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A Revolução dos Bichos é um livro curto, uma fabula, extremamente perturbadora, pois expõe de maneira magnífica as engrenagens do poder e da corrupção próprias do autoritarismo.

Saudações, Leitores!

Sabe aquele livro fininho que a gente vai adiando a leitura porque é rápido de ler? Então, esse é o meu caso com A Revolução do Bichos do escritor inglês George Orwell, esse não é o primeiro livro que li do autor, aqui no site você encontra veredito de 1984. No entanto, finalmente li A Revolução do Bichos e venho compartilhar minhas impressões sobre esse clássico da literatura mundial.

A Revolução dos Bichos - George Orwell (resenha)

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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Por Lugares Devastados é uma experiência maravilhosa e complementa de forma fenomenal o livro anterior nos trazendo outras questões sensíveis que permeiam a situação do holocausto

Saudações Leitores!

Acho que fiquei sabendo que Por Lugares Devastados tinha sido lançado no google, pois não vi divulgação nenhuma sobre o volume e, imediatamente já fui no site da Amazon para comprar meu exemplar. Escrito pelo aclamado e autor best-seller irlandês John Boyne, este volume trata-se de uma "continuação" de O Menino do Pijama Listrado. (inclusive, enquanto esperava a chegada do meu volume fiz a releitura do primeiro livro). Sou muito fã de Boyne e o autor nunca me decepcionou então, não esperava menos de Por Lugares Devastados e, de antemão, já digo que o autor entregou tudo o que prometeu.

Por Lugares Devastados (continuação de O Menino do Pijama Listrado) - John Boyne (resenha)

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

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O Menino do Pijama Listrado foi uma releitura surpreendente e empolgante que me fez emocionar tanto quanto na primeira vez que o li

Saudações Leitores!

O Menino do Pijama Listrado escrito por John Boyne é uma releitura que fiz sem nem ter previsto, pois quando soube da continuação (Por Lugares Devastados) a comprei, mas queria relembrar o volume anterior que tinha lido há anos. John Boyne é um escritor irlandês que me empolga muito em todos os livros que já li dele, mas preciso ler os demais, pois é certeza que irei amar.

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne (resenha / releitura)

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

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Toda Terça nos leva a uma exploração profunda e sensível da vida cotidiano

Saudações Leitores!

Toda Teça (2007) é mais um livro de Carola Saavedra, que leio, pois já li Paisagem com Dromedário (2010), Com Armas Sonolentas (2018) e O Inventários das Coisas Ausentes (2014), vale ressaltar que escritora nasceu no Chile, mas desde pequena mora no Brasil e este é o romance de estreia da autora.

Sem mais delongas, vamos falar de Toda Terça, minha recém terminada leitura da autora. A grande chave do volume é que temos uma narrativa que atravessa três pontos de vistas que vai contar a história pela perspectiva desses três narradores que são: Laura, uma estudante, no Brasil; Javier, um migrante latino-americano em Frankfurt e um terceiro ponto de vista que é um verdadeiro mistério, permanecendo oculto até o último capítulo e vai esclarecer muitas pontas obscuras dos outros dois pontos de vistas.

Toda Terça - Carola Saavedra (resenha)

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

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ENCAIXOTANDO MINHA BIBLIOTECA é um livro com divagações sobre livros, literatura e o valor que esses objetos carregam para a construção histórica, social e pessoal dos indivíduos

Saudações Leitores!

Devo confessar que ainda não havia ouvido falar do escritor, tradutor e ensaísta argentino Alberto Manguel que é autor de vários livros e não ficção e análise literária, porém, quando vi o título ENCAIXOTANDO MINHA BIBLIOTECA: uma elegia e dez digressões fiquei curiosa para saber sobre o que o livro iria tratar.

Encaixotando Minha Biblioteca - Alberto Manguel (resenha)

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

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Pessoas Normais é um livro visceral que reinventa e dá uma nova roupagem aos romances jovens

Saudações Leitores!

Pessoas Normais (Normal People, 2018) foi escrito pela irlandesa Sally Rooney que já escreveu outros livros, porém este foi meu primeiro contato com uma obra da autora e, antes de mais nada, acho interessante reforçar que Sally Rooney tem ganhado muito destaque na literatura por fazer uma literatura jovem de uma maneira diferente.

Nesse volume, especificamente temos um mix de vários assuntos que são delineados de forma sutil, mas impactante, de modo que fala com a juventude de hoje de maneira peculiar. 

Em Pessoas Normais temos uma história de amor que permeia vários anos em uma relação conturbada que vai das vivências do ensino médio as experiências universitárias, mas mais do que um romance romântico, ao acompanharmos os personagens Marianne e Connell vamos nos deparando com tecituras da narrativa que evocam a sociedade contemporânea, explorando de forma sarcástica vários "silêncios", "maus entendidos", consciência de classes sociais, abuso familiar, problemas psicológicos, machismo, maternidade solo, autodescoberta, habilidades sociais. De certo modo Pessoas Normais é um volume que dá uma nova roupagem as velhas histórias românticas envolvendo jovens e adultos de forma a conversar com esses indivíduos hoje.

Sem dúvida Sally Rooney encontrou uma nova forma de escrever literatura jovem, sua estrutura narrativa é diferente da maioria dos livros para jovens que encontramos por aí e os dilemas e temas que a autora propõe abrange todo o universo jovem com muita força de identificação, pois todos - apesar de suas singularidades e de se acharem que são melhores ou piores que os outros - não passam de "pessoas normais".

Os clichês dos livros jovens no panorama de Sally Rooney e de outros escritores que já li fogem do padrão do felizes para sempre e mostram o que pode ser a "vida real" de verdade, preparando o leitor para as próprias frustrações cotidianas.

Marianne é a típica menina rica, com uma família complexa e que para se proteger acaba se fechando numa bolha, passando a impressão de que é superior, tornando-se impopular na escola e sendo considerada feia e esquisita - alguns dos estereótipos sociais que estão presentes dentro de todas as escolas. Já Connell é um jovem de classe baixa, sua mãe é doméstica e mãe solo, porém ele é inteligente e enturmado na escola, sendo popular - uma forma de máscara para esconder seus pensamentos e sentimentos. Ambos começam uma relação no ensino médio, mas por conta de vários silêncios e desentendimentos eles terminam de maneira abrupta e com mágoa.

Tempos depois os dois se reencontram na faculdade e aqui há uma reviravolta e inversão de papéis, agora Connell é o jovem que não se encaixa, não tem amigos e é tido como esquisito e já Marianne é popular, enturmada e com vários amigos e até um namorado.

Quando os caminhos de ambos se cruzam já esperamos que os dois fiquem juntos, certo? Porém, esse casal ainda terá que passar por muita coisa e são essas coisas que fazem o enredo ficar interessante, intimista, reflexivo, sarcástico e cheio de criticidade. A vida de Connell e Marianne não é fácil e percebemos desde o começo do livro que ambos seriam pessoas que mereciam fazer terapia, porque há várias questões emocionais e psicológicas que abrange ambos.

Sim, até mesmo essa questão abordada por Sally Rooney em Pessoas Normais é algo fenomenal, pois problemas psicológicos até bem pouco tempo era considerado tabus, porém atualmente, na sociedade que vivemos podemos dizer que é atípico a pessoas que não sofre com algum problema de ordem psicológica, Pessoas Normais afirma que nosso psicológico é afetado de inúmeras maneiras no decorrer do tempo.

Quando menciono isso estou me referindo a influencias internas e externas. Ou seja, somos afetados pela forma como nos relacionamos com os outros, como os outros nos veem e sobretudo por nossos relacionamentos sejam familiares, amorosos e de amizade. 

A forma como Sally Rooney coloca os pensamentos dos personagens, a forma como eles observam os acontecimentos e sua perspectiva e ponto de vista sobre diversos assuntos é real, reflexiva e deixa tanto os personagens como os leitores cientes de que Pessoas Normais é um retrato fiel de nossa sociedade, sentimentos e vivências, pois de alguma forma já sentimos, refletimos ou pensamos o que está sendo explorado no romance.

Definitivamente, Pessoas Normais é um livro que merece ser lido e quiçá relido em outros momentos de nossas vidas, pois acredito que dependendo da fase que o lemos podemos ter uma relação e uma recepção ao volume de uma forma completamente nova, trazendo, consequentemente, novas perspectivas de leitura e outras reflexões.

Pessoas Normais não é um livro clichê e por isso ele é tão interessante porque nos mostra situações imprevisíveis em livros de romance, mas mostra situações mais reais e isso pode agradar muitos leitores, mas também pode não ser interessante para quem busca leituras para fugir da realidade.

FICHA TÉCNICA
Pessoas Normais (Normal People, 2019)
Autor: Sally Rooney
Tradutor: Débora Landsberg
São Paulo: Companhia das Letras
Ano: 2019 | 264 págs.

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Pessoas Normais - Sally Rooney (resenha)

sexta-feira, 15 de abril de 2022


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Poemas é uma obra que traz um tom de conversa da poetisa consigo mesmo, trazendo à tona sentimentos e sensações que por vezes experienciamos mas não conseguimos colocar em palavras

Saudações Leitores!

Recentemente embarquei na leitura de mais um livro de poesia que, na verdade, contempla três volumes em um único volume: Poemas 2006-2014. Aqui temos três dos últimos livros escritos (Averno, Uma Vida no Interior e Noite Fiel e Virtuosa) pela poeta norte americana Louise Glück que é descendente de judeus húngaros e, diga-se de passagem, foi laureada, ano passado (2020), com o Prêmio Nobel de Literatura.

Poemas (2006 - 2014) - Louise Glück (resenha)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

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Notas Sobre o Luto é uma pequena coleção de reflexões, fluxos de pensamentos e emoções que nos cercam quando perdemos alguém e que vale a pena ler para lembrarmos que não estamos sozinhos na dor

Saudações Leitores!

NOTAS SOBRE O LUTO (Notes on Grief, 2021) é mais um livro da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie que leio (temos resenha de Sejamos Todos Feministas, Para Educar Crianças Feministas, No Seu Pescoço, Americanah e O Perigo de uma História Única) e só posso dizer que mesmo sendo um livro curto a autora consegue passar uma mensagem muito real do luto.

"Até agora, o luto pertencia aos outros. Será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca vamos ser tocados pela dor?"

Adichie escreveu NOTAS SOBRE O LUTO após perder seu pai em 2020, compartilhando com seus leitores como ela ficou quebrada e desestruturada com a morte repentina do pai, como ela teve que lidar com o luto em pleno a pandemia sem poder viajar para a Nigéria na hora que queria para a despedida no funeral do pai.

Notas Sobre o Luto - Chimamanda Ngozi Adichie (resenha)

terça-feira, 3 de agosto de 2021

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Quer aquecer o coração? Leia o Livro de Sonetos! 

Saudações Leitores!

Apesar de estar amando ler as poesias contemporâneas (que normalmente são curtas e espaçadas) nunca vou deixar passar a oportunidade de ler um cânone da poesia (sou fã de carteirinha de Vinicius, Fernando Pessoa, Adélia Prado, etc.), então assim que soube de Livro de Sonetos não pestanejei e parti para a leitura.

Vale ressaltar que o Livro de Sonetos foi publicado originalmente em 1957, porém nas décadas seguintes além das 57 composições selecionadas pelo poeta, foram acrescentados mais 17 poemas esparsos. O mais legal é que todos os sonetos são posicionados na obra pela sua data de escritura, assim temos o primeiro soneto datado de 1936 e o último de 1975, porém, ressalto que alguns dos sonetos não tem disponibilizado datas.

Em Livro dos Sonetos, somos apresentados a uma verdadeira compilação com os famosos sonetos de Moraes - e outros não tão famosos assim. Confesso para vocês que tem quatro sonetos do autor que sei de cor, só para vocês terem uma ideia de como gosto dele!

Sim, sou encantada pelos sonetos de Vinicius e o considero um mago nesse estilo de poesia, pois ele era capaz de transformar qualquer tema em um poema com uma métrica tão específica quanto os sonetos e, através dessa métrica rimada, era capaz de envolver, emocionar e comunicar sentimentos como amor, dor e indelicadezas e lutas tão presentes no cotidiano.

Ao final de Livro dos Sonetos temos um material extra com o texto "O Caminho para o Soneto" de Otto Lara Resende e  para fechar o livro com chave de ouro temos uma cronologia da vida de Vinicius de Moraes.

Outro ponto que preciso mencionar antes de finalizar este veredito é sobre o livro - objeto - que foi uma das coisas que me surpreenderam , pois me deparei um um exemplar belíssimo: capa dura, várias fotos e ilustrações coloridas e, textos extras. Isso demonstra o cuidado que a editora teve com a obra, a fim de torná-la atrativa aos olhos e ao coração já que estamos falando de Vinicius de Moraes, o poeta da paixão. Uma edição realmente digna do "calibre" deste poeta.

Super recomendo!  Não se esqueça de me falar se já conhece alguma composição de Vinicius de Moraes ou se ficou curioso a respeito desse livro. Até a próxima e boas leituras!

Ficha Técnica
Livro de Sonetos. Vinicius de Moraes.
Organização: Eucanaã Ferraz. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2020. 160 págs.

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Livro de Sonetos - Vinicius de Moraes (resenha)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Não pararei de gritar - Carlos Assumpção
Não Pararei de Gritar: Poemas reunidos, Carlos Assumpção (Organização de Alberto Pucheu). 
São Paulo: Companhia das Letras, 2020, 176 págs.
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Saudações Leitores!
Não Pararei de Gritar: Poemas Reunidos é, como o próprio título já diz, a reunião de poemas do poeta paulista Carlos Assumpção, um de nossos expoentes da literatura afro-brasileira. Esse livro foi organizado pelo professor, poeta e ensaísta Alberto Pucheu.

Ao longo dos poemas de Não Pararei de Gritar vamos fazer um passeio histórico-cultural e emocional sobre a vinda, a vida e a permanência dos negros nas terras brasileiras.

Resenha: Não Pararei de Gritar - Carlos Assumpção

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Pequeno Manual Antirracista, Djamila Ribeiro, São Paulo: Companhia das Letras, 2019, 136 págs.
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Saudações Leitores!
Pequeno Manual Antirracista, escrito pela filosofa, feminista e ativista Djamila Ribeiro é exatamente o que o nome propõe: um pequeno manual sobre como ser antirracista, afinal de contas, infelizmente, o Brasil sofre de um enorme racismo estrutural, agravado, sobretudo, pela falta de reconhecimento dessa problemática.

Em 2018 li o fantástico Quem tem Medo do Feminismo Negro, da mesma escritora e aquele livro me impactou tanto e transformou enormemente meus pensamentos sobre o feminismo interseccional que, obviamente, quando soube de Pequeno Manual Antirracista ansiei por lê-lo.
O escopo de um manual, como sabemos é transmitir uma informação, e é exatamente isso o que Pequeno Manual Antirracista nos faz, transmite informações sobre como não ser racista ou como ser antirracista, mas não de forma autoritária e inconsistente.

Djamila faz um passeio sobre artigos, estudos e dados estatísticos que demonstram a triste realidade que o negro sofre em um país multicolor, onde tantas pessoas argumentam que não são racistas, mas na prática o racismo impera soberano, porque não é um racismo individual e sim estrutural que devemos combater, aquele racismo que está internalizado por conta de anos de exclusão, humilhação, etc., que os negros sofreram.
O fato é que Pequeno Manual Antirracista é um tapa na cara do leitor que se vê racista estrutural, quando se julgava não ser racista, então a proposta de Djamila Ribeiro é apontar e nortear nossa trajetória para irmos em busca de informação ou mesmo da reflexão de nossos pensamentos, palavras e atos.

Djamila nos motiva a nos autoexaminar e examinar o nosso entorno para ver e enxergar as situações de racismo estrutural em nossa sociedade, ao fazer isso e associar nossa vivencia com os estudos, informações e dados nós poderemos mudar a situação do racismo no Brasil.
Tudo o que li em Pequeno Manual Antirracista me leva a pensar o quanto uma leitura e as informações são transformadoras, de modo que, quanto mais estudamos e nos informamos sobre um assunto, uma causa, não podemos mais nos calar ou nos tornar imparciais. Aquilo que passamos a conhecer se torna nossa responsabilidade.

Para finalizar só preciso dizer que a leitura de Pequeno Manual Antirracista deveria ser necessária em todas as instituições para todas as pessoas, é um livro que nos dá um caminho para ser trilhado, uma forma de tentarmos extirpar o racismo estrutural e ela deve começar de forma individual.

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Resenha: Pequeno Manual Antirracista - Djamila Ribeiro

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O Perigo de Uma História Única, Chimamanda Ngozi Adichie, 
São Paulo: Companhia das Letras, 2019, 64 pág.
Tradução: Julia Romeu

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Saudações Leitores!
O Perigo de Uma História Única (The Danger of The Single Story, 2009) é o resultado de uma palestra no TED, feita em 2009, pela escritora e romancista nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, essa palestra pode ser encontrada no Youtube. Chimamanda é autora de vários livros, até o presente momento, aqui no blog, temos review de Sejamos Todos Feministas, Para Educar Crianças Feministas, No Seu Pescoço, Americanah.
"É assim que se cria uma história única: mostre um povo com uma coisa, uma coisa só, sem parar, e é isso que esse povo se torna."
A cada livro que leio de Chimamanda, mais admiro essa escritora, suas ideias de feminismo são bastante coerentes e "casam" perfeitamente bem com o que acredito que seja o movimento, por isso, acabo sendo suspeita para falar de um de seus livros, pois geralmente só tenho elogios.

Resenha: O Perigo de Uma História Única - Chimamanda Ngozi Adichie

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

O Inventário das Coisas Ausentes, Carola Saavedra, 
São Paulo: Companhia das Letras, 2014, 128 pág.

Saudações Leitores!
O Inventário das Coisas Ausentes (2014), escrito por Carola Saavedra (uma escritora que passei a admirar), é quase um livro dentro do livro, além do mais, há tanto em suas entrelinhas que as 128 páginas tornam-se muito mais, levando em conta a perspectiva subjetiva. Carola escreveu outros dois livros resenhados, aqui, no blog: Paisagem com Dromedário e Com Armas Sonolentas.

O livro é dividido em duas partes: Caderno de Anotações e Ficção. Além do mais, a estória é contada por um narrador, que é escritor. O narrador vai descortinando partes da vida de Nina, uma jovem de 23 anos que lhe deixa dezessete diários antes de sumir, ao passo que também vai revelando partes de sua própria vida e dos seus projetos literários, bem como exibindo algumas de suas ideias para livros e as possibilidades de desenvolvimento.
"... sempre gostei de pessoas sentadas num banco, sozinhas, escrevendo ou desenhando, dão a impressão de que se bastam, apenas elas e o caderno. São pessoas que não precisam de ninguém, ninguém que as entretenha, ninguém que lhes faça um agrado, ou lhes diga algo triste ou surpreendente."

Resenha: O Inventário das Coisas Ausentes - Carola Saavedra

segunda-feira, 24 de junho de 2019

1984, George Orwell, São Paulo: Companhia das Letras, 2009, 416 pág
Tradução: Alexandre Hubner, Heloísa Jahn
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Saudações Leitores!
O clássico 1984, de George Orwell, era um livro que eu tinha muita vontade de ler, mas como não tinha o volume, não havia lido, então, nada mais natural do que ler o livro assim que ele "pousou" nas minhas mãos.

O resultado não poderia ter sido mais impressionante e impactante, mas a impressão que tive foi que eu o li no tempo certo, no tempo em que eu seria realmente capaz de apreciar esta leitura e ele me tocar ainda mais profundamente, pois estava quase em "comunhão" com alguns dos meus pensamento.

1984 começa de forma bem impactante, nos introduzindo no universo distópico e nos explicando alguns termos e algumas leis e ações comuns dentro desse universo (como os dois minutos de ódio, etc.). Nesta narrativa vamos acompanhar a história de Winston que se passa justamente no ano que dá nome ao livro: 1984.
"O mais horrível dos dois Minutos de ódio não era o fato de uma pessoa ser obrigada a desempenhar um papel, mas de ser impossível manter-se à margem. Depois de trinta segundos já não é preciso fingir. Um êxtase horrendo de medo e sentimento de vingança, um desejo de matar, de torturar, de afundar rostos com uma marreta, parecia circular pela plateia inteira como uma corrente elétrica, transformando as pessoas, mesmo contra sua vontade, em malucos a berrar, rostos deformados pela fúria."

Resenha: 1984 - George Orwell

terça-feira, 14 de maio de 2019

Coração Azedo: Contos. Jenny Zhang. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 332 pág.
Tradução: Ana Guadalupe
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Saudações Leitores!
Coração Azedo (Sour Heart : Stories, 2017) é um livro com 7 contos escritos por Jenny Zhang, que nasceu em Xangai (China), mas aos 5 anos imigrou para Nova York. Zhang além de escritora é poeta e ensaísta

Quando vi o livro fiquei curiosa por conta de saber se tratar de contos que falavam sobre o choque cultural que um estrangeiro tem ao se deparar com uma nova cultura, quais as dificuldades que passam no novo país que irão imigrar, entre outros pontos que me chamaram atenção. Acredito que criar expectativas, no meu caso, foi um ponto altamente desfavorável.

Resenha: Coração Azedo: Contos - Jenny Zhang

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Americanah, Chimamanda Ngozi Adichie, São Paulo: Companhia das Letras, 2014, 520 pág.
Tradução: Julia Romeu
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Saudações Leitores!
Americanah (2013) é mais um livro da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, inclusive aqui no blog temos resenha de outro livros dela: Sejamos Todos Feministas, Para Educar Crianças Feministas e o livro de contos No Seu Pescoço. Minha experiência com essa escritora sempre foi muito positiva e, desta vez, não foi diferente.

Para quem me acompanha nas redes sociais sabe que Americanah foi o último livro que li em 2018, mas somente hoje consegui postar resenha, precisei de um bom tempo para me sentir segura para falar sobre a obra e aproveitei esse tempo para processar tudo o que li.
"O único motivo pelo qual você diz que a raça nunca foi um problema é porque queria que não fosse. Nós todos queremos que não fosse. Mas isso é uma mentira. Eu sou de um país onde a raça não é um problema; eu não pensava em mim mesmo como negra e só me tornei negra quando vim para os Estados Unidos. Quando você é negro nos Estados Unidos e se apaixona por uma pessoa branca, a raça não importa quando vocês estão juntos sem mais ninguém por perto, porque então é só você e seu amor. Mas no minuto em que põe o pé na rua, a raça importa. Mas nós não falamos sobre isso. Nem falamos com nosso namorado branco sobre as pequenas coisas que nos irritam e as coisas que queríamos que ele entendesse melhor, pois temos medo de que ele diga que estamos exagerando e que nos ofendemos com facilidade demais..."

Resenha: Americanah - Chimamanda Ngozi Adichie

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Quem tem Medo do Feminismo Negro?, Djamila Ribeiro, 
São Paulo: Companhia das Letras, 201, 152 pág.
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Saudações Leitores!
Quem tem Medo do Feminismo Negro? trata-se de uma coletânea com 34 artigos escritos pela filosofa, feminista e ativista Djamila Ribeiro e publicados originalmente no blog Carta Capital, o livro é uma verdadeira prestação de serviço à nossa sociedade, pois ao usar seus conhecimentos e estudos, a escritora, dá voz aos que foram historicamente oprimidos, a fim de que todos que buscam por uma real igualdade (utopizada pela nossa constituição) poderem repensar suas opiniões e pensar em soluções para mudar o futuro de toda uma classe sendo autores do próprio futuro.

Por originalmente terem sido escritos para vincularem em um blog os textos são curtos, mas bastante objetivos, isto é, Djamila Ribeiro evita rodeios e vai direto ao ponto que se propôs escrever. E vou logo alertá-los: O livro é um baita tapa na cara de tão impactante que é. SÓ LI VERDADES.
"A pessoa achar que machismo não existe não muda o fato de que a cada cinco minutos uma mulher é agredida no Brasil segundo o mesmo Mapa da Violência. São mulheres sendo mortas pelo simples fato de serem mulheres. Ser crítico é uma coisa, desonestidade intelectual é outra, e é absolutamente impossível debater com inverdades. Além de mostrar um claro desrespeito com quem pesquisa, milita e vivencia as opressões na pele."

Resenha: Quem tem Medo do Feminismo Negro? - Djamila Ribeiro

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Saudações Leitores!
Li Com Armas Sonolentas e até já fiz resenha escrita aqui o blog, mas não resisti em mostrar aos inscritos do Canal um pouco mais sobre o livro na expectativa de minha indicação chegar a muitas outras pessoas. Se você gostou, ajuda a compartilhas?

Resenha: Com Armas Sonolentas - Carola Saavedra (Vídeo)

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Com Armas Sonolentas: um romance de formação, Carola Saavedra, São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 272 pág
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Saudações Leitores!
Com Armas Sonolentas: um romance de formação é o mais novo lançamento da escritora chilena radicada no Brasil: Carola Saavedra, dela já li e resenhei Paisagem com Dromedário. Carola também escreveu Toda Terça (2007), Flores Azuis (2008) e O Inventário das Coisas Ausentes (2014), livros que tenho muita vontade de ler também.

Em Com Armas Sonolentas vamos acompanhar a história de três mulheres (Anna, Maike e uma mulher que não sabemos o nome) que aparentemente são independentes, mas quanto mais o leitor vai lendo, mas vai percebendo as conexões entre estas personagens, aliás mesmo o leitor sacando a conexão entre as três, há sempre um mistério que nos deixa presos a narrativa para tentarmos descobrir e descortinar o que está sendo contato.

Resenha: Com Armas Sonolentas - Carola Saavedra

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O Ladrão do Tempo, John Boyne, São Paulo: Companhia das Letras, 2014, 568 pág.
Tradução: Henrique de Breia e Szolnoky
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Saudações Leitores!
O Ladrão do Tempo (The Thief of Time, 2000) é, cronologicamente, o romance de estreia do escritor irlandês John Boyne, mas foi publicado no Brasil apenas em 2014, após a publicação de outros livros que se tornaram bastante populares em nosso país. Aqui no blog temos resenha de vários livros do escritor AQUI.

Aqui vamos acompanhar a vida de Matthieu Zéla que tem mais de 250 anos e é o ladrão do tempo, a narrativa é contada por este próprio personagem que vai relatar fatos de sua infância, adolescência e alguns anos de vida adulta, além de contar também sobre seu tempo atual em 1999 quase beirando a terceira virada do século de sua vida.
"Acredito há muito tempo que a aparência é a mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser a prova viva da minha teoria."

Resenha: O Ladrão do Tempo - John Boyne

segunda-feira, 23 de julho de 2018

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