como se aproximar deles e ao mesmo tempo reconhece que os dois são mal-educados e duas "pestinhas" travessas, tanto é que não há uma babá que aguente ficar muito tempo cuidando delas sem se demitir.
Então, Phillip acaba decidindo que precisa se casar novamente para dar uma mãe para seus filhos e eles poderem ter uma referência de família, de modo que, quando ele começa a se comunicar por cartas com Eloise (e já sabemos que Eloise está trocando cartas com alguém desde o livro passado), ele vê uma oportunidade de contrair matrimônio e dar uma mãe para os filhos, sendo que ele acaba apenas desejando uma mulher que seja uma boa mãe (essa era a prioridade dele) e cumpra com as obrigações matrimoniais, sem a necessidade de haver um grande amor envolvido.
"Os sonhos dela não passavam disso: sonhos. Ilusões, coisas que criara. se ele não era quem esperava, a culpa era só dela. Vinha ansiando por algo que nem mesmo existia."
Já Eloise, vai ao encontro de Sir Phillip em busca de um amor e fica óbvio o quanto se frustra por perceber que o homem tão atencioso das cartas, não é o mesmo que encontra na vida real, ainda mais quando descobre que ele tem dois filhos e nunca os mencionou nas cartas trocadas.
É evidente que, mesmo sendo a Bridgerton menos passional, ao ver sua melhor amiga Penélope casando-se com seu irmão e ter outras várias referências de amor em sua vida ela busca por esse sentimento tão belo e altruísta, mas fica difícil quando ela percebe que decorou todas as cartas de Phillip e ele não lembra de nada do que escreveu; para intensificar a frustração, Eloise percebe que Phillip não lhe dá atenção, ficando trancado o dia todo trabalhando na estufa, ignorando também seus filhos e suas travessuras.
"Mas gratificante, também. Ela fizera uma coisa maluca ao fugir de casa no meio da noite esperando encontrar a felicidade com um homem que nunca vira. Era um alívio pensar que talvez tudo aquilo não tivesse sido um engano completo, que talvez ela tivesse vencido a aposta que fizera com o destino."Portanto, conquistar o coração desse homem não será uma tarefa fácil para Eloise, tão pouco será fácil cativar Oliver e Amanda, mas ela vai se esforçar ao máximo. Porém, é claro que vamos ter uma pequena confusão nesse volume.
Ao perceberem a fuga da irmã, os homens do clã Bridgerton saem em sua caçada e para proteger a honra e o nome da família agora exigem que Phillip se case com Eloise, isso vai deixar a atmosfera mais carregada, os sentimentos abalados e decisões deverão ser tomadas.
Ao passo que Eloise e Phillip vão se conhecendo, também surge um sentimento muito bonito entre os dois, ambos vão começar a se abrir um para o outro - mesmo com as relutâncias iniciais -, além do mais, teremos uma química muito grande entre Eloise e Phillip que irá render cenas de sensualidade ao livro.
"Ele a amava. Não tinha procurado o amor, nem se preocupara com isso, mas ali estava ele, e era a coisa mais preciosa que Phillip podia imaginar."
Para Sir Phillip, com Amor é um dos primeiros livros de Julia Quinn que não vejo ser tão problemático como os anteriores, apesar de ter uma coisa aqui e acolá que pode deixar o leitor com o pé atrás, sobretudo com as atitudes dos irmãos Bridgertons, mas eram costumes da época então temos que contextualizar esse recorte de época que é muito diferente de nossa contemporaneidade.
Realmente, amei a leitura de Para Sir Phillip, com Amor, de modo que é um livro bem leve, fofo e deixa várias reflexões sobre família, maternidade, amor, etc.. Porém, devo ser honesta e admitir que esperei um pouco mais de romance, drama, sensualidade, irreverência, audácia e humor no livro de Eloise, já que essas eram características da personagem que não foram exploradas aqui. Uma pena.
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Para Sir Phillip, com Amor (Os Bridgertons - vol. 5) - Julia Quinn (resenha)
segunda-feira, 8 de março de 2021
Saudações Leitores!
O Visconde que Me Amava (The Viscount who Loved me, 2000) da escritora best-seller norte-americana, Julia Quinn, é o segundo volume da série (com 9 livros) Os Bridgertons, precedido por O Duque e Eu.
No livro anterior acompanhamos a história de Daphne Bridgerton, já em O Visconde que Me Amava, o Bridgerton que vamos conhecer é o mais velho e chefe da família: Anthony. Como já me apaixonei por todos os irmãos e inclusive pela mãe (lady Violet Bridgerton) estava bem curiosa e empolgada para ler este volume.
O Visconde que Me Amava (Os Bridgertons - vol. 2) - Julia Quinn (resenha)
segunda-feira, 6 de julho de 2020
Tradução: Cássia Zanom
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Saudações Leitores!
O Duque e Eu (The Duke and I, 2000) é o primeiro livro da série Os Bridgertons, da escritora norte-americana e best-seller: Julia Quinn (que na verdade é o pseudônimo de Julie Pottinger). A série conta com 9 livros, sendo que, como a família Bridgerton é grande, cada livro vai trazer a história de um membro diferente. A Netflix comprou os direitos para a adaptação da série.
O amor por aquela mulher inundou seu peito, fez os dedos de suas mãos formigarem e o deixou sem fôlego.
Essa situação é absolutamente constrangedora para Daphne, que pode querer casar, mas anseia para que isso aconteça de forma natural. É nesse meio tempo que ela vai esbarrar com o duque de Hastings, mais conhecido como Simon Basset, e um dos melhores amigos de seu irmão Anthony, que está de volta ao país.
Eu quero um marido. Uma família. Não é tão bobo quando se pensa nisso. Sou a quarta de oito filhos. Só conheço famílias grandes. Não sei se saberia existir fora de uma.
Esse encontro parece que veio em um momento bastante oportuno, pois enquanto Daphne quer fugir da situação constrangedora da mãe estar correndo atrás de um marido para ela; o duque quer fugir dar mães que querem que ele case com suas filhas, o que também é embaraçante, até porque ele tem como máxima de vida não se casar.
Pronto. O clichê está formado: os dois vão unir forças e inventar para a sociedade que estão interessados um no outro, porém com o passar do tempo a linha entre o fingimento e a realidade (de ambos estarem se apaixonando um pelo outro) vai ficando cada vez mais tênue.
Só que é exatamente quando o amor surge realmente que a relação dos dois fica tensa, pois Daphne quer casar e ter filhos com Simon, e ele por conta de seu passado, não aceita seguir esses "passos tão naturais". Porém, o duque não pode negar que desde o momento que pôs os olhos em Daphne ele a desejou loucamente.
Simon olhou para ela com intensidade. Um sinal de alerta soou em sua mente. Ele a queria. Queria com tanto desespero que estava completamente tenso, mas jamais poderia sequer chegar a tocá-la. Porque fazer isso seria destruir todos os sonhos dela, e, libertino ou não, ele não saberia ao certo se conseguiria olhar-se no espelho de novo se fizesse isso.
O Duque e Eu vai nos colocar diante de inúmeras cenas clichês, mas também vai explorar cada detalhe do psicológico e emocional dos personagens, bem como o retrato da sociedade da época.
Se de um lado Daphne vai ter que lidar com os sentimentos e problemas de Simon, também terá que lidar com seus irmãos e toda a sociedade que não perde a oportunidade de "fofocar", principalmente por conta das notícias que a "anônima" Lady Whistledown divulga em seu folhetim (Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown). Um detalhe importante acerca desses folhetins é que é a partir da data de publicação deles que ficamos a par do ano em que a narrativa acontece, que é 1813, e a duração de meses em que os fatos se desenrolam.
Por outro lado, Simon, também, não terá um caminho de flores, pois seus conflitos pessoais, os desejos, a família Bridgertons são muitas coisas para assimilar, sobretudo quando ele teve uma vida tão solitária e agora ter que lidar com uma família tão unida.
Simon percebeu que ambos estavam presos. Presos pelas convenções e expectativas da sociedade.
Nunca pensei que fosse me envolver tanto com O Duque e Eu, até porque não tenho tanto hábito de ler romances de época, mas esse livro foi escrito com tanta emoção, trouxe personagens tão perfeitos, um enredo tão reflexivo e foi construído com uma narrativa tão fluida e engraçada que não tem como não se envolver, se importar e se encantar com a história.
Porém, claro que o volume não é perfeito, ocorreram coisas, principalmente uma cena com a Daphne, que me incomodou e achei que não precisava daquilo, porém avaliando como a situação era naquele tempo acho que por Julia Quinn ter invertido os papéis isso chega a incomodar, creio que é por isso que a cena tem tantas críticas dos leitores, porém, também fico refletindo que se fosse o Simon "protagonizando", muita gente teria passado o pano, né?
Outro detalhe super "calorzinho no coração" é o Epílogo que se passa em 1817, ou seja, 4 anos depois dos acontecimentos dessa história e podemos ter um "vislumbre" de como anda a vida de Daphne com Simon e dos próprios Bridgertons.
Já me sinto vibrante para ler o segundo volume da série!
O Duque e Eu (Os Bridgertons - vol.1) - Julia Quinn (resenha)
quinta-feira, 4 de junho de 2020
Saudações Leitores!
Um Perfeito Cavalheiro (An Offer from a Gentleman, 2001) é o terceiro volume da famosa série da escritora bestseller norte americana Julia Quinn: Os Bridgertons (composta por 9 livros) que este ano resolvi desbravar como um projeto pessoal de "ler mais romances de época" e MEU.DEUS.DO.CÉU! Estou encontrando nesta série uma leitura fluida, agradável e que me deixa com um sorriso bobo no rosto, tem coisa melhor?
Um Perfeito Cavalheiro (Os Bridgertons - vol. 3) - Julia Quinn (resenha)
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Tem coisa melhor do que um filme/série com uma pipoquinha e nossa bebida preferida?
Pois então, imagina quando o filme/série é uma adaptação de algum livro que lemos ou temos vontade de ler?
Livros com previsão de adaptação (filmes/séries) em 2024
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
A SRTA. BUTTERWORTH E O BARÃO LOUCO é um volume absolutamente fluído e com uma leitura que vicia a gente, entregando em suas páginas humor, drama e partes brutais e bem sanguinolentas...
Saudações Leitores!
A SRTA. BUTTERWORTH E O BARÃO LOUCO é uma obra de ficção da aclamadíssima Julia Quinn em parceria com sua irmã, Violet Charles. Essa história foi publicada em quadrinhos, porém ela se origina no universo de um dos romances de época de Júlia Quinn. A srta Butterworth e o barão louco foi mencionada pela primeira vez em Um Beijo Inesquecível (7º vol, da série Os Bridgertons).
A Srta. Butterworth e o Barão Louco - Julia Quinn e Violet Charles (resenha)
sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Saudações Leitores! Sejam bem-vindos ao DLL. Meu nome é Mila Ferreira, sou formada em Letras, Pedagogia e tenho especialização em Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia, mas por gostar muito de ler há mais de 10 anos compartilho essa paixão aqui e nas redes sociais.