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Ao terminar A TRAIÇÃO chego a conclusão de que, talvez, 

Kiera Cass não seja mais para mim

Saudações Leitores!

A TRAIÇÃO (The Betrayed, 2021) de Kiera Cass, é o segundo e, também, o livro de encerramento da duologia que começou com A Prometida. Para quem leu minha resenha ou assistiu a review no canal (AQUI) sabe que fiquei absolutamente desapontada com A Prometida, então por que resolvi dar continuidade a duologia?

A resposta é simples: gosto de sofrer (LOL), na verdade, o livro anterior teve um final até empolgante e criei algumas teorias que queria ver se vigoravam aqui, além disso, por mais que o livro não empolgue em sua história, Kiera Cass escreve de uma forma leve e fluída, então sabia que a leitura seria rápida e arrisquei ler.

A Traição (A Prometida, vol. 2) - Kiera Cass (resenha)

terça-feira, 9 de novembro de 2021


A Prometida, Kiera Cass. São Paulo: Seguinte. 2020, 344 págs.
Tradução: Cristian Clemente
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Saudações Leitores!
A Prometida (The Betrothed, 2020), da autora norte-americana best-seller Kiera Cass, se trata do primeiro livro de uma série / duologia (?). Kiera Cass ficou conhecida por A Seleção, A Elite, A Escolha, A Herdeira, A Coroa, Felizes para Sempre (Série A Seleção) e A Sereia.

Como já venho acompanhando Kiera Cass desde seu primeiro lançamento no Brasil, fiquei empolgada com a perspectiva de A Prometida, pois amo histórias que se passam na realeza e a autora já tinha se provado ótima para retratar esse cenário, contudo, já que me decepcionei um pouco com os últimos livros publicados, amarrei minhas expectativas para evitar frustrações, pois evidentemente, quem lê Kiera sabe que ela tem seus altos e baixos.

Porém, lamentavelmente, tenho que dizer que, mesmo com as expectativas lá em baixo, A Prometida, ainda conseguiu me frustrar, inclusive, fiz uma resenha de A Prometida Em Vídeo, caso queiram conferir, lá falo sobre outros pontos que não mencionei neste post.

Resenha: A Prometida (A Prometida, vol. 1) - Kiera Cass

sexta-feira, 29 de maio de 2020


Saudações Leitores!
Mesmo tendo lido A Prometida sem grandes expectativas, mas esperando uma vibe tipo A Seleção, que amei demais, lamento dizer que fiquei absolutamente decepcionada com esse novo livro da Kiera Cass. Até me dói dizer o que disse na review, mas não tem como eu mudar minha opinião.


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Resenha: A Prometida - Kiera Cass (Em Vídeo)

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Saudações Leitores!
Ao pegar o exemplar de A Coroa em minhas mãos que, aliás, foi uma cortesia linda da Editora Seguinte (mais informações sobre o livro AQUI), lembrei da minha euforia ao ler a prova de A Seleção e o quanto fiquei o ano inteiro na expectativa da continuação, mas não estou triste por finalizar a série, pelo contrário, sinto-me aliviada e quero explicar meus motivos (não joguem pedras em mim antes de conferirem a resenha, please!)...


A Coroa, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2016, 310 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

A Coroa (no original The Crown) é o quinto e - se Deus quiser - último livro da Série A Seleção que conta com os livros: A Seleção, A Elite, A Escolha, A Herdeira e os extras Contos da Seleção e Felizes Para Sempre escritos pela best-seller Kiera Cass, também autora de A Sereia.

Não é que esteja triste em me despedir da série, na verdade, sinto-me aliviada pela mesma ter terminado (embora já tenha lido que pode, sim, haver algo mais sobre esse universo) porque A Herdeira e A Coroa não foram muito bons e se eu pudesse dar um conselho a quem quer se aventurar pela série, leia até o terceiro livro e liberte-se. Os dois outros livros são meio frustrantes. 


Em A Coroa nos deparamos no exato momento em que terminou A Herdeira e vemos o caos e desespero de Eadlyn e Maxon ao constatar que America está a beira da morte e que Ahren fugiu para casar com a princesa da França. Maxon deixa Eadlyn para governar, pois está sem estrutura após a doença de America. Eadlyn, magicamente, torna-se madura e responsável a ponto de governar um país sem deixar de lado A Seleção.


Muitas coisas me incomodaram nesse livro, coisas até demais. Achei a mudança de Eadlyn completamente radical, como se ela tivesse sofrido uma lavagem cerebral, no entanto, vez por outra ela desliza com aquele papo absurdamente infantil e imaturo "ninguém tem mais poder do que eu". O que quero dizer é que ela mudou muito rápido, tudo o que ela era deixou de ser num piscar de olhos... não creio que alguém tão mimada e detestável (em A Herdeira) pudesse mudar tanto: da água para o vinho.


Outro ponto que me deixou em choque foi a atitude de Maxon: após vinte anos lutando por seus ideais e seu pais ele deixa uma "fedelha arrogante" - pois é isso que Eadlyn era no livro anterior - se tornar a rainha, simplesmente vira as costas para todas as suas conquistas e seu país. Tudo bem, ele ficou ao lado de America, mas essa atitude é incoerente (até mesmo America aceitar esse tipo de coisa) e imatura para um Rei. Faça-me o favor! Eu sei que ele estava passando a coroa para sua filha mas as atitudes dela não demonstravam que estava preparada para tal responsabilidade. 


São tantas coisas incoerentes que eu poderia colocar em questão nessa resenha, mas ficaria extensa demais que daria preguiça ler, mas  acho importante frisar algo: A Seleção. Não houve seleção meu povo, foi uma encheção de saco, aparentemente não tinha nenhum rapaz na Elite que tivesse REAL interesse em Eadlyn, e por que será? Fico me questionando. 

Obvio que tinham rapazes que estavam interessados em casarem com Eadlyn, mas tudo foi vazio demais e carecia de química e amor, todos os rapazes estavam mais interessados em ter a amizade da rainha. Por outro lado, temos Eadlyn querendo, enfim, se apaixonar, mas ela é tão egoísta que não consegue enxergar o amor e quando FINALMENTE o vê, está disposta a deixá-lo passar por ela.


A Coroa teve mais pontos fracos do que fortes, talvez minhas expectativas estavam altas demais (sim, eu esperava uma maior participação de America e Maxon, não houve). Inclusive um dos pontos fracos também é um dos principais pontos fortes do livro - em minha opinião - o amadurecimento de Eadlyn, apesar de drástico e incoerente, tornou-se admirável, foi ótimo ver uma personagem mais madura e carismática. 

Em meu ponto de vista, Kiera deve ter visto muito fã reclamando de Eadlyn, em como ela era chata e metida e fez com que a personagem se tornasse adorável nesse volume, mas não foi uma mudança sutil. De odiada a amada é questão de segundos? Não combinou.


Apesar de não ser meu livro preferido da série, A Coroa, foi uma leitura agradável, afinal estamos falando da escrita de Kiera Cass e essa escritora sabe prender o leitor. E em minha humilde opinião de fã e leitora, essa série já deu o que tinha que dar, está na hora de parar porque pode ficar feio continuar com essa história...

Outra coisa, só para finalizar: essa capa... gente, tá feia. Uma das séries com as capas mais bonitas, infelizmente teve essa decepção de capa. Que mau gosto horrível!

Resenha: A Coroa ( A Seleção 5) - Kiera Cass

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Saudações Leitores!
Sou fã de Kiera Cass então é mais do que natural ansiar pelo lançamento e leitura de A Sereia*, e embora sabendo que esse, na verdade, foi o primeiro livro escrito por Kiera eu esperava algo fabuloso até porque todo o miticismo que gira em torno das sereias sempre me deixou fascinada, agora quero contar para vocês como foi minha experiência de leitura.


A Sereia, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2016, 323 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

The Siren no Brasil A Sereia (que será lançado em 26 de janeiro de 2016) foi primeiro livro já escrito por Kiera Cass, conhecida pela sua série A Seleção: A Seleção, A Elite, A Escolha, A Herdeira, Contos de A Seleção, Felizes para Sempre que vem reinventar a mitologia das sereias.
Ao contrário de A Seleção que me pegou de jeito logo na primeira página, senti uma dificuldade imensa de gostar de A Sereia, porque eu tenho uma ideia comigo onde considero escrever um livro de fantasia/ ficção algo bastante difícil porque o autor tem que convencer o leitor sobre o que está escrevendo, sobre o ‘mundo’ que está construindo e isso é espetacularmente bem mais complicado do que escrever um chick-lit ou um romance contemporâneo onde você apresenta fatos corriqueiros, possíveis de ser reais.
A Sereia não me convenceu, não nego que a leitura seja fácil, fluída e que é instigante – por isso consegui ler até o fim – mas faltou o tempero, aquilo que vicia e que te faz parar o livro e pensar o quanto o autor é fantástico e genial ao ter criado aquilo. Não senti nada ao ler este livro.
De uma forma resumida o enredo é bem raso e supérfluo: temos uma mitologia a cerca das sereias – que não é aprofundada – onde três jovens lindas servem a Água (que além de ser água, é uma entidade e ‘fala’) e tem que cantarem para atraírem naufrágios e assassinarem pessoas para alimentarem a Água, essas jovens servem por 100 anos e depois estão ‘’livres’ para continuarem suas vidas.
Achei os personagens vagos: Kahlen é uma protagonista que não convence e é depressiva, como alguém como ela conseguiu viver 80 anos do jeito que vive e não se acostumou? Como alguém que já viveu quase um século pode não ter perspectivas para o futuro e não ter uma grande bagagem intelectual e cultural? Kahlen é retrógrada só quer se apaixonar, mas o que alguém tão egoísta e que vive de forma tão individualista sabe sobre o amor?
É aí que surge Akinli o rapaz misterioso, com um nome exótico – que eu pensava que poderia significar alguma coisa, mas não faz sentido algum – e se apaixona por Kahlen, uma ‘garota’ que só viu algumas poucas vezes e muito rapidamente.  Surge uma paixão tão grande que só em estarem distante os dois adoecem – não, péra – eu sei que o amor é algo profundo, mas é um exagero haver uma paixão tão forte assim quando você viu a pessoa, o quê?, quatro vezes e nem chegaram a ter um diálogo realmente profundo.
O que seria de A Sereia sem as fabulosas Miaka e Elizabeth? As duas personagens sereias irmãs de Kahlen, definitivamente, salvam o livro, porque apesar de serem impulsivas e um pouco imaturas para quem já viveu anos e anos, conseguem ser divertidas e aproveitarem a vida, sem frustrações e arrependimentos.
Agora a pergunta que não quer calar: gostei ou não de A Sereia? Não, mas eu tentei muito gostar, no entanto, não foi nada do que eu pensava: pecou na mitologia (ela fez sereias com pernas, isto é, sem rabos de peixe, que é quase como um vampiro que brilha no sol e não queima) que mesmo sendo da forma como foi merecia ter sido melhor trabalhada, deveria ter construído personagens convincentes para seus devidos tempos de ‘vida’ e não deveria ter forçado no relacionamento de Akinli e Kahlen, pois ficou vazio e superficial, não dá para sentir que ali existia amor, claro que temos que levar em consideração que esse foi o primeiro livro que Kiera escreveu e que para um primeiro livro não está tão ruim, mas não chega aos pés de sua série de sucesso: A Seleção.
Em resumo, para quem já curte a escritora e é fã dos trabalhos dela vale a pena dar aquela conferida no livro, é uma leitura válida, mas não vá com sede ao pote poque você pode perceber que lá dentro não tem águas profundas.

* Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para mais informações acesse: Aqui.

Resenha: A Sereia - Kiera Cass

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Saudações Leitores!
Como fã da escritora Kiera Cass, eu não podia deixar de conferir Felizes Para Sempre*, uma coletânea com todos os contos já publicados e mais alguns extras da série A Seleção, para ser sincera esse livro é um verdadeiro presente para todos os fãs.


Felizes Para Sempre: antologia de contos da Seleção, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2015, 448 pág.
Traduzido por Cristian Clemente
Ilustrado por Sandra Suy

Happily Ever After (2015) é um livro extra da série A Seleção e contem todos os contos já publicados pela Kiera Cass e mais alguns contos inéditos.
Em Felizes Para Sempre temos os seguintes contos: A Rainha, O Príncipe, O Guarda, A Favorita, Cenas de Celeste, A Criada, Depois de A Escolha e Por onde Elas Andam?. Todos os contos reunidos em um único livro é esplêndido, mas os contos inéditos foram o que deixou meu coração palpitando.

Devo, no entanto, salientar que eu não esperava me surpreender muito porque eu já estava meio ‘saturada’ desse universo de A Seleção porque muita coisa não foi explicada durante a série, mas a Kiera Cass tem o dom da escrita e conseguiu me prender e me empolgar com os contos. Sem dúvida os meus favoritos foram A Rainha e A Favorita, porque eram personagens que me questionaram durante a série.
O que eu quero dizer é que foi ótimo ver como e porque a rainha Amberly agia como agia, e como ela se apaixonou pelo rei e passou pela fase de A Seleção. Mas confesso que, fiquei muito em dúvida sobre os motivos de ela não ter mudado o rei afinal ela tinha todas as oportunidades de fazê-lo.

Já o conto A Favorita eu consegui me conectar mais com Marlee e seus dilemas, eu sofri demais com o que aconteceu com ela e saber como ela lidou com tudo foi realmente importante para compreender suas atitudes de agradecimento, respeito e devoção com Maxon e America.
Sobre a Edição, sem dúvida, a editora caprichou em relação a tudo, fico olhando o livro e sem querer acreditar que tenho tamanha belezura na minha estante. As ilustrações, acabamento e capa estão tão fabulosa que fico querendo olhar o tempo todo.

Felizes Para Sempre é o livro para todos os amantes da série A Seleção, para quem realmente gostou dela e que se importa com outros personagens. É realmente incrível poder nos aproximar deles novamente.

*Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para saber mais sobre o mesmo clique AQUI.

Resenha: Felizes Para Sempre: antologia de contos da Seleção - Kiera Cass

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Saudações Leitores!
Desde o início venho acompanhando a trilogia/série A Seleção, e confesso que é uma das minhas preferidas, não é segredo o grande sucesso da trilogia e portanto a autora anunciou a publicação de A Herdeira*, não nego o quanto fiquei feliz pela notícia, mas como leitora crítica já fiquei com um pé atrás, pois Kiera Cass podia destruir a história que tanto amei, portanto, hoje, após conferir o resultado do quarto livro venho falar minha impressão de leitura. Devo alertá-los que, como se trata do quarto livro de uma série, é impossível não ter spoiler, pois precisei falar de acontecimentos e personagens presentes nos livros anteriores.


A Herdeira, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2015, 392 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

The Heir (2015) no Brasil A Herdeira foi escrito por Kiera Cass, autora best-seller conhecida pela aclamada série A Seleção. Essa série foi pensando para ser uma trilogia, mas o sucesso foi tão grande que já estamos no quarto livro (A Seleção, A Elite, A Escolha e A Herdeira).
Enquanto em A Seleção, A Elite e A Escolha acompanhamos a história de America, já em A Herdeira vamos acompanhar a história de Eadlyn a filha primogênita de America e Maxon, por isso o título do livro, Eadlyn é gêmea de Ahren, mas como nasceu primeiro é a herdeira do trono.
A narrativa se passa após dezoito anos dos acontecimentos de A Escolha, e Maxon juntamente com America mudaram muitas coisas em seu reinado: excluíram as castas, mas isso não foi capaz de acalmar os ânimos da população, novos problemas surgiram, então para tentar acalmar os ânimos e tentarem bolar um plano para solucionar os problemas sociais, Maxon e America fazem uma nova seleção, que tem 35 rapazes disputando o coração de Eadlyn.
"Bom, fui criada com todos me dizendo que eu seria a rainha um dia. Era isso. Nada de escolhas. Você cresceu sabendo que tinha opções. Podia entrar para o exército, virar embaixador, podia fazer um monte de coisas. Mas e se isso não acontecesse na prática? E se você não tivesse todas as oportunidades que imaginava antes?" (p.31)
Não obstante, Eadlyn desde sempre cresceu acreditando que se tornaria rainha e que ninguém poderia ser maior que ela, portanto, a situação de ter que casar a deixa revoltada e ela tenta a todo custo fazer a vida dos pretendentes um inferno. Eadlyn acredita que não precisa de um homem ao seu lado para poder governar.
Confesso que durante toda a leitura fiquei enojada com a Eadlyn, ficava me perguntando como tão criatura tinha nascido de America e Maxon – que são personagens extremamente cativantes – como ela podia ser tão mimada, prepotente e egoísta. Foi assustador ver isso, mas ao mesmo tempo acredito que é coerente para a posição que Eadlyn ocupa. Confesso que gostei bem mais de Ahren.
"Você tem um emprego, como qualquer outra pessoa. Pare de agir como se ser rainha fizesse de você alguém melhor ou pior que os outros." (p.284)
Outro ponto que me incomodou e muito, foi o fato de a narrativa ser contado por Eadlyn e ela ter deixado de fora seus pais, eu estava certa que teria muito Maxon e Meri nesse livro, mas pelo que aparentou Eadlyn não mantem um relacionamento tão próximo com os pais, na verdade o relacionamento é um pouco melhor com Maxon.
Agora imaginem: se Maxon e Meri ficaram quase sem destaque no livro, tentem imaginar os outros personagens, como Aspen... então, não foi mencionado nenhuma vez e quando era mencionado por alto era soldado Langer. Eu sofri por isso, queria tanto que estes três personagens tivesse um destaque maior que foi terrivelmente frustrante perceber o descaso deles.
"Há coisas sobre nós mesmos que só aprendemos quando deixamos alguém se aproximar de verdade." (p.141)
Então, e os 35 rapazes? O foco do livro não é A Seleção, mas a própria Eadlyn – a herdeira – então o romance é muito superficial, portanto, nenhum dos rapazes tem tanto destaque e tão pouco nos cativam. Isso é algo chato.
Contudo, Kiera Cass segue a mesma receita empregada nos livros anteriores: um pouco de suspense, drama, mimimi, romance (muito de leve). Na verdade, não achei a história muito original, e acabo de eleger a Eadlyn uma das personagens mais chatas que já vi, mas mesmo assim o livro consegue encantar, Kiera escreve muito bem e A Herdeira se mostrou uma leitura bem agradável e boa. Continuo fã e quero ver o desfecho dessa história – a escritora prometeu um 5º e último livro sobre este universo.


*Este livro foi cortesia da Editora Seguinte, para saber mais sobre o mesmo clique AQUI.

Resenha: A Herdeira (A Seleção 4) - Kiera Cass

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Saudações Leitores!
Tem alguém aqui que é fã de A Seleção? õ/  õ/  õ/  pois essa notinha é muito especial, hoje a autora Kiera Cass anunciou que vai escrever mais dois livros da série [pirandooooo] e o quarto volume da série [ex-trilogia] que se intitula "The Heir" será lançado em maio de 2015 pela Editora Seguinte [ok, ok, maio já pode chegar!!!!!]. Esses novos livros prometem trazer personagens já conhecidos e novos além de propor um novo ponto de vista sobre a série [seria uma tentativa de ligar os fios soltos?].


Calma, as novidades não param por aí, Kiera, também anunciou que escreverá um conto na perspectiva de Marlee [ahhhhhhhhhhhhhhhhhh] além do já anunciado conto "A Rainha" que a Editora Seguinte prevê o lançamento para dezembro deste ano [estou torcendo para que o conto de Marlee saia no mesmo livro deste conto A Rainha].

Ah, mas as novidades ainda não acabaram, respirem profundamente: a autora também disponibilizou hoje os três primeiros capítulos de "A Rainha" e um epílogo inédito de A Escolha no site: http://unlockmoreselection.com/  \õ/ \õ/ \õ/ 

Abaixo tem o vídeo da fofa da Kiera Cass fazendo os anúncios, você podem conferir:

Notinha 49#: A Seleção ganha mais dois livros!!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Saudações Leitores!
Segurei por quase um mês minha ansiedade de ler A Escolha*, se a espera compensou: claro, já que acompanho a trilogia desde o primeiro volume e todos os anos esperava com ansiedade a continuação e os contos serem publicados. Meu sentimento agora? Saudade, tristeza... eu vou sentir saudade de America, Maxon e Aspen, por três anos eles estão no meu coração e me desapegar deles vai se doloroso. Sobre a resenha vai ser bem sentimental e creio que não deixei spoiler, portanto, sossegue e leia me desabafo... desabafem comigo nos comentários! Ah, já faz um tempinho que li esse livro e escrevi a resenha, mas somente agora tô postando... sorry :-)

A Escolha, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2014, 352 pág.
Traduzido por Critian Clemente

The One (2014) no Brasil A Escolha é o último livro da trilogia A Seleção escrita por Kiera Cass, que foi precedido por A Seleção (2012), A Elite (2013) e um livro extra chamado Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda (2014). Sem dúvida, para quem acompanha a trilogia, A Escolha, era um dos livros mais esperados deste ano de 2014.
Antes de tudo preciso dizer que America Singer mudou bastante neste terceiro volume, primeiro porque ela – apesar de continuar com alguns mimimis – está mais decidida sobre seus sentimentos e o principal: disposta a lutar por eles. Ela continua tendo algumas atitudes realmente duvidosas e desnecessárias, mas no geral se mantém firme e forte, logo e tem a proteção de Maxon que desde que a conheceu ficou escandalosamente apaixonado. Entretanto, devo salientar minha revolta pelo fato de America ter simplesmente passado a ser um pouco superficial em seus sentimentos e relacionamentos familiares. A família que ela sempre colou em primeiro plano simplesmente não faz mais sentido, fiquei chocada com sua atitude em um momento de dor e o quanto foi superficial, parecia mais uma pedra ao invés da America que conheci em A Seleção, senti falta daquela America (mesmo cheia de mimimis ela parecia ser mais real).

"Eu precisava resolver essa situação de algum jeito. Não podia imaginar minha vida sem Aspen. Mesmo naquele momento, em que esperava ser escolhida por Maxon, um mundo sem Aspen parecia inconcebível." (p.9)

Maxon, America e Aspen estão próximos em A Escolha, por conta dos conflitos rebeldes, mas ao mesmo tempo afastados, aparentemente, conseguimos perceber a dúvida que a autora, Kiera, sentiu ao escrever este livro, não obstante, desde o começo ela entrega o jogo e a escolha fica óbvia, embora tenha algumas reviravoltas durante a narrativa.

O que mais me agradou neste livro foi o fato de as quatro finalista: Celeste, Kriss, Elise e America terem suas desavenças, mas mesmo assim se aproximarem uma da outra. Por conta da aproximação de Meri com as outras participantes – e o livro ser narrado em primeira pessoa – também nos aproximamos das outras participantes. Confesso que passei a gostar de Celeste, em parte porque saber da história dela nos faz entender o motivo de ela ser como é, e também porque ela provou que poderia ser melhor do que o que era, só não gostei do desfecho de sua história, achei cruel. De maneira geral, as outras participantes, no meu modo de ver, eram bem superficiais e nunca chegaram a ser um trunfo nas mãos de Kiera Cass, nem mesmo Kriss que se sobressaiu bastante em A Elite.

"Quando ele me apertou um pouco mais forte, senti que todos os erros haviam sido apagados e restara apenas a essência da nossa relação. Éramos amigos que tinham percebido que não queriam ficar longe um do outro. Éramos diferentes em diversos sentidos, mas, ao mesmo tempo, muito parecidos. Não dava para dizer que nossa relação era obra do destino, mas ela parecia mais forte do que qualquer coisa que eu já tinha vivido antes." (p.94)

Em A Escolha também me surpreendi com o desenrolar do rei Clarkson e da rainha Amberly, certos pontos eu compreendi perfeitamente e achei completamente plausíveis, mas em outros eu não compreendi, principalmente o fato da rainha ser tão apaixonada (ou submissa) ao rei, quando ela era inteligente e independente o suficiente para mudar as coisas.

Quanto a Maxon ele me surpreendeu porque teve coragem de enfrentar o desconhecido e lutar por aquilo que ele acreditava mesmo que ficasse contra o rei. Contudo, Maxon não fugiu da minha ira, teve um determinado momento em que eu simplesmente o achei um adolescente mimado, incompreensível e ciumento (Ah, como tive vontade de bater no príncipe!). Aspen também me surpreendeu no livro, principalmente por ele ter achado seu caminho (sempre achei ele meio perdido) e embora o romance e o sentimento dele por Meri fosse jogado constantemente nas páginas, percebemos que ele mudou e conseguiu ter opções. Seria difícil se a escolha fosse apenas de Maxon e Meri, acabou que a escolha também foi de Aspen (depois que li o conto O Guarda, fiquei com uma quedinha por ele).

"... quero tudo com você, America. Quero os feriados e os aniversários, as épocas corridas e os finais de semana preguiçosos. Quero manchas feitas de dedos sujos de creme de amendoim na minha mesa de trabalho. Quero piadas internas, brigas e todo o resto. Quero uma vida com você." (p.297)

Confesso que achei tudo meio corrido, não em relação a escolha da futura esposa de Maxon, mas no quesito de Kiera tentar solucionar os mistérios dos rebeldes do norte e do sul, além do envolvimento de pessoas que jamais seriamos capazes de imaginar nesse complô. O problema maior foi que Kiera Cass quis solucionar e fechar com a distopia também e não apenas com a escolha do príncipe, que no final das costas teve que escolher não só a esposa, mas o rumo que seu reino iria tomar. Em resumo, este livro foi repleto de escolhas em todos os sentidos e para todos os personagens e isso não quer dizer que todos fizeram a melhor escolha, mas no fim, no desfecho do livro tudo se encaixou de modo a agradar a todos os leitores, certamente.

"Você disse que, para acertar as coisas, um de nós dois teria que dar um salto de fé. Acho que encontrei o abismo que devo saltar, e espero encontrar você à minha espera do outro lado." (p.310)

Uma coisa todos os fãs terão que concordar, sejam team Maxon ou team Aspen, não havia outra possibilidade para o final, não depois que a narrativa enveredou por aquele rumo. Desse modo, acredito que A Escolha teve um final coerente e que será capaz de agradar a maioria dos que acompanham a trilogia. Para finalizar só tenho a dizer que essa trilogia foi uma das mais lindas que li nestes três anos e que foi impossível não me envolver com todos os personagens e a narrativa, torci, chorei, briguei e agora sinto que valeu a pena a espera. Vou sentir saudade, mas Kiera Cass não vai nos deixar tão órfãos ela – segundo vi na internet – vai escrever uma espécie de prequel com a rainha Amberly.


Camila Márcia


*Livro cortesia da Editora Seguinte.

Resenha: A Escolha (A Seleção, Vol. 3) - Kiera Cass

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Saudações Leitores!
Acompanho a trilogia desde a publicação de A Seleção e, claro, foi amor a primeira vista e muita, muita, muita expectativa até a publicação do volume seguinte A Elite, portanto, quando foi lançado Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda, não pensei duas vez e solicitei a Editora Seguinte um exemplar para resenhar, mesmo já tendo lido o conto O Príncipe. Agradeço imensamente a Seguinte ter me cedido o exemplar. Li o livro todo em um dia e eis a resenha para vocês. Detalhe: não tem spoiler, fiquem tranquilos.

Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2014, 257 pág.
Traduzido por Cristian Clemente.

The Selection Stories: The Prince and The Guard trata-se do livro contendo os dois contos escritos por Kiera Cass para amenizar depois de A Seleção a espera pelas continuações: A Elite e A Escolha (que ainda será lançado).
Os contos fizeram tanto sucesso que foi publicado Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda, que pode ou não ser lido pelos fãs da trilogia e, acredito, que todos optam por ler, pois se tratam de contos curtos e envolventes sob a perspectiva de Maxon, O Príncipe, e Aspen, O Guarda.
Ano passado, antes da publicação de A Elite foi disponibilizado o conto O Príncipe que li e na resenha disse que o conto não tinha spoiler, de fato não há spoiler, mas narra partes de A Seleção sob a visão de Maxon e de como ele conheceu America, contudo o conto mostra muito mais que isso, e nos apresenta toda a pressão que Maxon passa [impossível não soltar suspiros] e, neste livro, [para a alegria geral dos fãs] Kiera Cass nos presenteou com um “Final estendido exclusivo de O Príncipe” que vem a narrar sob a visão máster fofa de Maxon uma situação inusitada que ele viveu com America em A Seleção, foi muito bom rever essa cena sob o olhar dele e perceber o quanto ele ficou assustado e revoltado com a atitude corajosa de America. O mais interessante para quem quer ler esse conto é ler o primeiro volume da trilogia antes, pois as coisas ficam mais encaixadas.

Este ano, próximo ao lançamento do terceiro livro que finalizará a trilogia, A Escolha, foi lançado o segundo conto: O Guarda que está disponível neste livro. Este conto é narrado sob a perspectiva de Aspen, que está no castelo e simplesmente está arrependido por ter deixado America se inscrever para a seleção e tenta de todas as formas mais discretas e até audaciosas possíveis reconquistar Meri. Aspen está seguro de que Meri é a mulher de sua vida e teme que tenha descoberto isso tarde demais. Lemos cenas de profunda sensibilidade neste conto, pois Aspen e Meri tem uma história juntos e é impossível não percebermos a grande conexão que ambos têm, ademais, como não se emocionar novamente com a triste cena do guarda Woodwork e Marlee? Ou das constantes invasões ao castelo? O Guarda, no entanto, deve ser lido somente após A Elite, pois também traz partes de coisas que aconteceram no livro e até sugestiona algumas atitudes bizarras que o rei Clarkson com Maxon que nos dão dicas do que poderá acontecer em A Escolha [pelo menos eu fiquei com essa impressão].
Após os contos O Príncipe e O Guarda, temos um trecho de A Escolha [que não tive coragem de ler, prefiro aguentar mais um pouco até o lançamento] e, posteriormente, temos alguns Extras que são incríveis: uma entrevista com Kiera Cass, com perguntas bem bacanas sobre o surgimento da trilogia e dos personagens; A lista completa das Selecionadas; A Lista das Castas; As árvores genealógicas de America, Maxon e Aspen, que contem explicações bastante sugestivas e; para finalizar, temos a playlist oficial dos livros A Seleção e A Elite.
Em suma, Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda é um livro maravilhoso e, para quem é fã, trata-se de uma leitura mais do que obrigatória.

Camila Márcia

Resenha: Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda - Kiera Cass

sábado, 5 de abril de 2014

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