SOCIAL MEDIA

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta John Boyne. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta John Boyne. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Saudações Leitores!
John Boyne é O Cara! Simplesmente O Garoto no Convés me rendeu, posso dizer que me tornei fã de Boyne, agora irei perseguir todos os livros dele!
Quando li O Menino do Pijama Listrado tinha ficado encantada com a história e a simplicidade e delicadeza com que o autor a tinha contado, mas devo confessar - com um grande sorriso no rosto - que O Garoto no Convés, na minha humilde opinião é muito melhor do que O Menino do Pijama Listrado. Confiram a resenha e não deixem de comentar com a opinião de vocês:


O Garoto no Convés. John Boyne, São Paulo: Companhia das Letras, 2009,496 pág.
Tradução de Luiz A. de Araújo

O Garoto no Convés, do escritor irlandês John Boyne, autor do tão conhecido best-seller O menino do pijama listrado, também traz em seu enredo fatos históricos entremeados de ficção. No caso deste livro, temos como fato histórico o motim ao HMS Bounty, navio da Marinha Inglesa.
A história se passa entre os anos de 1787 a 1789, e é narrado pelo protagonista, o adolescente John Jacob Turnstile. O menino era um jovem ladrão que sendo pego pela polícia acabou indo parar no navio cujo Capitão era o senhor Bligh o navio tinha destino à Otaheite e durante todo o percurso de navio muitas aventuras acontecem, mas também fatos desagradáveis e, claro, o motim do Bounty que proporcionou momentos terríveis.

"Havia um demônio no ar entre nós, invocado não pelos marinheiros nem pelo capitão, e sim por aquelas duas criaturas gêmeas, o barco e a ilha: um a chamar de volta o seu capitão, a outra a arrastar seus novos cativos cada vez mais para o fundo." (p.280)

Boyne surpreende com uma história que tinha tudo para ser cansativa e sem emoção e torna-a fantástica, bem elaborada e muito bem narrada. Uma aventura marinha cujo leitor pode entrar na história e sentir o cheiro do mar. Impossível não se envolver.
Outro ponto que merece destaque é que o autor consegue adequar a idade do narrador com a linguagem utilizada e também coloca características linguísticas presente na classe social do narrador e dos ambientes em que ele convive. Isso não é novidade, principalmente para aqueles que já tiveram a oportunidade de ler O menino do pijama listrado, pois lá também há a adequação da linguagem e classe social. De fato, isso torna a leitura mais gostosa e coerente.

"Parece-me que um homem pode conviver com outros homens, convencido de que faz parte de uma comunidade, certo de comungar dos mesmos pensamentos e planos, sem nunca saber o que na verdade se passa." (p.294)

Sou toda elogio para com O Garoto no Convés, pois o livro me encantou e tocou profundamente, houve momentos de risadas e momentos tensos o que me deixava com mais vontade de ler. Indubitavelmente, John Boyne se tornou um dos meus escritores favoritos e em breve vou ler outra obra dele, pois esse autor sabe, excepcionalmente bem, como contar uma história. Indico a todos: vale apena navegar sobre o Bounty.

Camila Márcia

Resenha: O Garoto no Convés - John Boyne

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Saudações Leitores!
Hoje disponibilizo uma resenha especial de um livro maravilhoso e fofo do escritor John Boyne, que vocês já sabe, sou fã. Espero que gostem da resenha e já aproveito para agradecer a Companhia das Letras pelo exemplar enviado. Obrigada!


Noah Foge de Casa. John Boyne, São Paulo: Companhia das Letras, 2011, 200 pág.
Ilustração de Oliver Jeffers
Tradução de Eduardo Brandão 

Noah Foge de Casa (Noah Barleywater runs away) é mais um livro do autor best-seller John Boyne, autor de O Garoto no Convés, O Menino do Pijama Listrado e O Palácio de Inverno.

Se eu já gostei de John Boyne quando li O Menino do Pijama Listrado e O Garoto no Convés, com este outro livro eu me rendo e me torno fã assumida do autor, que de uma maneira peculiar consegue transmitir sentimento e delicadeza nas palavras, além de adequar a linguagem ao público alvo e mesmo assim agradar a todos os públicos (seja alvo ou não).

Noah Barleywater saiu de casa ainda cedo, antes do sol raiar, antes dos cachorros acordarem, antes do orvalho parar de cair nos campos. (p.07)

O enredo parece simples: Noah, um garoto de 8 anos, foge de casa e o leitor não consegue entender o motivo da fuga, mas na trajetória de Noah para descobrir o melhor lugar para morar vamos descobrindo algumas sutis pistas. Neste ínterim, John Boyne, coloca em sua história fatos fantásticos como animais e objetos com vida e é incrivelmente bem estruturada a narrativa, que por sinal, começa a ficar bem mais interessante quando Noah encontra uma loja de brinquedos e ao entrar nela acaba dialogando com o velho dono, que é um personagem misterioso, mas tal como Noah, vamos conhecendo-o a medida que a narrativa segue seu curso.

Uma vez perdi um ano inteiro, pode acreditar. Botei o ano em algum lugar daqui e quando fui procurá-lo não houve jeito de achar. Tenho sempre a sensação de que um dia desses ele vai reaparecer, quando eu menos esperar. (p.46)

É praticamente impossível não se imaginar lendo um conto de fadas ou associar algumas passagens da obra com outros livros clássicos como Alice no País das Maravilhas, O Pequeno Príncipe entre outros. Ademais o enredo traz uma ‘quê’ de fábula, pois há uma moral, um sentido e uma lição.

Noah sacudiu a cabeça rápido, jogando a risada para longe da sua boca, em direção a um canto da loja de brinquedos, onde ela aterrissou numa pilha de tijolos de madeira e não seria descoberta antes do próximo inverno. (p.54)

Ao final do livro o leitor fica a par do motivo de Noah ter fugido de casa, e verdade seja dita: o motivo é realmente intenso para um menino de oito anos compreender e entender. Sem contar que também se descobre quem é o velho da loja de brinquedos e devo admitir: esse personagem me intrigou e me arrependo de o ter considerado um velho gagá no principio, pois percebo o quão sábio ele era, ainda mais depois de tantas experiências.

Um menino que foge de casa tem de estar sempre andando. Não pode parar em lugar nenhum, para não ser encontrado. E pode correr o risco de fazer amigos, se ficar muito tempo em algum lugar. (p.179)

Vale ressaltar alguns detalhes sobre a narrativa: ela acontece em terceira e primeira pessoas. A história de Noah é contada em terceira, mas no decorrer da mesma são intercaladas as histórias que o velho da loja de brinquedos conta  e acontecem em primeira pessoa. Tal estilo dá uma dinâmica na narrativa.

Noah Foge de Casa foi uma leitura encantadora e fluida, o livro é pouco volumoso e em pouco tempo dá para ler. Entretanto, o leitor deve ter em mente que vai ler algo surreal e real ao mesmo tempo, que da narrativa vai tirar uma lição de vida e durante a leitura vai ficar se questionando se tudo não passa de um sonho. O mistério da fuga também é envolvente e para os curiosos de plantão é um prato cheio.

Camila Márcia

Resenha: Noah Foge de Casa - John Boyne

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Saudações Leitores!
Mês de Julho, férias, viagens, amigos, livros... pra quê melhor? Foi assim esse mês, apesar de não ter lido tanto quanto nos demais meses, esse foi o mês que mais me diverti e matei saudade de muita gente. Espero que gostem das minhas novas aquisições e não liguem muito para os meus devaneios e revoltas durante o vídeo.


LIVROS CITADOS
Invisível ao Toque - Nat Bespaloff (publicação independente)
O Pacifista - John Boyne (Companhia das Letras)
O Projeto Rosie - Graeme Simsion (Record)
Perdida - Carina Rissi (Verus)
Meu Pai Não Mora Mais Aqui - Caio Riter (Biruta)
Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado da Série - Stephenie Meyer (Intrínseca)
O Azarão - Markus Zusak (Bertrand Brasil)
Bom De Briga - Markus Zusak (Bertrand Brasil)
Diários do Vampiro: Diários de Stefan - Origens - L.J. Smith (Galera Record)
The Vampire Diaries: Diários de Stefan - Sede de Sangue - L.J. Smith (Galera Record)
As Aventuras de Pi - Yann Martel (Nova Fronteira)
Uma Curva na Estrada - Nicholas Sparks (Arqueiro)
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry (Agir)

RESENHAS CITADAS
O Garoto no Convés - John Boyne
Noah Foge de Casa - John Boyne
O Palácio de Inverno - John Boyne
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

BLOGS CITADOS 

Esse mês foi isso, pessoal, espero que vocês comentem, sigam-me no Twitter, curtam a FanPage do Blog, o Google+, o Pinterest e o Canal do Youtube. Façam Boas Leituras!

Camila Márcia

Chegou pelo Correios 29#

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Saudações Leitores!
Em meio a uma semana muito corrida, consegui gravar um vídeo de caixinha de correio, que não ficou lá essas coisas porque gravei a noite, para mostrar os demais livros que chegaram neste Janeiros, espero que gostem e comentem:



LIVROS CITADOS
Minha Fama de Mau - Erasmo Carlos (Objetiva) 
A Primavera Rebelde - Morgan Rhodes (Seguinte)
Poética - Ana Cristina Cesar (Companhia das Letras)
Sob a Redoma - Stephen King (Suma de Letras)
Como Matar seu Marido - Kathy Lette (Record)
A Viagem do Tigre - Collen Houck (Arqueiro)
O Destino do Tigre - Collen Houck (Arqueiro)
O Chamado do Cuco - Robert Galbraith (Rocco)
Tormento - John Boyne (Seguinte)
O Segredo e Ella & Micah - Jessica Sorensen (Geração)
 
RESENHAS CITADAS
A Queda dos Reinos - Morgan Rhodes
O Lugar da Bagunça - Christina Hopkinson
A Maldição do Tigre - Collen Houck
O Resgate do Tigre - Collen Houck
Noah Foge de Casa - John Boyne
O Palácio de Inverno - John Boyne

Então pessoas lindas, essa foi o segundo Chegou pelo Correio do mês e em fevereiro vem mais coisa por aí... vamos aguardar, ok? Mas antes me contem quais livros vocês compraram ou ganharam.
Até a próxima.

Camila Márcia

Chegou pelo Correios 39#

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COMPRAR: Amazon

Por Lugares Devastados é uma experiência maravilhosa e complementa de forma fenomenal o livro anterior nos trazendo outras questões sensíveis que permeiam a situação do holocausto

Saudações Leitores!

Acho que fiquei sabendo que Por Lugares Devastados tinha sido lançado no google, pois não vi divulgação nenhuma sobre o volume e, imediatamente já fui no site da Amazon para comprar meu exemplar. Escrito pelo aclamado e autor best-seller irlandês John Boyne, este volume trata-se de uma "continuação" de O Menino do Pijama Listrado. (inclusive, enquanto esperava a chegada do meu volume fiz a releitura do primeiro livro). Sou muito fã de Boyne e o autor nunca me decepcionou então, não esperava menos de Por Lugares Devastados e, de antemão, já digo que o autor entregou tudo o que prometeu.

Por Lugares Devastados (continuação de O Menino do Pijama Listrado) - John Boyne (resenha)

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Saudações Leitores!
Gente, meu coração tá explodindo de vontade de falar de O Menino no Alto da Montanha porque amei com todas as minhas força e preciso desabafar e fazer com que vocês desejem ler também.

>>> Para saber mais sobre esse livro acesse AQUI.


O Menino no Alto da Montanha, John Boyne, São Paulo: Seguinte, 2016, 225 pág.
Traduzido por: Henrique de Breia e Szolnoky

The Boy at the Top of the Mountain (2015)  é o mais novo livro do meu escritor irlandês favorito, John Boyne, publicado no Brasil com o título O Menino no Alto da Montanha, Sou suspeita para falar do livro já que, como disse, sou fã do autor. Tem resenha de outros livros do Boyne aqui no blog: O Menino do Pijama ListradoO Garoto no ConvésO Palácio de InvernoNoah Foge de CasaTormento, Fique Onde Está e Então Corra e Uma História de Solidão.

Para início de "conversa", O Menino no Alto da Montanha tem como contexto histórico a época da Segunda Guerra Mundial e a história é dividida em três partes. Durante as três partes vamos acompanhar a história de Pierrot.


Na primeira parte acompanhamos Pierrot, uma criança de sete anos vivendo com sua família na França e tem como melhor amigo um judeu. Pierrot em sua imensa inocência e ingenuidade não consegue compreender as constantes brigas de seus pais: um alemão (que lutou na guerra) casado com uma francesa. Há muitas coisas que Pierrot não consegue entender, inclusive a questão do preconceito contra os judeus, tanto que sua amizade com um judeu surdo é um dos exemplos de sua inocência e pureza. A amizade é retratada com demasiada delicadeza, é impossível não se encantar com essa parte.


No entanto, já na segunda parte do livro começam a acontecer muitas mudanças na vida de Pierrot, sobretudo quando fica órfão e vai parar num orfanato até que encontram sua tia Beatrix - a qual ele sempre ouviu falar, mas nunca tinha conhecido - e ela manda buscá-lo para morar com ela numa casa no alto da montanha chamada Berghof em que ela trabalhava como governanta. Essa parte do livro é bem complexa, pois Pierrot vai conviver com os alemães e aprender coisas nunca imaginadas, terá que perder um pouco sua identidade e suas memórias e isso começa a partir do nome, quando sua tia Beatrix o troca por Pieter, para que soe mais alemão. Pierrot não entende muitas coisas, no entanto, aos poucos vai se transformando e mudando seu comportamento, sobretudo quando conhece o dono da casa que aceitou sua presença nela: Adolf Hitler. Pierrot está numa fase de crescimento e se vê exposto a uma série de ideologias que contradiziam seu passado, mas que Pieter aceita e passa a seguir de maneira achar que a crueldade é o que há de normal e certo.

"Por favor, confie em mim. Você pode continuar sendo Pierrot no coração, claro. Mas, no alto da montanha, quando houver outras pessoas por perto e, principalmente, quando o senhor ou a senhora estiverem lá, você será Pieter."(p.86)


Já na terceira e última parte vemos Pierrot - agora totalmente Pieter - completamente seguidor das ideias de Hitler e completamente diferente de quem era quando chegou no alto da montanha, Pieter não é puro e inocente, fazendo coisas inimagináveis para sua tão tenra idade. Confesso que precisei de força para ler esse livro, porque é cruel e tão real... ver uma criança ingenua e pura se tornar algo tão monstruoso por pura influência de Hitler. É doloroso ver como se desenvolve essa parte do livro, inclusive depois da derrota da Alemanha na guerra, a morte de Hitler e a invasão de Berghof.

Sim, há um epílogo onde podemos conhecer ainda mais que fim levou Pierrot e como anda seus sentimentos em relação a culpa, arrependimentos ou não, como ele está lidando com a consciência. Essa parte é fabulosa, sim, mas ao mesmo tempo dolorosa, ver um personagem que aprendemos a amar (na primeira parte) e a depois odiar (na segunda e terceira partes) dizer seus sentimentos e responsabilidades diante das escolhas que fez. Pierrot perdeu tanto de sua inocência e caráter que ao final da obra só conseguimos ver um lastimável, solitário e desolado Pieter independente do que tenha ou venha a construir.


Como sempre, acho incrível como John Boyne constrói suas histórias em contextos tão trágicos e ao mesmo tempo faz com que o leitor além de se emocionar possa refletir sobre o que está lendo, sobre a pior "face" do homem.

Ao terminar a leitura de O Menino no Alto da Montanha fiquei inquieta, uma parte eufórica por ler algo tão bem escrito e outra parte triste, porque é uma história triste - não há nada de feliz em uma guerra - e é extremamente angustiante acompanharmos a transformação de uma criança com sua mente fraca/pura/inocente sendo corrompida por ideologias devastadoras e cruéis, transformando um bom coração em algo tão cheio de maldade a ponto de considerar aquele caminho aquela forma de ver a vida a correta, já que foi o que lhe ensinaram - um caminho trilhado por outros o qual foi "forçado" a percorrer.


Em suma, meu coração se despedaçou com essa leitura, novamente, Boyne, foi um escritor destruidor e ao mesmo tempo magnifico. Sem dúvida, Boyne, nasceu para escrever e continua no topo dos melhores escritores que já li. Sem dúvida alguma você, leitor, deveria dar uma chance a esse livro, certamente não haverá arrependimentos, no entanto, caso não o leia, está perdendo a oportunidade de ler algo bem escrito, com uma história fabulosa e envolvente.

Resenha: O Menino no Alto da Montanha - John Boyne

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dia de Folga: Um Conto de Natal, John Boyne, São Paulo: Seguinte, 2013, 20 pág.
Tradução: André Czamobai
GRÁTIS: Amazon

Saudações Leitores!
Já faz algum tempo que o conto Dia de Folga foi lançado no Brasil, escrito por  John Boyne,  um dos meus escritores favoritos, que também escreveu: O Menino do Pijama Listrado, O Garoto no Convés, O Palácio de Inverno, Noah Foge de Casa, TormentoFique Onde está e Então Corra, Uma História de Solidão, O Menino no Alto da Montanha.

Resenha: Dia de Folga - Um Conto de Natal - John Boyne

segunda-feira, 28 de maio de 2018

COMPRAR: Amazon

O Menino do Pijama Listrado foi uma releitura surpreendente e empolgante que me fez emocionar tanto quanto na primeira vez que o li

Saudações Leitores!

O Menino do Pijama Listrado escrito por John Boyne é uma releitura que fiz sem nem ter previsto, pois quando soube da continuação (Por Lugares Devastados) a comprei, mas queria relembrar o volume anterior que tinha lido há anos. John Boyne é um escritor irlandês que me empolga muito em todos os livros que já li dele, mas preciso ler os demais, pois é certeza que irei amar.

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne (resenha / releitura)

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Saudações Leitores!
Hoje posto a resenha de um livro que se tornou bastante especial para mim, não só no quesito enredo, mas a narrativa é cativante e envolve fatos históricos (gosto de livros assim), os personagens são tão reais que poderiam realmente ter existido e outro ponto é a diagramação do livro que é ótima e tem uma capa simples, mas demasiadamente linda. Quero agradecer a Companhia das Letras pelo envio deste livro para resenha. Sem mais delongas vamos conferir:


O Menino do Pijama Listrado, John Boyne, São Paulo: Companhia das Letras, 2007, 186 pág.
Traduzido por Augusto Pacheco Calil

Com o título original The Boy in the Striped Pyjamas foi publicado em 2006 e tornou-se um best-seller mundial, livro escrito pelo romancista irlandês John Boyne em dois dias e meio (como o próprio autor declarou), já foi adaptado aos cinemas sob o mesmo título da obra.
O livro traz com delicadeza a história de um menino de nove anos chamado Bruno que viveu em uma época da história da humanidade muito difícil, viveu nessa época sem ao menos saber o que se passava, pois sua pouca idade e sua inocência não o alertaram as tristes coisas que ocorriam e nem que seu pai era o comandante de um campo de concentração de judeus.
Bruno, sua irmã Gretel (de doze anos), sua mãe e seu pai viviam em Berlim, mas por causa do trabalho do pai eles vão morar na Polônia, num lugar chamado Haja-Vista, na verdade Auschwitz, um campo de concentração nazista.

"Quando fechava os olhos, tudo ao seu redor parecia simplesmente vazio e frio, como se ele estivesse no lugar mais solitário do mundo. No meio de lugar nenhum." (p.19)

Lá, como nunca tinha o que fazer e nem amigos com quem brincar Bruno fica entediado e decide explorar a redondeza e é assim que conhece Shmuel, um menino da mesma idade dele e que por ironia, ou coincidência, nasceram no mesmo dia e mês. Os dois se tornam amigos apesar de não poderem brincar, pois uma grande cerca separa os dois, o que Bruno não sabia era que do lado em que Shmuel ficava se tratava do campo de concentração comandado por seu pai, ficavam os judeus.

"Os olhos eram bem grandes, da cor de balas de caramelo; os brancos eram muito brancos, e, quando o menino olhou para Bruno, tudo o que este viu foi um par de enormes olhos tristes a encará-lo." (p.96)

John Boyne utiliza uma linguagem simples, com alguns recursos repetitivos agradáveis e engraçados para frisar a mensagem que quer repassar. Traz uma história fascinante que é capaz de tocar até os corações mais endurecidos e, sobretudo, O Menino do Pijama Listrado, nos faz refletir sobre o período histórico e sobre todos aqueles que morreram e sofreram naquela época.

“Você é meu melhor amigo Shmuel, disse ele. Meu melhor amigo para a vida toda.” (p.184)

Este livro também nos faz refletir sobre aquela velha frase clichê: não faça com os outros aquilo que você não quer que façam com você ou com quem você ama. Trágico, mas nem sempre seguimos esse preceito, por isso que nos deparamos com pessoas tão cruéis.
O Menino do Pijama Listrado me emocionou bastante, entretanto, por eu ter assistido ao filme primeiro já sabia o que aconteceria, a única surpresa para mim foi o final, pois são diferentes e, na realidade, gostei mais do final do filme do que do livro. Acredito que esperei algo mais do livro e, contudo, ele não me surpreendeu, mas me deixou encantada e maravilhada com a delicadeza com que o autor narrou uma história tão triste.
Há pessoas que não gostam de ler livros que falem de momentos históricos tão tristes, então para essas pessoas O Menino do Pijama Listrado não iria agradar, pois é triste saber que uma criança (que aqui representa milhares) sofreu tanto sem nem ao menos poder compreender o porquê. Mas para aquelas pessoas que gostam desse tipo de livro: real, dolorido e com final que a própria história da humanidade escreveu, não deixem de ler, pois iram amar. Boa Leitura!

Camila Márcia

Resenha: O Menino do Pijama Listrado - John Boyne

sábado, 29 de setembro de 2012

O Ladrão do Tempo, John Boyne, São Paulo: Companhia das Letras, 2014, 568 pág.
Tradução: Henrique de Breia e Szolnoky
Comprar: Amazon


Saudações Leitores!
O Ladrão do Tempo (The Thief of Time, 2000) é, cronologicamente, o romance de estreia do escritor irlandês John Boyne, mas foi publicado no Brasil apenas em 2014, após a publicação de outros livros que se tornaram bastante populares em nosso país. Aqui no blog temos resenha de vários livros do escritor AQUI.

Aqui vamos acompanhar a vida de Matthieu Zéla que tem mais de 250 anos e é o ladrão do tempo, a narrativa é contada por este próprio personagem que vai relatar fatos de sua infância, adolescência e alguns anos de vida adulta, além de contar também sobre seu tempo atual em 1999 quase beirando a terceira virada do século de sua vida.
"Acredito há muito tempo que a aparência é a mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser a prova viva da minha teoria."

Resenha: O Ladrão do Tempo - John Boyne

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Saudações Leitores!
Mais um mês começando e isso é maravilhoso!!! Resolvi aparecer com essa coluna novamente para sugerir leituras, sei que muita gente já sabe o que vai ler, mas tem aqueles que ainda não sabem e tem aqueles que podem olhar essas sugestões e arquivarem para as futuras leituras então espero que gostem e que leiam muito este mês de Dezembro.
Vou sugerir 3 livros que entraram para a minha lista de favoritos, ainda não consegui postar a resenha deles aqui no blog, mas deixo o link do skoob onde já postei resenha, então vocês podem dar aquela conferida, certo?!

Para quem gosta de romances e livros líricos, com a delicadeza e o sentimentalismo a transbordar as páginas Nosso Último Verão (Resenha AQUI), de Ann Brashares, é mais do que indicado. Um livro que não pode ser devorado, mas degustado. Adorei a forma como ele me fez sentir o que os personagens sentiam e é incrivel como eu quase podia visualizar o cenário em que a história se passa. Simplemente lindo!


Na vila de Waterby em Fire Island, os ritmos e rituais são sacrossantos: as cerimoniosas chegadas e partidas de barca, os jantares no iate clube com sua comida terrível, e as vistas de tirar o fôlego; o decreto tácito contra sapatos; e o desfile de gerações de crianças bronzeadas e cheias de areia, correndo, nadando, gritando e crescendo na praia.
Nosso Último Verão é a encantadora e emocionante história do triângulo de amizade praiana entre jovens adultos para quem o verão na vila de Waterby significavam tudo. Ao longo de toda sua vida, as irmãs Riley e Alice, agora em seus vinte anos, retornavam à modesta casa de praia de seus pais a cada verão.



Como pude demorar tanto para conhecer os livros de John Boyne? Sim, O Garoto no Convés (Resenha AQUI) é o segundo livro que li do autor [se não me engano, indiquei na coluna passada o best-seller dele: O Menino do Pijama Listrado] e me desarmou completamente, me rendi: sou fã de John. Esse livro tinha tudo para ser ruim: boa parte da história se passa em alto mar [que graça tem nisso?], isto é, fala de navegações, o que não é um assunto de meu interesse, mas... John conseguiu me cativar logo na primeira página e zazzzzz eu devorei o livro [que por sinal é grandão] com um prazer imenso. Por isso tenho que indicar esse fantástico livro: imperdível!

Neste livro, a história da expedição é narrada do ponto de vista de John Jacob Turnstile, um garoto de Porstmouth, sul da Inglaterra, que sofre abusos de toda sorte, inclusive sexuais, no orfanato e pratica pequenos furtos nas ruas da cidade. Detido pela polícia após roubar um relógio, é salvo pela própria vítima do roubo quando esta lhe faz uma proposta: em vez de ficar encarcerado, embarcaria no HMS Bounty para passar pelo menos dezoito meses como criado particular do respeitado capitão Bligh. Turnstile aceita a barganha, planejando fugir na primeira oportunidade. Mas a rígida disciplina da vida no mar e uma relação cada vez mais leal com o capitão transformarão sua vida para sempre. É pela voz desse adolescente insolente e sagaz, mas ao mesmo tempo frágil e ingênuo, que o leitor acompanhará uma viagem repleta de intrigas, tempestades instransponíveis, cenários exóticos e lições de lealdade, paixão e sobrevivência. 

Como já me apaixonei por John Boyne, soltei um livro dele e já me atraquei com Noah Foge de Casa (Resenha AQUI) e tal foi minha surpresa ao me deparar com uma história com as características dos contos de fadas e uma mensagem impressionante como as que encontramos nas fábulas. Envolvente, fabuloso: seres inanimados tem vida, animais falam e Noah, um garoto normal descobre dentro de si mesmo que deve aprender a enfrentar seus medos e não fugir deles. Lindo!

Noah tem oito anos e acha que a maneira mais fácil de lidar com seus problemas é não pensar neles. Quando se vê cara a cara com uma situação muito maior do que ele próprio, o menino simplesmente foge de casa, aventurando-se sozinho pela floresta desconhecida. Logo, Noah chega a uma loja mágica de brinquedos, com um dono bastante peculiar. Ele tem uma história para contar, uma história cheia de aventuras que termina com uma promessa quebrada, uma história que vai levar o fabricante de brinquedos a pensar sobre o seu passado e Noah a pensar sobre aquilo que deixou para trás. Em seu primeiro livro juvenil desde o best-seller O menino do pijama listrado, o escritor irlandês John Boyne cria um mundo que mistura contos de fadas com os problemas mais cotidianos de um garoto comum. Esta fábula leve e inteligente prende os leitores presos até o final com dois grandes mistérios: por que Noah fugiu de casa e quem é o fabricante de brinquedos?

Espero que aproveitem as dicas e, contem-me: O que estão lendo? O que pretentem ler nesse mês de Dezembro?

Camila Márcia

Indicações 12#

domingo, 2 de dezembro de 2012

Saudações Leitores!
Que tal  espreitarem os últimos lançamentos da Companhia das Letras, Seguinte e Paralela? Foram diversos lançamentos e, certamente, tem para todos os gostos. Tem livro do tão aclamado John Boyne e continuação da série Infinity Ring, confira abaixo as sinopses:

Milagre em Joaseiro, de Ralph Della Cava (Tradução de Maria Yedda Linhares)
Este clássico ensaio do brasilianista Ralph Della Cava sobre o padre Cícero Romão Batista (1844-1934) e a cidade de Joaseiro (atual Juazeiro do Norte) é um dos trabalhos historiográficos e de ciências sociais mais influentes das últimas décadas no país. Amparado em documentação inédita na época, Della Cava mergulha na história e na cultura do Nordeste brasileiro entre o século XIX e o XX para compor um extraordinário retrato do “Patriarca do Cariri” e de um pretenso milagre, que suscitou em torno do devoto sacerdote um movimento religioso popular que repercute até os dias de hoje. Na medida em que ele e os fiéis defenderam o milagre, padre Cícero entrou em acirrado conflito com a hierarquia da Igreja católica, que o privou das ordens. Na busca de sua restauração, arvorou-se, quase por acaso, em um dos mais controvertidos políticos do Nordeste. O livro, publicado originalmente nos Estados Unidos em 1970, desvela as raízes socioeconômicas e políticas do movimento popular de Joaseiro e argumenta que sua história é parte e parcela da própria ordem social nacional.

Schmidt recua, de Louis Begley (Tradução de Rubens Figuereido)
O advogado Albert Schmidt usufrui da confortável aposentadoria enquanto trabalha para uma fundação humanitária e transita pelo mundo exclusivo dos endinheirados americanos. Não está livre, no entanto, de relacionamentos conflitantes ao chegar à terceira idade. A ex-namorada Carrie, décadas mais jovem, está grávida de um bebê que pode ser dele. Charlotte, sua única filha, ensaia uma reaproximação que resulta em um conflito ainda maior com o pai. E, por fim, Schmidt se apaixona por Alice Verplanck, viúva de um antigo colega. O mesmo Schmidt que protagonizou dois romances anteriores de Louis Begley percorre neste “terceiro ato” um período de mais de uma década, em que sua história de amor com Alice se desenrola entremeada a confusões familiares. Tentando resolver uma equação que envolve afetos, antigos preconceitos e casos do passado, ele busca afastar a solidão da velhice.

Prosa, de Elizabeth Bishop (Tradução de Paulo Henriques Britto)
Elizabeth Bishiop sempre foi celebrada como grande poeta, mas sua prosa não é menos extraordinária. Este volume reúne boa parte de sua produção publicada em vida ou postumamente, entre contos, memórias, artigos, resenhas e cartas. Estão aqui os textos de Esforços do afeto e outras histórias, mas também alguns inéditos sobre o Brasil e a correspondência da escitora com a crítica Anne Stevenson. Além de um deleite literário — com uma ficção que beira o memorialismo e memórias e ensaios que bem poderiam ser ficções –, este é um livro indispensável para se conhecer as fontes concretas da poesia de Bishop.

O ladrão do tempo, de John Boyne (Tradução de Henrique B. Szolnoky)
Matthieu Zéla parou de envelhecer no final do século XVIII, quando se aproximava da meia-idade. Duzentos anos depois, ele rememora as muitas vidas que teve desde que fugiu da França para a Inglaterra, após ter presenciado o assassinato brutal de sua mãe. Seus companheiros na empreitada foram o irmão mais novo, Tomas, e Dominique Sauvet, seu único amor verdadeiro. Mas Matthieu sobreviveu aos dois, e desde então não parou de sobreviver a todos. Foi soldado, engenheiro, cineasta, investidor, executivo de televisão e amante de muitas mulheres. Em seu romance de estreia, John Boyne construiu uma trama maravilhosamente articulada, que nos leva a visitar os grandes eventos que marcaram o mundo nos últimos dois séculos pelos olhos de um personagem extraordinário.

Lionel Asbo, de Martin Amis (Tradução de Rubens Figuereido)
Lionel Asbo é um jovem arruaceiro de um subúrbio londrino. Vive com o sobrinho adolescente Desmond Pepperdine e dois pit bulls, Joe e Jeff, que ele considera “ferramentas de trabalho”. Ao ganhar 140 milhões de libras na loteria, Lionel Asbo tem a vida virada ao avesso. Catapultado à fama, à fortuna e às páginas dos tabloides ingleses, o novo Lionel promete reorganizar as relações familiares e sociais dos Pepperdine. A um só tempo hilariante, sensível e dramático, Lionel Asbo é uma fábula contemporânea sobre quatro gerações de uma família problemática, inesperadamente agraciada pela fortuna.

Os mundos de Teresa, de Marcelo Romagnoli (Ilustrações de Carlo Giovanni)
Teresa acabou de fazer seis anos e agora tem uma nova missão: descobrir o mundo. Mas, para desvendar tudo o que está à sua volta — e também aquilo que está mais longe –, Teresa não quer apenas saber. O que interessa, para ela, é ser. De verdade. Então ela decide se transformar em menino e fazer tudo o que um menino faz. Depois, quer ser cachorro, e então planta, e pedra, e coisa… Tudo muito divertido porque, desde sempre, ser criança é a melhor descoberta que existe.

As barbas do imperador — D. Pedro II, a história de um monarca em quadrinhos, de Lilia Moritz Schwarcz e Spacca
Misto de ensaio interpretativo e biografia de d. Pedro II, As barbas do imperador, de Lilia Moritz Schwarcz, foi um marco na historiografia brasileira, apresentando uma visão nova e reveladora de nosso passado. Nesta edição em quadrinhos, Schwarcz volta à parceria com o premiado ilustrador Spacca, na dobradinha que já rendeu o best-seller D. João Carioca. Aqui, eles conduzem o leitor a um verdadeiro passeio pela história do Brasil, transpondo a linguagem do ensaio e da biografia para o universo das HQs de forma vibrante e esclarecedora.

Editora Seguinte

O alçapão (Infinity Ring, vol.3), de Lisa McMann (Tradução de Alexandre Boide)
Em mais uma viagem com o Anel do Infinito, os três jovens viajantes do tempo mal voltam para os Estados Unidos e já caem em uma armadilha — Riq é confundido com um escravo e perde sua liberdade. Tentando desvendar as pistas deixadas pelos Guardiões da História, Dak e Sera precisam ajudar o amigo e descobrir como evitar que a SQ acabe com a última esperança de fuga de muitos escravos do país. Riq, por sua vez, não está tão preocupado assim com a missão. Ao longo da jornada para se libertar, ele conhece um garotinho muito importante — não para a história do planeta, mas para a história do próprio Riq. Agora ele correrá todos os riscos para salvar a vida desse menino, mesmo que o preço a ser pago seja alto demais.

Editora Paralela

Quando estou com você, de Beth Kerry (Tradução de Flávia Yacubian)
Elise sempre foi linda, impulsiva e incontrolável. Foi exatamente isso que Lucien reencontrou enquanto tentava seguir uma nova vida. Mesmo decidido a afastar Elise e o passado que ela representa, Lucien logo percebe que sua tarefa não será fácil. Além de ser uma tentação, Elise não desiste facilmente, o que obriga Lucien a tomar uma decisão: permite que ela fique, mas de acordo com as regras dele. Caso queira ficar por perto, ela terá que se submeter a ele sexualmente. Mas as coisas não saem exatamente como planejado. A impulsividade de Elise e os segredos de Lucien colocarão tudo em risco ou permitirão que eles se entendam?

Lançamento: O Ladrão do Tempo... e outros

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Saudações Leitores!
Entre os lançamento de novembro pela Companhia das Letras, temos O Pacifista, do conhecido autor de O Menino do Pijama Listrado: John Boyne e que acredito que não preciso nem dizer que já é um dos lançamentos mais aguardados por mim [mesmo eu achando essa capa tão feinha], John é um daqueles autores que sempre me surpreendem, isso me fascina!
Uma Garrafa no Mar de Gaza, também é um dos lançamentos do mês, com um detalhe todo especial, pois em 2013 estréia a adaptação cinematográfica desse livro e, devo admitir, que ele também me chamou atenção, sou fã de romances com um enredo histórico, drama e que se não fosse ficção poderia ser real. :-) Boa pedida para mim... Mais dois livros para minha insustentável lista de livros desejados. Quando vou possuí-los é uma outra história!kk

O pacifista, de John Boyne
Inglaterra, setembro de 1919. Tristan Sadler, vinte e um anos, toma o trem de Londres a Norwich para entregar algumas cartas à irmã mais velha de William Bancroft, soldado com quem combateu na Grande Guerra. Mas as cartas não são o verdadeiro motivo da viagem de Tristan. Ele já não suporta o peso de um segredo que carrega no fundo de sua alma, e está desesperado para se livrar desse fardo, revelando tudo a Marian Bancroft. Resta saber se o antigo combatente terá coragem para tanto. Enquanto reconta os detalhes sombrios de uma guerra que para ele perdeu o sentido, Tristan fala também de sua amizade com Will, desde o campo de treinamento em Aldershot, onde se encontraram pela primeira vez, até o período que passaram juntos nas trincheiras do norte da França. O leitor pode testemunhar o relato de uma relação intensa e complicada, que proporcionou alegrias e descobertas, mas também foi motivo de muita dor e desespero.

Uma garrafa no mar de Gaza, de Valérie Zenatti 
Um homem-bomba se explodiu dentro de um café em Jerusalém. Seis corpos foram encontrados. Uma garota, que se casaria naquele dia, morreu junto com o pai "algumas horas antes de vestir seu lindo vestido branco". E Tal não consegue parar de pensar em tudo isso.
Tal é uma israelense que, como toda garota de dezessete anos, vive suas primeiras experiências - o primeiro grande amor, as primeiras escolhas profissionais e também o primeiro atentado. Depois de vivenciar esse momento trágico, ela escreve uma carta a um palestino imaginário, coloca em uma garrafa e pede ao irmão, que presta o serviço militar perto de Gaza, para lançá-la ao mar. Algumas semanas depois, recebe a resposta de um certo "Gazaman"...
O filme "Uma garrafa no mar de Gaza", baseado no livro, estreia em março de 2013!

Lançamento: O Pacifista... e outros

sábado, 17 de novembro de 2012

Instagram