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Saudações Leitores!
Acho que ainda não caiu a ficha que 2014 acabou. Gente, esse ano passou rápido demais, acho que isso se deve  ao fato de ter sido um ano muito bom: cheio de amizade, abraços, realizações, dedicação, muito trabalho, muitas leituras e muitos livros...

Com o fim do ano sempre vem aquele momento de fazermos uma retrospectiva de tudo o que passamos, não vou falar muito dos meus projetos e realizações pessoais, porque isso foge um pouco do objetivo do blog. 

Como em 2013 eu fiz uma Retrospectiva (confira AQUI) resolvi seguir o mesmo padrão, até porque gostei muito e é sempre bom voltar e ver se consegui realizar aquilo que planejei em relação ao blog.

Novamente minha Meta de Leitura era ler 100 livros em 2014, mas não consegui, no entanto, li bem mais do que em 2013 (71 livros), pois consegui ler 90 livros! \õ/ \õ/ Ou seja, faltaram 10 livros para conseguir, quem sabe em 2015 eu consiga ler, hein?! O motivo disso acho que foi porque não tive tantas ressacas literárias como tive em 2013...

Entretanto, mesmo querendo ler 100 livros em 2015, vou colocar uma meta mais realista, pretendo ler 80 livros, pois estou com outros projetos de vida para o próximo ano e, provavelmente, irão exigir mais do meu tempo e isso vai fazer com que não tenha muito tempo livre para ler, mas NUNCA, JAMAIS vou parar de ler e resenhar para vocês. 80 livros ainda é bastante livro que quero ler \õ/

Em 2014 o De Livro em Livro também cresceu bastante e isso se deve a todos os seguidores, visitantes e amigos do DLL, bem como das nossas amadas parcerias com Editoras que promovem um conteúdo mais amplo e cheio de novidades. Obrigada a todos vocês que fizerem meu 2014 muito mais lindo <3

Que 2015 seja igual ou melhor que 2014, é só isso que posso pedir. Sinto-me agraciada todos os dias por ter a oportunidade de escrever, ler, resenhar e interagir com todos vocês e com editoras tão maravilhosas...  Espero que esse relacionamento lindo continue... 

2014 senti-me mais próxima de todos, acho que isso se deu também pelas redes sociais e isso é a coisa mais linda que eu poderia imaginar... Então que possamos seguir fazendo esse trabalho lindo e continuar interagindo, discutindo livros e fazendo ótimas leituras.

Obrigada a todos os que comentaram, curtiram, criticaram (positivamente ou negativamente) este espaço e minhas redes sociais, porque é através da opinião de vocês que posso sempre melhorar.

FELIZ 2015 PARA TODOS!
- Que cheguem muitos livros;
- Que façamos ótimas leituras;
- Que continuemos sempre por aqui;
- Que realizemos nossos sonhos!


O DLL e eu estamos:
Twitter: camila_marcia
Instagram: camilamarcia_
YouTube: KmyllaX

Retrospectiva 2014

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
Ano passado eu fiz essa mesma postagem só que relacionada aos livros que li em 2013 e este ano resolvi repetir a dose, porque essa postagem é ótima para eu poder pesar as minha leituras: os livros que mais gostei, que favoritei, que me cativaram e compartilhar esse sentimento com vocês na esperança de que vocês que ainda não os leram sintam-se motivamos a lerem ou, para os que já leram, compartilhem a experiência comigo: se acham ou não a mesma coisa.

Este ano sofri muito em ter que eleger meus 12 livros favoritos, um para cada mês. Por exemplo, no mês de janeiro, qual foi minha leitura favorita? E no mês de fevereiro? O sofrimento é que em alguns desses meses do ano eu elegi mais de um livro e ter que 'passar o pente fino' me deixou na "Sofrência".
Abaixo eu também disponibilizo os links das resenhas e vocês devem conferir porque elas são o desabafo da leitora que vos escreve.

JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO

O Resgate do Tigre - Collen Houck (Arqueiro)
Janeiro como quase não li nada foi fácil escolher meu livro favorito do mês.
Sob A Redoma - Stephen King (Suma de Letras) 
Fevereiro já deu um pouco mais de trabalho porque eu também amei Como Matar seu Marido (Record) e Reiniciados (Farol Literário), mas é claro que o Stephen é Stephen então foi a melhor leitura do mês.
Amigas Para Sempre  - Kristin Hannah (Arqueiro)
Março li bastante então eu sofri por ter que escolher, outra leitura que gostei muito foi QHLP: Tesouro da Encantadora (Seguinte).

ABRIL - MAIO - JUNHO
Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo - Benjamin Alire-Sáenz (Seguinte)
Abril foi o mês que li Uma Carta de Amor (Arqueiro), do querido Nicholas Sparks e balancei ao ter que deixá-lo de fora.
Como Viver Eternamente - Sally Nicholls (Geração)
Maio foi de partir meu coração porque eu queria colocar aqui O Teste (Única Editora) e Caçadores de Tesouro (Novo Conceito #Irado), mas eu amei tanto o livro da Sally Nicholls que o elegi a melhor leitura do mês.
A Escolha - Kiera Cass (Seguinte)
Junho foi um mês que me deixou na corda bamba, confesso que escolhi A Escolha como meu livro favorito do mês por conta da minha ansiedade para lê-lo e porque amo essa trilogia, mas admito que amei ler Os Defensores: Caminho Selvagem (Farol Literário), Sete Dias sem Fim (Arqueiro) e Carta de Amor aos Mortos (Seguinte).

JULHO - AGOSTO - SETEMBRO
Vinte Garotos no Verão - Sarah Ockler (Novo Conceito)
Julho, não teve para nenhum outro livro Vinte Garotos no Verão roubou a cena, o coração e meus pensamentos!!!! Mas merecem destaque outras leituras: Amor nas Entrelinhas (Record), As Vozes do Coração (Verus) e O Irresistível Café de Cupcakes (Paralela).
Quase Casados - Jane Costello (Record)
Agosto também foi o mês em que bolei de rir com Quase Casados que se tornou um dos favoritos não só do mês, mas dos livros que já li \õ/ destaque também para Grumpy Cat: Um Livro Azedo (Belas-Letras).
Mentirosos - E. Lockhart (Seguinte)
Setembro vai para Mentirosos, com certeza! Que final questionador, louco, angustiante e EU PRECISO FALAR COM ALGUÉM SOBRE ESSE LIVRO! Esse mês também li, enfim, Eu Me Chamo Antônio (Intrínseca) e amei, amei.

OUTUBRO - NOVEMBRO - DEZEMBRO

Eleanor & Park - Rainbow Rowell (Novo Século)
Outubro foi o mês da fofura, mas o MELHOR  livro foi - definitivamente - Eleanor & Park, sou apaixonada por esse livro e pelos personagens [quero relê-lo milhares de vezes], mas veja bem eu também amei A Lista de Bret (Verus), Como Eu Realmente (Nemo) e Despedaçada (Farol Literário)
Três Metros Acima do Céu - Federico Moccia (Rocco)
Esse mês foi bem sóbrio e me apaixonei de primeira pelo Step de 3MAC então não teve para ninguém. Também gostei de 60 Contos Diminutos (Gaivota) e Para Onde Ela Foi (Novo Conceito)
Coração de Mãe - Jodi Picoult (Verus)
Acho que Dezembro foi o único mês do ano que não tive dúvida alguma de qual livro escolher porque não fiz leituras tão boas assim.



Viram como meu ano de leitura foi maravilhoso? Fiquei muito, muito, muito feliz com todos os livros que li e esses doze que elegi como os melhores de cada mês roubaram a cena e pretendo relê-los sempre que possível e indicá-los para todos vocês e para minhas amigas. Pena que muitas outras de minhas leituras ficaram de fora....
Agora é torcer para que 2015 seja um ano tão bom para leitura como foi este 2014. \õ/

Um Ano, 12 meses, os 12 melhores livros que li em 2014

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
Eu nem sei como introduzir a resenha de Eleanor & Park*, porque este livro mexeu comigo de diversas formas e cada uma das páginas me envolveu mais que a outra, muitos dias após finalizar a leitura eu ainda carregava a doçura deste livro dentro de mim. Essa doçura ainda está em mim. Então convido vocês a conferirem comigo a resenha:

 Eleanor & Park, Rainbow Rowell, Barueri, SP: Novo Século Editora, 2013, 328 pág.
Traduzido por Caio Pereira

Eleanor & Park lançado originalmente em 2013 é escrito por Rainbow Rowell, autor que se tornou best-seller.
A narrativa é em terceira pessoa, o que já é bem diferente dos livros atuais que em sua maioria são em primeira pessoa, além disso, os capítulos são breves e bem fragmentados o que dá uma agilidade na leitura, há também uma alternância entre os capítulos/partes de Eleanor e de Park.
"A gente acha que abraçar uma pessoa com força vai trazê-la mais para perto. Pensamos que, se a abraçarmos com muita força, vamos senti-la, incorporada em nós, quando estivermos longe." (p.312)
A história se passa em 1986, tendo início em agosto de 1986 quando Eleanor entra pela primeira vez no ônibus escolar (sim, a aluna nova) e ela senta-se ao lado de Park. Agosto de 1986: o mês em que os dois se viram pela primeira vez.
No geral a história é sobre como nasceu o amor de Eleanor e Park, como dois desajustados se apaixonaram um pelo outro. Raindow soube mostrar em ‘cores vivas’ todas as nuances do primeiro amor em sua ingenuidade, delicadeza.
"Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo." (p.74)
Mas a narrativa não é melosa e cheia de mimimis como a maioria dos livros de romance, pelo contrário, dentro da história romântica a toda uma história familiar e social como essas histórias vão influenciar desde o começo do romance de Eleanor e Park.
Eleanor é gorda, se sente feia e cheia de problemas familiares, sente na pele dia a pós dia a rejeição, então para ela é impossível alguém amá-la. Park pelo contrário, é um adolescente normal e tem uma família normal que o aceita e o ama, no entanto por ele ser mestiço a sociedade tem certos preconceitos.
"Além disso, eles não ficavam apenas de mãos dadas. Park tocava as mãos dela como se fossem algo raro e precioso, como se seus dedos estivesse intimamente conectados com o restante de seu corpo. O que, é claro, era fato. Difícil explicar. Ele a fazia sentir como se ela fosse mais do que a soma de suas partes." (p.79)
Eleanor & Park é pura doçura, não tem como não gostar desse livro e em algumas partes se identificar – o sentimento do primeiro amor são tão similares mesmo com suas peculiaridades que dá para se emocionar. A história de vida de Eleanor e de Park são emocionantes e envolventes.
Simplesmente não sei mais o que escrever porque quando eu sinto muito lendo um livro e não sou capaz de ser coerente ao escrever sobre ele. Preciso dizer que eu favoritei e dei cinco estrelas para esse livro, mas não é só isso durante toda a leitura eu desejava estar com Eleanor e Park e dar um abraço de urso neles e dizer que tudo iria ficar bem, que o amor é mais forte e que quando verdadeiro ele supera todo o sofrimento.
"Ele sabe que vou gostar de uma canção antes mesmo de eu tê-la ouvido. Ele ri das minhas piadas antes mesmo que eu chegue ao final. Tem um lugar no peito dele, logo abaixo da garganta, que me faz querer deixá-lo abrir portas para mim." (p.302)
Sobre o final do livro? Eu chorei, porque eu sempre choro quando me vejo arrastada para dentro do livro e estou sofrendo por saber que o livro acabou e eu não consigo dar tchau para os personagens, eles entraram dentro de mim de tal forma que eu desejei conhecer uma Eleanor e um Park... Eu os queria para mim... de certa forma eles foram meus enquanto eu os lia... de certa forte eles são meus porque me marcaram profundamente...
Por favor, quem ainda não leu: leia esse livro e se apaixonem por Eleanor & Park. Um detalhe importantíssimo: vai virar filme (mais informações aqui) e eu já estou ansiosa e feliz porque será uma forma de reviver esse livro novamente.

*Para saber mais sobre este livro acesse AQUI.

Eleanor & Park - Rainbow Rowell (resenha)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
Fazia anos que eu queria ler Três Metros Acima do Céu, porque minha amiga sempre falou muito bem dele e comecei uma procura ferrenha por um exemplar, mas não consegui porque não existem mais e quem o tem não troca e nem, por um decreto, vende. Então o desejo de ler Moccia era tão grande que – mesmo com tantos livros na minha estante para serem lidos – que pedi o exemplar da minha amiga emprestado. Foi lindo!
No entanto, confesso que minha amiga exaltou tanto esse livro que fui ler morrendo de medo de não gostar, mas EU AMEI: 1 A história é team; 2 Foge aos clichês; 3 Os personagens são de tirar o fôlego; 4 Um romance lindo de fazer suspirar e desejar um igual; 5 Arrancou-me sorrisos e lágrimas. Com estes ingrediente não tinha como o livro ser ruim. Agora preciso ler TODOS os livros do Federico Moccia. Confiram minha resenha/desabafo:


Três Metros Acima do Céu, Federico Moccia, Rio de Janeiro: Rocco, 2005, 359 pág.
Tradução de Mario Fondelli

Tre Metri Sopra il Cielo (1992) foi escrito pelo italiano Federico Moccia que além de escritor [fodástico] é roteirista e realizador [seja lá o que isso for]. Três Metros Acima do Céu (3MAC) foi publicado no Brasil em 2004 pela Rocco, e a edição desse livro encontra-se profundamente esgotada [infelizmente], detalhe esse livro tem duas adaptações cinematográficas uma italiana (Tre Metri Sopra il Cielo – 2004) e uma espalhola (Paixão sem Limites – 2010). Federico é autor de outros livros publicados pela Planeta Brasil [obrigadaaaaa editora]: Sou Louco Por Você (2006) (continuação de 3MAC), Desculpa se te chamo de amor (2007), Desculpa quero me casar contigo (2009) e Carolina se apaixona (2008).
Em Três Metros Acima do Céu somos apresentados a Babi, uma adolescente, 16 anos, que vive uma vida agradável é uma aluna exemplar, que tem uma família estruturada e muito doidinha, sua irmã mais nova, Daniela, é uma graça e ao invés de se espelhar na mãe se espelha na irmã como se ela fosse a heroína. Também conhecemos Pallina, melhor amiga de Babi, que é uma graça, além de doida e aventureira sempre acha as piores coisas naturais.
“O pãozinho se quebra em suas mãos enquanto alguma outra coisa se quebra dentro dela. Lembranças, emoções, momentos lindos, doces frases murmuradas começam a voltar à mente de Babi num atropelo de ilusão.
Uma lágrima ingênua escorre pelo seu rosto. Pára um momento no queixo, indecisa. Então, empurrada pela dor, dá um pulo no vazio.” (p.129)
A vida de Babi vai correndo como o normal, até ela cruzar com Step (Stefano) e Pollo. Babi tenta resistir a paixão que começa a nascer por Step. Step é o bad boy gostoso e gato e tesudo e maravilhosamente lindo, literalmente: se envolve em brigas, corridas de motos perigosas, inconsequente e perdeu a noção do certo e errado. Não existe um casal mais improvável do que Step e Babi.
Durante toda a leitura ficamos numa dicotomia em relação a Step: é uma relação de amor e ódio – literalmente – é impossível não se apaixonar por Step, e entender seus muitos motivos de rebeldia, mas é impossível não perceber o quando ele quebra o nosso paradigma de certo e errado e o quanto ele pode ser inconsequente e irresponsável.
"_Por quê? Não se divertiu?
_Muito! Eu dou uma de cinturada todos os dias. Sempre sou perseguida pela polícia, pulo de motos em movimento bem no meio do nada, fujo de cães raivosos e, como toque final, mergulho no estrume, fico um tempinho aproveitando o banho de beleza e depois volto para casa de calcinha e sutiã." (p.174)
Um dos pontos altos desse romance é que Moccia soube criar muito bem seus personagens Babi é irritante, mas é exatamente o que se espera de uma menina que sempre teve tudo na vida e que quer se rebelar, suas atitudes são especialmente peculiares a de qualquer adolescente frente a seu primeiro amor. Step, sem palavras para descrever que esse personagem é construindo através de todo um processo psicológico que o tornou como ele é e mesmo assim parece não perder a essência.
É terrível esse sentimento de impotência porque eu ficava desejando que o amor de Babi e Step se concretizasse e ficava dizendo “Cai fora Babi, esse cara é a maior roubada”, eu fiquei torcendo para que Step mudasse, mas ao contrário dos livros clichês em que duas pessoas se apaixonam e mudam da água para o vinho por causa desse amor, isso não acontece. No plano real isso não acontece, é muito difícil alguém mudar outra pessoa, principalmente quando a pessoa não está aberta a mudanças, por isso o dilema e drama de Babi também foram os meus: continuar apaixonada por Step ou deixá-lo?
“Desiludida, sozinha, da mesma forma como sozinha se iludiu. Fica com um copo vazio entre as mãos e com algo mais difícil de preencher por dentro. Ela, um mero adubo daquela planta que, aos poucos, floresce sobre um túmulo de um amor que murchou. Aquela planta rara à qual damos o nome de felicidade." (p.221)
Não duvidei por nenhum segundo que Step se apaixonou perdidamente por Babi, não duvidei do amor de Babi por Step, mas desde o começo do livro vi a incompatibilidade e sofri até a última página que foi uma surpresa porque um leitor não perde as esperanças até chegar a última página e por isso agora eu preciso da continuação Sou Louco Por Você.
Sinceramente, eu não faço a menor ideia de como vocês podem conseguir esse livro, mas de uma coisa eu sei: precisam ler. No começo ele pode não ser o que você espera porque Moccia escreve de uma forma intensa e cheia de fragmentos e entrelinhas, mas ao se adaptar com a escrita a leitura se torna viciante, a não ser que você faça como eu: leia página a página e fique poupando para não ver o livro acabar e ficar órfã. Só sei que saí lendo as páginas e deixando partes do meu coração nesse livro junto com algumas lágrimas que se precipitaram de meus olhos
Ai meu Deus eu preciso mais e mais e mais do Step... meninos maus e irresponsáveis não são boas opções, mas são tão sexys e sedutores que me vejo a suspirar... tô aqui tentando imaginar a gostosura de ver Stefano na minha frente, acho que até infartava.
"E, lá em cima, inalcançável, onde só os amantes podem chegar, está escrito: "Eu e você... três metros acima do céu."" (p.329)
Sabe, não entendo porque tudo o que é lindo tem que trazer um pouquinho de tristeza junto. Esse livro é simplesmente perfeito: doce, lírico, trágico e é no fim a gente explode de felicidade e de tristeza. Como pode alguém chegar a três metros acima do céu e, de repente, cair e perder aquilo que te mantêm de pé? Sério, estou sofrendo, chorando e sinto que queria poder ajudar, mas nem todos os personagens de livros podem ser ajudados, né, Step?

Três Metros Acima do Céu - Federico Moccia (resenha)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014


Saudações Leitores!
Independente de seu credo ou religião, acredito que o Natal é uma época de união, que o nascimento do menino Jesus une as pessoas e as fazem refletir sobre suas vidas e o real sentido de se viver: fazer o bem, amar as pessoas, ter fé. Espero que hoje, esta data os deixem cheios de amor e esperança.
Mas há também a confraternização massificada: ceia, amigos secretos, Papai Noel e presentes... Então seja lá como for vamos ganhar alguma coisa nem que seja apenas peso (com a ceia de Natal), mas de coração, desejo que vocês tenham recebido abraços, carinhos e estejam ao lado de pessoas especiais.
Para quem gosta de livros - como nós -  espero que tenham ganhado pelo menos um livro (eu ganhei) e aproveitem esse feriado para lerem, tão bom poder curtir a preguiça e nossos amigos livros.

Desejo a todos um Feliz Natal e obrigada (seguidores, amigos e visitantes) por dividirem e estarem presentes em mais um Natal de minha vida e do blog.

FELIZ NATAL!

Feliz Natal!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
Fim de ano é uma época que costuma sensibilizar nossos corações, não é? Pra completar, os leitores podem se deparar com livros que emocionam e este é o caso de Uma Chance para Recomeçar* até porque ele traz uma história de Natal, pra ser sincera, o livro é curto e tem uma narrativa tão boa que mais parece que estamos lendo um conto natalino, então vim compartilhar minha experiência de leitura com vocês.

Uma Chance para Recomeçar, Lisa Kleypas, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2014, 176 pág.
Traduzido por Bárbara Menezes

Christmas Eve at Friday Harbor (2010) que no Brasil se chama Uma Chance para Recomeçar foi escrito por Lisa Kleypas, acredito que o título brasileiro caiu como uma luva no contexto do livro e também para a época natalina em que nos encontramos e que a história se passa.
Uma Chance para Recomeçar não tem aquela história completamente elaborada e com suspense ou tiradas engraçadas, pelo contrario, achei-o bem objetivo e direto. É um romance que você sabe exatamente o que vai acontecer desde o começo ao fim, mas mesmo assim fica comovido com a estória.
Holly Nolan tem cinco anos e ficou órfã, sua mãe morreu em um trágico acidente de carro e sua guarda ficou a cargo de seu tio Mark Nolan, um homem que nunca se viu como pai ou assumiu compromissos sérios. Mark não acredita no amor. Contudo com a nova responsabilidade ele pede para outro irmão ajudá-lo a cuidar de Holly: Sam Nolan. Sam é um solteirão, excêntrico e muito engraçado e mesmo relutando acaba ajudando Mark.
Os dois, que vivem na ilha Friday Harbor acabam mudando completamente com a chegada de Holly e, começam a perceber que o amor e o carinho é algo inato e forte. Holly uma criança que após a perda da mãe não falou mais, mas mesmo assim ainda acredita no amor, na magia e em Papai Noel.
Certa tarde, Mark e Holly entram na loja de brinquedos de Maggie e “PAM”, Maggie olha para Mark e Mark olha para Maggie e algo muda em seu interior, algo que não percebem imediatamente e é em torno disso que vai girar algumas das páginas desse livro: a descoberta do sentimento, a concretização de um sonho, a amizade, a esperança e um novo recomeço para Maggie e toda a família Nolan.
Esse livro é de uma delicadeza muito grande, Mark e Maggie tem uma química incrível. Sam é uma graça. Holly um doce. O sucesso de Uma Chance para Recomeçar, com certeza, são esses personagens tão carismáticos, até porque a história ultrapassa o clichê, digo até que seja já bem batida, mas como também já falei é envolvente e encantadora, sobretudo, para ser lida nesta época do ano.


*Esse livro foi cortesia da Novo Conceito, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Uma Chance para Recomeçar - Lisa Kleypas (resenha)

domingo, 21 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
Que livro lindo é Um Amor, Um Café & Nova York*, foi a primeira coisa que pensei ao ver esse livro que foi uma surpresa em TODOS os sentidos e eu senti a grande necessidade de lê-lo logo e compartilhar a leitura com vocês, confiram:


Um Amor, Um Café & Nova York, Augusto Alvarenga, Belo Horizonte: D’Plácido, 2014, 200 pág.

Que difícil começar a escrever sobre Um Amor, Um Café & Nova York! Sempre sinto dificuldade de escrever quando gosto de um livro. Este livro é nacional e o escritor Augusto Alvarenga me surpreendeu bastante.
Este livro já me surpreendeu na hora da chegada dele as minhas mãos: eu não estava esperando, depois tem esse lance da capa [não jugue um livro pela capa, mas isso não me impede de gostar de uma capa à primeira vista, né?], por último eu tinha lido um livro muito, muito forte e intenso – que abalou meus sentimentos e me levou a muitas lágrimas – então eu não estava disposta a ler algo que me machucasse e lendo a sinopse de Um Amor, Um Café & Nova York vi que era o tipo de leitura que eu precisava: um livro viciante e fofo.
O escritor Augusto nos apresenta dois personagens incrivelmente fofos: Camila (minha xará ) e Guilherme (Gui) que são os namorados mais lindos e maduros que já conheci na nossa atual literatura brasileira. Os dois vão completar mais um ano de namoro e o Guilherme ao conhecer o sonho de Camila de um dia ir para Nova York, decide realizá-lo e programa toda a viagem que ocorrerá no período de um mês.
A viagem é linda, maravilhosa e podemos visualizar um pouquinho de Nova York e ver o quão intenso e firme é o relacionamento dos dois, mas algo vai acontecer e abalar as estruturas desse romance. De um lado eu entendo as atitudes tanto de Camila quanto de Guilherme, ambos não querem atrapalhar a vida um do outro, mas também não podem viver longe um do outro, importantes decisões deverão ser tomadas e isso pode quebrar um coração.
Detalhe, Um Amor, Um Café & Nova York tem um final bem aberto no sentido de que se Augusto Alvarenga quiser, algum dia retomar a história de Camila e Guilherme ou só de um dos dois é completamente possível, mas também se o autor não quiser prosseguir o final dá a entender muitas coisas e o leitor fica com a interpretação que lhe agradar mais. Eu tenho o meu final [mental] da história .
Comentei, em minhas redes sociais, enquanto lia Um Amor, Um Café & Nova York que este livro não era “o livro”, mas ele tinha o mérito de ser uma leitura agradável, charmosa, romântica, leve e, sobretudo, fofa. Li ele num período favorável o que me fez amá-lo muito, então recomendo a leitura desse livro após uma leitura pesada, porque ele tem a leveza de uma pluma e sua leitura nos leva a tomar um avião e encarar um voo internacional rumo à Nova York. Se esta Camila que vos escreve não conseguiu ainda conhecer NY, com certeza a Camila do livro realizou uma boa parte do meu sonho e dividiu sua experiência comigo o que foi demasiadamente gratificante.
Para finalizar quero parabenizar o Augusto Alvarenga por ter escrito um livro fofo e profundo que exalta os valores: familiares, a importância das amizades e de se ter alguém para amar. Também tenho que dizer que a capa e as ilustrações no decorrer do livro, bem como as introduções dos capítulos com letras de músicas deixou ainda mais charmoso o conjunto da obra.


*Este livro foi cortesia da Editora D'Plácido, para saberem mais sobre o livro ou adquirirem um exemplar, clique AQUI.


Um Amor, Um Café & Nova York - Augusto Alvarenga (resenha)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
Quando soube do lançamento de mais um livro da Jodi Picoult no Brasil: Coração de Mãe* confesso que fiquei emocionada e já fui logo pensando que precisava ler esse livro o quanto antes. Tudo me agradou desde a capa lindíssima até a sinopse com gosto de emoção, então solicitei para a Editora que, gentilmente, cedeu um exemplar e pude me comover com a leitura e, hoje, resenhar esta história para vocês. Espero que gostem:


Coração de Mãe, Jodi Picoult, Campinas, SP: Verus, 2014, 576 pág.
Tradução de Cecília Camargo Bartalotti

Harvesting the Heart publicado originalmente em 1993 foi lançado recentemente no Brasil com o título Coração de Mãe, que ficou bem mais interessante do que se tivessem feito a tradução literal do título. Jodi é uma atora americana de grande sucesso e que eu tenho uma admiração incrível por seus livros, já li e resenhei aqui no blog A Guardiã da Minha Irmã e As Vozes do Coração.
Ler Jodi Picoult é saber que irá se emocionar e em Coração de Mãe é impossível deixar de lado as emoções, por vários momentos eu me pegava aos prantos lendo esse livro. Jodi Picoult faz um jogo na narrativa em que podemos ficar a par do pensamento, sentimento e ações de cada um dos principais personagens e nesse meio tempo ficamos impossibilitados de julgá-los, porque compreendemos seus sentimentos, pensamentos e ações.
Em Coração de Mãe conhecemos Paige e Nicholas, os capítulos do livro são sob a visão de Paige e de Nicholas. Em cada capítulo vamos nos aprofundando sobre cada um personagem e seu circulo social e história familiar – é comum Jodi Picoult fazer isso, os livros que já li da escritora ela usa esse mesmo esquema que, para mim, parece ser sua marca registrada, além de sempre escrever histórias dramáticas e com muito sentimentalismo a flor da pele.
"O que eu queria lhe dizer era: Não estou pronta para ser mãe. Não consigo nem ser sua esposa enquanto não juntar os pedaços da minha vida e preencher os buracos. Eu vou voltar, e recomeçaremos de onde paramos. Não vou esquecer você, eu te amo." (p.237)
Paige cresceu sem mãe, sua mãe a abandonou quando ela tinha cinco anos e isso foi um trauma doloroso, até porque ela cresceu escutando o pai lhe dizer que ela era parecida com a mãe. Como crianças não entendem bem o que os adultos falam ela cresceu acreditando que seu destino era seguir os passos da mãe. Nicholas cresceu numa família rica e bem estruturada, tinha que ser o melhor em tudo o que fazia, por isso ele luta para ser o melhor médico.
Quando Paige e Nicholas se conhecem é um sentimento que vai surgindo aos poucos, mas num piscar de olhos se tornou algo grande, os dois casam e vivem normalmente até Paige descobrir que está grávida e viver inúmeros conflitos: Como ela que nunca teve mãe poderá ser uma? Por que ela não contou todos os seus segredos para Nicholas?
"[...] ao fazer amor com Nicholas, descobri que o que estava faltando tinha sido preenchido. Um pouco com um remendo, mas ainda assim, estava melhor. Nicholas tinha a capacidade de me preencher." (p.76)
O livro vai girar em torno de várias perguntas e respostas, ações precipitadas, medos, lutas, amor e conquistar um coração que está quebrado. Em momento algum o livro se torna monótono, pois quando falando que o livro fala de relações familiares pode soar como algo clichê e chato, mas não é. Pelo contrário, a história é fabulosa, os sentimentos são intensos, os personagens são incríveis e tudo é amor e sentimento e intensidade o que faz qualquer pessoa se emocionar independente de ter passado por algo parecido ou não.
Chorei, fiquei apaixonada e encantada por Paige e Nicholas. Coração de Mãe só me fez refletir que não temos o direito de julgar alguém, sobretudo porque não conhecemos seu coração e as suas razões, é um livro lindo e se tornou um de meus favoritos e gostaria que muitas outras pessoas tivessem a oportunidade de lê-lo. Simplesmente recomendo muito esta leitura. Perfeito!


*Este livro foi cortesia da Editora Verus, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Coração de Mãe - Jodi Picoult (resenha)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

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