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Onde Está Agatha Christie? é um audiolivro tão instigante e um grande homenagem à dama do crime

Saudações, Leitores!

Ia pegar a estrada e resolvi pegar um audiobook na Audible para me acompanhar nessa trajetória e hoje trago para vocês a resenha sobre o instigante audiolivro Onde Está Agatha Christie? - Os onze dias de desaparecimento da dama do crime, produzido por Gli Ascoltabili. Este audiolivro é uma verdadeira experiência para os fãs da Rainha do Crime, trazendo um misto de mistério, história e imersão sonora que é difícil de resistir.

Onde Está Agatha Christie? - Os onze dias de desaparecimento da dama do crime - Gli Ascoltabili (resenha)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Saudações Leitores!
Eu já tinha esse livro há um tempinho, na verdade tenho alguns livros que não li por dar preferencia aos livros de parceria, mas agora vou mudar o esquema de leitura, vou entremear a leitura de parcerias e de livros que compro para que assim eu possa ler tudo que tenho para ler. 
Bem, eu sou fã da Agatha Christie há muito tempo, já li vários livros dela e tenho vários para ler (o objetivo é ler todos, algum dia), mas este foi o primeiro livro que li com a personagem Jane Marple e apesar de ela não ser o Poirot, que é meu detetive favorito na literatura, ela é super simpática e muito esperta e isso me deixou encantada. A história fluiu bem e Agatha Christie arrasa na investigação de mais esse assassinato, novamente ela me enganou, pois eu jamais desconfiei que o assassino fosse quem fosse: explêndido!


Testemunha Ocular do Crime, Agatha Christie, Porto Alegre, RS: L&PM Pocket, 2010, 256 pág. (tradução de Henrique Guerra)

Conhecida como Dama do Crime, Agatha Christie, nascida em 1890, tornou-se mundialmente famosa por seus romances policiais, contudo Agatha também é autora de romances não-policiais, peças teatrais e poemas, seus personagens mais famosos são Mr. Poirot e Miss Marple. Em 1957, foi publicado “4.50 from Paddington” no Brasil: Testemunha Ocular do Crime e trata-se de uma história protagonizada pela detetive amadora Miss Jane Marple.
No início do livro somos apresentados a Sra. Elspeth McGillicuddy que após as compras natalinas entra em um trem para visitar sua amiga Miss Marple e quando o trem em que a Sra. McGillicuddy viajava diminui a velocidade e outro trem acelera, de sua janela ela acaba presenciando um homem estrangulando uma mulher. Como uma boa cidadã, a Sra. McGillicuddy informa a policia acerca do que viu, contudo ninguém acredita, pois nenhum corpo foi encontrado. Não obstante, Miss Marple, obstinada, acredita piamente na amiga Elspeth e decide procurar o corpo com a ajuda de Lucy Eyelesharrow.
De fato Lucy consegue encontrar o corpo de uma mulher em um sarcófago na casa da família Crackenthorpe, em Rutherford Hall. A família Crackenthorpe é uma família rica e como todos os ricos têm suas excentricidades. O Sr. Crackenthorpe, um velho ranzinza e avarento, e seus filhos: Emma, Alfred, Cedric e Harold,  apresentam personalidades muito peculiares. De inicio o inspetor Bacon não desconfia que a família tenha algo haver com a morte da mulher desconhecida, mas por se tratar possivelmente de uma estrangeira a Scotland Yard entra em cena com o inspetor Dermot Craddock que, por sinal, é amigo de Miss Marple.
Pistas reais e falsas, omissões em depoimentos, fatos estranhos, investigações abrangendo várias hipóteses são lançadas no livro e o leitor é guiado por um intrincado e misterioso labirinto de pistas. O que de início pareceu uma morte desvinculada da família Crackenthorpe, toma contornos familiares, principalmente quando percebemos a ganancia e o desejo dos filhos de que o velho Sr. Crackenthorpe morresse para que pudessem se apropriar da herança.  E como a própria Miss Marple afirma que uma morte sempre tende a gerar outras, outras mortes surgem dentro da própria família o que torna o quebra-cabeça, para descobrir o assassino, mais intrincado e emocionante.
Novamente A. Christie desenvolve personagens complexos, e trilha diversos caminhos para a investigação, não perde o foco e faz com que o leitor, instigado, dê um de detetive e tente, desesperadamente, descobrir o assassino. A linguagem e a esperteza de Agatha Christie conseguem envolver o leitor do começo ao fim do livro.
Ninguém sabe matar tão bem seus personagens como Agatha Christie e ninguém sabe encontrar um sentido para a morte de forma tão plausível como ela. O livro é envolvente e encantador, acredito que nem todos os leitores conseguem descobrir o assassino, mas em momento algum Miss Marple deixa a desejar, principalmente para aqueles leitores que são fãs de Poirot, não há frustração, apesar de que com Poirot a investigação se torna mais emocionante, pois ele vai atrás das provas, já Miss Marple segue outra linha investigativa.
Testemunha Ocular do Crime, é super indicado para todos que apreciam um romance policial, para os fãs da Dama do Crime, para quem gosta de bancar o detetive e para todos que gostam da personagem Miss Marple. Boa Leitura!

Camila Márcia

Resenha: Testemunha Ocular do Crime - Agatha Christie

quarta-feira, 16 de maio de 2012


A Mansão Hollow, Agatha Christie, Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016, 256 págs.
Tradução: Vânia de Almeida Salek
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Saudações Leitores!
A Mansão Hollow (The Hollow, 1946) de Agatha Christie, é mais um romance policial que traz o famosos detetive Hercule Poirot, inclusive esta leitura faz parte do #PJLendoAgathaChristie2020 que estou fazendo lá no Canal do Youtube, portanto, quem quiser já pode conferir a resenha em vídeo.

Tem algo que me aconteceu e é bem interessante e particular a respeito desse livro, quando peguei o volume e comecei a ler imaginei que nunca tivesse lido, porém, quando fui fazer a marcação de "lendo" no Skoob, descobri que já o li, entretanto, mesmo com a sensação de déjà-vu durante a leitura eu não lembrei de nada.

Resenha: A Mansão Hollow - Agatha Christie

sexta-feira, 17 de abril de 2020


Os Trabalhos de Hércules. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016, 288 págs.
Tradução: Bárbara Heliodora
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Saudações Leitores!
Os Trabalhos de Hércules (The Labors of Hercules, 1947), escrito por Agatha Christie, é mais um livro que li para o #PJLendoAgathaChristie2020 e se trata de um dos livros de contos da Dama do Crime, que traz casos do detetive Hercule Poirot, inclusive, já saiu vídeo-resenha no canal sobre esse livro.

Resenha: Os Trabalhos de Hércules - Agatha Christie

terça-feira, 26 de maio de 2020

Um Pressentimento Funesto. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2017, 256 págs.
Tradução: Milton Persson
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Saudações Leitores!

Um Pressentimento Funesto (By the Pricking of My Thumbs, 1968), da escritora Agatha Christie, trata-se de mais um volume que li para o #PJLendoAgathaChristie2020, um dos projetos literários mais audaciosos que já inventei na minha vida, afinal, ler dois livros da "Dama do Crime" por mês não é moleza, mas também é uma grande aventura. 

Como se trata de um livro do projeto que estou realizando no canal (e aqui também, claro) já temos bate-papo em vídeo no Youtube e ficarei muito feliz se vocês conferirem, ok?

Um Pressentimento Funesto é um livro que li pela primeira vez neste projeto e que é protagonizado pelo casal de "detetives/investigadores" mais amados de Agatha Christie: Tommy e Tuppence, que aparecem em cinco das obras da autora: O Inimigo Secreto (1922) - que já li há muitos anos atrás; Sócios no Crime (1929); M ou N? (1941);  Um Pressentimento Funesto (1968) e Portal do Destino (1973).

Resenha: Um Pressentimento Funesto - Agatha Christie

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A Casa Torta. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil. 2017. 207 págs.
Tradução: Carmen Ballot
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Saudações Leitores!
A Casa Torta (Crooked House, 1949) de Agatha Christie é mais um livro que leio dentro do #PJLendoAgathaChristie2020 de modo que já tem bate-papo em vídeo no canal sobre o volume e eu ficaria bem feliz se conferissem.

Antes de iniciar meu veredito sobre A Casa Torta preciso dizer que essa minha experiência se trata de uma releitura e, ao contrário de outras releituras que já fiz de Agatha Christie, esse livro foi tão marcante quando o li que nunca esqueci a resolução do caso, o que quer dizer que já sabia quem era o assassino dessa história, no entanto, não deixei de me surpreender com vários detalhes que havia esquecido.

Resenha: A Casa Torta - Agatha Christie

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Morte no Nilo, Agatha Christie, Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 256 pág,
Tradução: Newton Goldman
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Saudações Leitores!
Morte no Nilo (Death on the Nile, 1937), de Agatha Christie, é um dos romances policiais mais aclamados da inglesa e famosa Dama do Crime e foi uma experiência de leitura tão incrível que vou me esforçar bastante para colocar em palavras.

O pior do nosso trabalho é que as pessoas não dizem toda a verdade pelas razões mais infantis.

De qualquer forma, se você preferir conhecer minha opinião através de vídeo eis AQUI, porque esse foi o primeiro volume lido para o #PJLendoAgathaChristie2020 e fiquei super empolgada com essa leitura.

Resenha: Morte no Nilo - Agatha Christie

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020



Os Crimes ABC, Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016, 258 págs.
Tradução: Rocha Filho
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Saudações Leitores!
Os Crimes ABC (The ABC Murders, 1936), de Agatha Christie é um livro que traz mais um caso de Hercule Poirot, esse detetive belga que já estamos familiarizados. É a primeira vez que leio esse livro da Dama do Crime e fiz isso para o #PJLendoAgathaChristie2020 que estou realizando lá no canal, então, fiquem curiosos e vão lá conferir o vídeo-resenha desse livro.

É interessante ressaltar que Os Crimes ABC é um dos livros de Agatha Christie mais populares, porém apesar disso há uma boa parcela de leitores que amam o livro e outros que não gostam tanto assim e, minha experiência com o volume ficou no meio termo. Em outras palavras: Gostei bastante, mas tenho ressalvas, que vou explicar melhor nas linhas abaixo.

Resenha: Os Crimes ABC - de Agatha Christie

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Assassinato no Expresso do Oriente, Agatha Christie, Rio de Janeiro: HarperCollins, 2017, 200 págs.
Tradução: Archibaldo Figueira
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Saudações Leitores!
Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express, 1934) é um dos romances policiais da famosa escritora inglesa Agatha Christie mais conhecidos não só por conta do livro, mas também porque ao longo dos anos tem recebido várias adaptações e/ou referências.

Este foi o terceiro livro da Agatha Christie que li no ano e, consequentemente, o terceiro que leio para o #PJLendoAgathaChristie2020 que estou realizando lá no Canal do Youtube, então já temos resenha desse livro em vídeo por lá (CONFIRA AQUI!).

Resenha: Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Cai o Pano. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 208 págs.
Tradução: Clarice Lispector

Saudações Leitores!

Cai o Pano (Curtain, 1975) de Agatha Christie é o último livro publicado pela autora em vida e também o último livro com eu mais icônico personagem e detetive Hercule Poirot, porém, ao contrário do que possa parecer este livro não foi escrito antes ou em 1975 (ano de sua publicação), o manuscrito foi escrito no início da Segunda Guerra Mundial e ficou por todos os anos seguintes guardados em um cofre de banco.

É interessante mencionar isso, porque a escritora já tinha em mente que queria que este fosse um de seus últimos livros e como sua idade já estava avançada e ela percebia que não conseguiria mais escrever, resolveu publicar Cai o Pano, no ano seguinte (em janeiro de 1976) a escritora faleceu.

Nesse ínterim, vale ressaltar que por ser o livro onde Hercule Poirot aparece pela última vez, este também deve ser um dos últimos livros lidos pelos fãs do detetive belga, pois além de trazer alguns spoillers de livros anteriores traz um desfecho para a carreira de Poirot e sua parceria com o capitão Hastings. 

Aliás, vale ressaltar também que como essa leitura fez parte do #PJLendoAgathaChristie2020  já tem resenha em vídeo no canal, confiram!


Essa é a segunda vez que leio esse livro e na primeira leitura eu não sabia que seria melhor lê-lo depois de ler todas as obras com Poirot, então foi uma leitura super marcante e impactante, já nessa minha releitura eu já estava preparada para o que viria, porém muitas coisas foram surpresa já que tinha esquecido de vários detalhes.

Nesse volume iremos acompanhar Poirot já bem idoso e dependente de uma cadeira de rodas e de seu empregado para quase tudo, pois está sofrendo com sua doença que o impossibilita de andar e com o coração fragilizado, no entanto, seus problemas físicos não impedem que sua massa cinzenta esteja 100% e, quando se depara com um novo caso que o faz voltar para a Mansão Styles - palco de seu primeiro caso quando chegou à Inglaterra como refugiado - não hesita em chamar o capitão Hastings para ajudá-lo na resolução.

Confesso que o caso não é um dos mais interessantes, inclusive Cai o Pano não chega a ser um dos melhores livros de Agatha Christie, mas mesmo assim é surpreendente ver as pistas tão bem camufladas, ver Agatha nos conduzindo por um caminho e por outro a fim de montar a resolução surpreendente que ocorre no volume.

Sobre a resolução de Cai o Pano só posso dizer uma coisa: jamais esperaria algo assim e isso torna o volume extremamente marcante, do tipo de se ler uma vez e lembrar para sempre, mesmo que os detalhes se percam.


No entanto, mesmo gostando do volume, mesmo amando a escrita de Agatha Christie, o volume tem vários pontos que não me convenceram e que me deixaram frustrada por falta de explicação, por Agatha não ter percebido quão raso estava algumas explicações.

Não vou me aprofundar muito para não dar spoiller aqui, mas alguns exemplos de pontos que não me convenceram foram: Poirot saber quem era o "assassino", conhecido no livro por X e não contar para o capitão Hastings, tudo bem que a justificativa dele é boa, mas não faz sentido ele procurar Hastings para ajudá-lo quando poderia ter se dirigido para a própria polícia que atuaria mais discreta que Hastings, já que o capitão é altamente transparente.

Outra coisa que não me convenceu foi a forma como Poirot ficou na pista de X, como ele começou a investigar de forma autônoma essa pessoa e suspeitar dela? Quais os motivos que o levaram a esse X, a essas matérias de jornal e toda essa investigação em si?

De qualquer maneira, posso afirmar que Cai o Pano mesmo tendo seus "pontos" soltos, ainda é uma ótima leitura para fãs da rainha do crime e detetive Poirot, além disso, trata-se de uma leitura bastante rápida e envolvente como Agatha Christie costuma fazer em suas obras.

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Resenha: Cai o Pano - Agatha Christie

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Saudações Leitores! 
Hoje disponibilizando a resenha que fiz de "O Misterioso Caso de Styles" escrito por Agatha Christie que, detalhe, é uma das minhas escritoras favoritas.  Gosto muito e já aproveito para indicá-los a leitura deste livro ou mesmo de qualquer outro da Agatha, pois seus livros são sempre muito bons - passem numa livraria ou numa biblioteca, não percam a oportunidade de conhecer os livros da Dama do Crime! Espero que gostem da resenha.


O Misterioso Caso de Styles, Agatha Christie, Rio de Janeiro: BestBolso, 2008, 235 pág.
  
     Lançado inicialmente em 1920 sob o título “The Mysterious Affair at Styles”, trata-se de um romance policial da escritora inglesa Agatha Christie. Com mais de oitenta livros publicados, entre eles “Treze à Mesa”, “Os Crimes ABC” e “Assassinato no Expresso do Oriente”, a autora ficou conhecida por seus romances policiais e por criar personagens exóticos como o detetive Hercule Poirot, Miss Marple entre outros. Suas obras já foram traduzidas para quase todas as línguas e algumas já viraram produções cinematográficas. Nasceu em 1890 em Devonshire (Inglaterra) e faleceu em 1976.
     “O Misterioso Caso de Styles” é o primeiro romance policial da escritora assim sendo, relata a primeira aventura com o detetive belga Hercule Poirot. O livro narra a morte da rica proprietária da mansão Styles, a Sra. Inglethorp, a qual é encontrada morta em sua cama, supostamente acometida de um ataque cardíaco, entretanto é levantada a hipótese de que ela foi vítima de um assassinato: morte por envenenamento e, assim, são  encontradas algumas evidencias de que essa hipótese é verídica, mas quem é o  assassino? “A falecida não tivera a capacidade de merecer o amor das pessoas que a cercavam. Sua morte era um choque, a causa de uma terrível aflição. Mas não seria lamentada com paixão” (p.45). Eis que entra em cena o famoso detetive belga Poirot que tenta destrinchar este mistério.
     Todo o conjunto desta obra – capítulos, descrições e diálogos – encontram-se em harmonia a fim de promover grandes expectativas e um ar de mistério. O leitor fica imerso nas palavras e nas pistas na esperança de poder descobrir quem é o assassino da Sra. Inglethorp. O livro não deixa de surpreender no seu desfecho.
     Um ponto imprescindível nas obras de Christie é que ela fornece pistas para que o leitor possa, a sua maneira, tentar descobrir e avançar nas investigações como se estivesse presente diante daqueles fatos. Christie mostra paulatinamente que por trás de um assassinato há múltiplas formas do assassino tentar se esconder, mas há uma forma de se chegar ao assassino: metodicamente, associando os fatos com precisão. Em outras palavras, há muitas formas de colocar a culpa em alguém forjando provas e criando álibis, porém há apenas uma única forma de descobrir o culpado: encontrando a verdade.
     Em suma, Agatha Christie encadeia este romance policialesco de uma maneira tão singular que cativa qualquer tipo de leitor. É uma leitura clara, coerente e prazerosa tanto para jovens quanto para adultos!
 
Camila Márcia

Resenha: O Misterioso Caso de Styles - Agatha Christie

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um Corpo na Biblioteca, Agatha Christie, Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 184 pág.
Tradução: Edilson Alkimin Cunha
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Saudações Leitores!
Um Corpo na Biblioteca (The Body in the Library, 1942) de Agatha Christie é um romance policial, onde temos como personagem principal a "detetive" amadora Miss Marple, que é bastante conhecida por quem é fã dos livros de Agatha Christie.

Antes de iniciar meus comentários sobre o que realmente achei de Um Corpo na Biblioteca preciso mencionar que esse foi o segundo livro que li para o #PJLendoAgathaChristie2020 que criei lá no Canal do Youtube e, portanto, já tem resenha em Vídeo AQUI.

A natureza humana é sempre a mesma em toda parte.

Resenha: Um Corpo na Biblioteca - Agatha Christie

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

M ou N?, Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016, 194 págs.
Tradução: Newton Goldman
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Saudações Leitores!
M ou N? (M or N?, 1941) de Agatha Christie é um de seus romances policiais que trazem personagens que são bastante conhecidos de seus leitores: Tommy e Tuppence, tendo em vista que parecem em 5 livros escritos pela Dama do Crime.

Aliás, quero deixar registrado que este é mais um livro que leio para o #PJLendoAgathaChristie2020, de modo que já tem bate-papo sobre o volume lá no canal e espero que possam ir conferir!

Resenha: M ou N? - Agatha Christie

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

O Natal de Poirot. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016, 227 págs.
Tradução: Vânia de Almeida Salek
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Saudações Leitores!
O Natal de Poirot (Hercule Poirot's Christmas, 1939) é, provavelmente, um dos livros mais famosos de Agatha Christie, e para mim, trata-se de uma releitura que fiz dentro do #PJLendoAgathaChristie2020 o que quer dizer que, quando você estiver lendo esse veredito, já terá saído o bate-papo dele no canal, então por favor, confiram!

Se não me engano, esta é a terceira vez que leio O Natal de Poirot, além do mais, esse foi o livro que me apresentou Agatha Christie, ou seja, foi o primeiro livro dela que li na minha vida, numa edição antiga que tinha na biblioteca da escola.

Resenha: O Natal de Poirot - Agatha Christie

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

A Extravagância do Morto. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 216 págs.
Tradução: Sônia Coutinho
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Saudações Leitores!

A Extravagância do Morto (Dead man's Folly, 1956) de Agatha Christie, foi mais um livro que li no #PJLendoAgathaChristie2020, inclusive já em vídeo-resenha no canal. Nessa trama vamos acompanhar mais um caso de Hercule Poirot em "parceria" com a escritora Ariadne Oliver (que também apareceu em Os Elefantes Não Esquecem que também lemos no projeto).

Sem dúvida adoro quando Poirot e a sra. Oliver se unem, porém, devo admitir, que esse nesse volume Ariadne Oliver ficou bem por trás das cenas, além disso, quando fui cadastrar a leitura descobri que essa é na verdade uma releitura do volume, porém, eu não me recordava de completamente nada do enredo. Falando em enredo, deixem-me situá-los a respeito.

Em A Extravagância do Morto temos a famosa escritora Ariadne Oliver convocando com urgência Poirot para se fazer presente na Mansão Nasse, no condado de Devon, pois a escritora foi convidada para planejar uma brincadeira de "caça ao assassino", parecida com a brincadeira de "caça ao tesouro" - com pistas e pontos escondidos - para uma festa na comunidade.


No entanto, enquanto a sra. Oliver planeja a brincadeira, sente que no grupo que está hospedado na mansão há um clima estranho e a atmosfera é um pouco obscura, de modo que a escritora convoca Poirot justamente por achar que querem se aproveitar da brincadeira de "caça ao assassino" para cometerem um crime de verdade.

Assim, Poirot, atua em sigilo para tentar descobrir quem é o criminoso antes que o crime aconteça, no entanto, descobrir isso não é tão simples, afinal é sempre mais fácil descobrir um assassino após o acontecimento fatal (já que ele deixa suas marcas) do que descobrir algo para evitar que um crime aconteça.

Naturalmente eu gosto bastante das leituras de Agatha Christie, então só tenho elogios para com esse livro, só o que eu queria ter visto mais era a sra. Oliver tendo um papel mais ativo, em contrapartida Poirot está em ótima forma com seu olhar observador e sua análise comportamental. 


Mesmo tendo gostado muito do livro, o próprio título da obra já é um reflexo do que podemos esperar para uma solução, no entanto, mesmo já suspeitando disso eu não conseguia ver onde a extravagância iria se encaixar.

Outro ponto que também quero destacar é que depois de um ano de #PJLendoAgathaChristie e já na reta final,  senti-me cansada e resolvi ler A Extravagância do Morto de maneira mais leve, sem tentar seguir descobrir pistas e nem quem era o assassino, apenas pelo entretenimento e a diversão que as narrativas de Agatha Christie sempre me proporcionam. 

Desse modo, mesmo tendo optado por fazer a leitura de A Extravagância do Morto dessa forma, foi extremamente prazeroso e divertido acompanhar o raciocínio de Agatha e a atuação de Poirot no caso. Sei que este será um livro que voltarei a reler daqui a algum tempo.

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Resenha: A Extravagância do Morto - Agatha Christie

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Convite para um Homicídio, Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016, 264 págs.
Tradução: Maria Isabel Garcia
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Saudações Leitores!
Convite para um Homicídio (A Murder Is Announced, 1950), da famosa dama do crime Agatha Christie, é mais um romance policial que traz ali nos bastidores da investigação a querida Miss Marple.

Este é também, mais um livro do #PJLendoAgathaChristie que estou fazendo lá no canal e, por isso, já tem bate-papo desse volume lá, confira!

Resenha: Convite para um Homicídio - Agatha Christie

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Saudações Leitores!
Estou super atrasada com as postagens das resenhas, E Não Sobrou Nenhum foi um livro que li em novembro de 2015 e só estou postando a resenha agora, mas espero que gostem, acho que é um bom livro para ser postado como primeira resenha do ano.


E não Sobrou Nenhum, Agatha Christie, São Paulo: Globo, 2011, 400 pág.
Traduzido por Renato Marques

And Then There Were None (1939) da escritora inglesa Agatha Christie, mais conhecida como Dama do Crime ou Rainha do Crime, cujo título original era O Caso dos Dez Negrinhos, foi reintitulado, porque o antigo nome tinha uma conotação um pouco preconceituosa.
Acredito que esse é um dos livros mais conhecidos da escritora, além do mais ele é considerado uma de suas melhores produções literárias, após a leitura – e até mesmo durante – consegui entender os motivos.
Nessa história temos um grupo de dez pessoas bem diversificadas que foram convidadas a passar uns dias na Ilha do Soldado: Emily Brent, Phillip Lombard, Vera Claythorne, Mr. Blore, Anthony Marston, Dr. Aemstrong, General Macarthur, Juiz Wargrave e o casal Mr. e Mrs. Rogers. Desde o convite que esses personagens receberam se implantou uma aura de mistério e curiosidade, tamanha que todos aceitaram o convite.
É a partir da chegada de todos os personagens na ilha que começa uma sucessão de fatos estranhos e mortes inexplicáveis que fazem uns voltarem-se contra os outros e suspeitarem automaticamente de alguém.
Todo o desenrolar das mortes e a ‘solução’ do caso é imensamente instigante e eletrizante, porque aqui, o mistério não é como vai acontecer a morte – há um poema que diz exatamente a forma de todas as mortes – mas, o mistério é: quem será o próximo a morrer?
Em E não Sobrou Nenhum é imensamente interessante a forma como Agatha Christie elaborou sua narrativa e a criatividade que surpreende o leitor, eu ainda não tinha lido nenhum livro da escritora similar a essa história, para mim foi inusitada, envolvente e completamente diferente. Eu me surpreendi e amei cada página.
Em resumo, só tenho que afirmar que Agatha Christie é a melhor escritora de romances policiais que conheço e é atemporal, é fantástico, mesmo para um livro publicado em 1939 ele faz uma analise incrível do comportamento humano e das ações de uma pessoa patologicamente desequilibrada.

Resenha: E Não Sobrou Nenhum - Agatha Christie

sábado, 2 de janeiro de 2016

Poirot Perde uma Cliente. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2017, 256 págs.
Tradução: Archibaldo Figueira
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Saudações Leitores!

Poirot Perde uma Cliente (Dumb Witness, 1931), de Agatha Christie, obviamente é mais um caso de Poirot, além disso é o último livro lido no #PJLendoAgathaChristie2020 que fiz no canal e aqui no blog, inclusive, vocês já podem conferir o bate-papo em vídeo sobre o volume.

Essa foi a primeira vez que li Poirot Perde uma Cliente e me surpreendi com o enredo que parece bem simples, mas ao mesmo tempo nada é exatamente o que aparenta ser, não é atoa que o final me surpreendeu enormemente, no entanto, pode ter havido outro motivo: 

Como foi o último livro do Projeto de Leitura de Agatha Christie em 2020 e eu já estar cansada por também ser o final de ano e, inclusive, o último livro que li em 2020, não consegui me apegar tanto a história a ponto de ir tentando "pegar" as pistas e tentar descobrir o desfecho, li mais por entretenimento e acompanhei os acontecimentos em Poirot Perde uma Cliente apenas como uma observadora.


Neste volume vamos acompanhar Poirot recebendo uma carta muito tempo depois dela ter sido enviada e quando ele vai investigar a procedência da carta, descobre que a mulher que a emitiu: Emily Arundell faleceu e deixou um testamento extremamente duvidoso e que deixou todos os herdeiros inconformados.

Mesmo com sua "cliente" morta, Poirot, juntamente com seu amigo, capitão Hastings, acabam investigando o que de fato aconteceu, pois na carta enviada a Poirot, Emily alegava ter sofrido uma tentativa de assassinato, então, o detetive belga investiga a situação mesmo Emily estando falecida.

Para descobrir o que de fato aconteceu aqui Poirot irá inventar algumas mentiras, utilizar nomes falsos e é impecável nas suas farsas, porém, tais atitudes incomodam exacerbadamente o incorruptível e correto capitão Hastings.

No entanto, o incomodo do capitão Hastings não impedirá de Poirot ir a fundo e descobrir o que se propôs a descobrir, na realidade, devo admitir que Hastings - pela primeira vez nos livros da dama do crime - me incomodou um pouco pela sua ingenuidade e inúmeros convites para irem embora sem descobrir o que aconteceu com Emily Arundell e os motivos dela ter mudado tão drasticamente seu testamento.


Ao concluir Poirot Perde uma Cliente, fiz uma análise geral da leitura e cheguei a decisão de que eu poderia ter apreciado muito mais a leitura se eu tivesse lido tentando descobrir as pistas e não na ligeireza de tentar terminar o volume dentro do prazo que me impus.

Com certeza, Poirot Perde uma Cliente é um livro que vou querer reler novamente com mais calma e tranquilidade, buscando as pistas com Poirot e fazendo deduções. No mais estou muito feliz pela conclusão do projeto ter sido com este volume trazendo um caso de Hercule Poirot e capitão Hastings, personagens tão icônicos de Agatha Christie.

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Resenha: Poirot Perde uma Cliente - Agatha Christie

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Assassinato na Casa do Pastor. Agatha Christie. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2017, 25 págs. Tradução: Edna Jansen de Mello
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Saudações Leitores!

Assassinato na Casa do Pastor (The Murder at the Vicarage, 1930) foi uma das leituras de novembro (2020) para o #PJLendoAgathaChristie2020 e por isso já temos um bate papo em vídeo no canal, caso vocês queiram conferir (isso irá me deixar demasiadamente feliz).

Há vários pontos interessantíssimos a respeito desse livro de Agatha Christie, pois além de ter sido a primeira vez que o li, comecei a leitura totalmente "às cegas" e depois descobri que era um caso da nossa querida Miss Jane Marple, para completar, fazendo uma pesquisa tive uma informação ainda maior: foi o primeiro livro em que esta personagem icônica da dama do crime apareceu em seus livros.

Nossa querida Miss Marple, morando em St. Mary Mead, vivendo sua vida pacata, fofoqueira e bastante observadora irá ajudar a solucionar um crime que acontece na casa do Pastor Clement, porém já vale ressaltar que Miss Marple - como em boa parte de seus livros - atua muito em segundo plano e quase não aparece.

Portanto em Assassinato na Casa do Pastor não espere ter muitas partes com nossa velhinha observadora, porque - se não estou enganada - ela aparece no máximo umas cinco vezes para dar algumas informações e colocar os detetives e o próprio pastor na "pista" certa.

No entanto, estou me antecipando muito, deixem-me explicar o contexto geral de Assassinato na Casa do Pastor, pois aqui temos uma história bem interessante, tendo em vista que acontece um assassinato na casa do Pastor e pega todo o vilarejo de St. Mary Mead de surpresa, muito embora o morto, o coronel Protheroe não seja uma das "pessoas" mais queridas do local, inclusive, sabe-se que muita gente já desejou a morte dele e entre essas pessoas está incluso o próprio Pastor!

Com todas essas minúcias é claro que o Pastor Clement vai se prontificar a ajudar a força policial, já que tem um certo receio de que pelo assassinato ter acontecido em sua casa ele possa ser considerado uma das suspeitas dos crime.

Desse modo, toda a narrativa de Assassinato na Casa do Pastor é feita em primeira pessoa, pelo próprio pastor que vai tentando coletar pistas e que também tem informações privilegiadas dos investigadores, porém, sempre que ele quer ter certeza de algo ele vai até sua vizinha, Miss Marple, pois acredita nos "palpites" da senhora.

Sobre a resolução do caso, Agatha Christie não poderia ter sido mais genial, confesso que no princípio da leitura ela me fez ter as suspeitas direcionadas para uma personagem, porém no decorrer da narrativas e das pistas acabei mudado o suspeito e foi aí que quando o mistério de Assassinato na Casa do Pastor foi solucionado deparei-me que minhas suspeitas iniciais estavam corretas, mas a dama do crime conseguiu me trollar - como sempre.


Pra finalizar esse veredito, preciso mencionar que amei a narrativa do pastor, esse livro me envolveu de tal maneira que quando tinha que parar de ler ficava pensando na história, realmente achei uma narrativa viciante e divertidíssima, principalmente porque o Pastor é muito ingênuo e ao passo que ele vai descortinando as pistas do assassinato ela vai descobrindo uma porção de coisas de seus paroquianos que o surpreende de tal maneira que é divertidíssimo acompanhar.

Portanto, super recomendo a leitura de Assassinato na Casa do Pastor para vocês, principalmente para quem ama Miss Marple e justamente por esse ser o primeiro livro de Agatha Christie que a personagem aparece. Sensacional!

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Resenha: Assassinato na Casa do Pastor - Agatha Christie

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021



O Mistério dos Sete Relógios. Agatha Christie, Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016, 264 págs.
Tradução: Milton Persson
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Saudações Leitores!
O Mistério dos Sete Relógios (The Seven Dials Mystery, 1929) de Agatha Christie, é mais um livro que leio para o #PJLendoAgathaChristie2020 que estou fazendo no meu canal no Youtube, portanto, vocês já podem conferir o bate-papo desse livro em vídeo.

O Mistério dos Sete Relógios é um romance policial em que você contará com mistério, sociedade secreta, espionagem, teorias da conspiração no pós Primeira Guerra Mundial, muita ação e até romance! Fazia muito tempo que não lia um livro para ficar tão empolgada e viciada com a narrativa, o enredo e os personagens, como aconteceu com esse volume!

Resenha: O Mistério dos Sete Relógios - Agatha Christie

segunda-feira, 4 de maio de 2020

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