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Resenha: Pretty Guardian Sailor Moon - vol. 11 - Naoko Takeuchi

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Pretty Guardian Sailor Moon - vol. 11, Naoko Takeuchi, São Paulo: JBC, 2014, 240 pág
Tradução: Arnaldo Massato Oka
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Saudações Leitores!
Pretty Guardian Sailor Moon, vol. 11 é um mangá que inicia um novo arco: Arco Estrela, um arco que na minha concepção é desnecessário, pois o volume 10 dos mangás foi tão esplendido, trouxe um final tão conclusivo e bonito que não precisava mais de continuação, mas a mangaka Naoko Takeuchi, resolveu trazer mais volumes, este com um novo arco cheio de confusão.

Lembrando que, aqui no blog, tem minha opinião de todos os volumes anteriores da série: Vol. 1Vol. 2Vol. 3Vol. 4, Vol. 5 e Vol. 6, Vol. 7Vol. 8, Vol. 9. e Vol. 10 Aliás, temos também as resenhas de Sailor V  vol.1 e vol.2. 

Já iniciei Pretty Guardian Sailor Moon, vol. 11 com um pouco de relutância e temerosa com o andar da carruagem, pois então eu fiquei meio decepcionada. A estória ficou confusa, apareceram milhões de novos personagens (tá eu estou exagerando, mas apareceram vários novos personagens) e parece que os personagens que amamos ficaram com pouco espaço para desenvolvimento de suas vidas.

Vou tentar explicar: este volume tem início com uma chuva de meteoros e estrelas cadentes que chama atenção de Mamoru e Usagi e das Sailors, mas tudo Ok, pois esses eventos acontece e a paz mundial parece estar bastante concreta, portanto a preocupação é zero.
Todas as meninas estão vivendo suas vidas normalmente, seu cotidiano escolar, suas vidas pessoais e amorosas, inclusive, Usagi está com o coração partido com a viagem e mudança de Mamoru para os Estados Unidos. É nesse ínterim que surge um trio de garotos que estão fazendo muito sucesso com suas canções: os Three Lights.

Para completar eventos estranhos começam acontecer e, nós leitores, também teremos que lidar com a despedida de Chibiusa que voltar para seu século 30, tendo em vista que seu treinamento terminou. Usagi é a que mais está sofrendo pelas ausências: Mamo-chan e Chibiusa. Então, suas amigas a levam para o show dos Three Lights e justo nesse show uma garota estranha aparece  emplaca uma luta para possuir os Cristais Sailor. 
Sailor Moon, Mercury, Mars, Jupiter, Venus, Uranus e Neptune entram na batalha, mas é o ataque de um trio de garotas que destrói a inimiga. Está tudo muito confuso, não só para nós leitores, mas também para as Sailors: quem é o inimigo? Por quê o ataque? Quem são o trio de garotas que destruíram o inimigo??????

Se a confusão não estava pouca imagina depois que Usagi chega em casa e vê que apareceu uma outra pequenininha na família chamada Chibi Chibi. Fato que deu um nó no meu cérebro! Sim, pois do nada estou acompanhando uma coisa no mangá e de repente, surge uma nova pirralha na estória? Como assim? Eu já estava achando super confuso, depois desse fato eu fiquei pensando: "Não acredito que a Naoko Takeuchi tá fazendo m$%$@ com esse mangá".
Muitas coisas bizarras acontecem ao longo do volume, muita ação - sem dúvida é o que não falta nesse mangá - muitos momentos de tensão: sobretudo quando as Sailor Júpiter e Mercury, além de Mamoru estarem desaparecidos e só Deus sabe que fim levaram e se estão mortos ou vivos; e muitos momentos de descobertas: saber que o trio que salvou as Sailors no show é também um trio de Sailors: Sailor Star Fighter, Star Healer e Star Maker.

Após tal descoberta, muito mais coisa vem à tona: o inimigo é uma guerreira Sailor, e a mangaka, Naoko Takeuchi, nos vende a ideia de que no Universo, na Galáxia existem vários "mundos" e em cada um deles existem guerreiras Sailors.... É uma viagem muito louca e até agora - após terminar o volume - não sei se consegui comprar esta ideia, até porque pensar em Guerreiras Sailors como vilãs é algo inaceitável, já que as guerreiras são protetoras da paz e da justiça... então a inimiga poderia ter outra denominação, não?
Era tanta: Sailor pra cá, Sailor pra lá, Sailor isso, Sailor aquilo... que minha cabeça deu um nó. Acho que outra revelação que deveria ter sido uma surpresa no mangá - mas que não foi pois ficou bem claro que existe Guerreiras Sailor pra tudo quando é lado e que qualquer um poder ser - foi saber que a pirralha Chibi Chibi é também uma guerreira Sailor, o fator surpresa (pelo menos para mim) foi que ela é uma das boazinhas, pois eu já estava suspeitando que ela era uma das vilãs.

Depois de muita luta, confusão e explicações (gostei das explicações!) e de ter muita coisa para processar, Usagi decide partir para o ataque. Ataque que veremos no próximo e último volume da série.
Senti falta de apreciar melhor as Sailor já conhecidas, senti falta do Mamoru, senti falta das loucuras da Usagi, senti falta da Chibiusa. Pretty Guardian Sailor Moon, vol. 11 foi um dos volumes mais frustrantes até agora, pelo menos, não correspondeu as minhas expectativas, contudo, estou empolgada e curiosa para saber como toda essa confusão vai terminar: rumo aos volume 12! Yeahhhhh.


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