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Somos Todos Extraordinários, R.J. Palacio, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017, 32 pág
Ilustração: R.J. Palacio
COMPRAR: Amazon, Saraiva

Saudações Leitores!
Somos Todos Extraordinários (We're All Wonders) é o mais novo lançamento de R. J. Palacio no Brasil. R. J. Palacio é a escritora best-seller de Extraordinário, que em breve sairá filme.

Não sei muito bem expressar o que senti quando coloquei minhas mãos e olhos em Somos Todos Extraordinários, pois eu esperava um livro com ilustrações - da própria escritora - mas, eu estava imaginando algo mais parecido com quadrinhos, sabe? Então me deparar com a realidade desse livro foi chocante, ainda mais levando em conta o preço que paguei para tê-lo. Minha frustração só gira em torno disso, sério, pois o conteúdo é fofo, delicado e educativo, não tem como não gostar.

Resenha: Somos Todos Extraordinários - R.J. Palacio

segunda-feira, 5 de junho de 2017

A Química, Stephenie Meyer, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016, 496 pág.
Tradução: Adalgisa Campos da Silva, Cássia Zanon, Maria Carmelita Dias

The Chemist (2016), no Brasil A Quimica, trata-se do lançamento e obra inédita da escritora Stephenie Meyer, mesma autora da Saga Crepúsculo. Além da Saga (que não tenho resenhado no blog, pois quando a li não tinha e nem sonhava em ter um blog) a autora escreveu, A Breve Segunda Vida de Bree Tanner, Crepúsculo: Guia Oficial Ilustrado da Série, A Hospedeira e Vida e Morte - Crepúsculo Reimaginado.

Resenha: A Química - Stephenie Meyer

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Pó de Lua nas Noites em Claro, Clarice Freire, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016, 208 pág.
Comprar: Amazon, Saraiva, Submarino, Americanas

Saudações Leitores!
Pó de Lua nas Noites em Claro é o segundo livro da pernambucana Clarice Freire, cujo primeiro livro foi Pó de Lua. Neste segundo livro encontramos um projeto gráfico que segue o padrão do primeiro volume e que enche os olhos de tanta beleza.

Resenha: Pó de Lua nas Noites em Claro - Clarice Freire

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ilustre Poesia - Eu me Chamo Antônio, Pedro Gabriel, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2016, 224 pág.
Comprar: Amazon, Saraiva, Submarino, Americanas

Saudações Leitores!
Hoje trago resenha sobre o terceiro livro do escritor Pedro Gabriel intitulado Ilustre Poesia, este livro é o terceiro livro da trilogia Eu Me Chamo Antônio (Eu Me Chamo Antônio, Segundo - Eu Me Chamo Antônio e Ilustre Poesia), que segundo Pedro Gabriel fecha o ciclo e é mais um degrau para o romance, já que Antônio é o personagem desse futuro livro. (Que será seu próximo lançamento?)

Resenha: Ilustre Poesia: Eu me Chamo Antônio - Pedro Gabriel

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O Presente do Meu Grande Amor: 12 história de Natal, 
Stephanie Perkins (org.), Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014, 352 pág.
Traduzido por Regiane Wnarski, Rachel Agavino e Cássia Zanon
Comprar: Amazon

Saudações Leitores!
Aqui estou trazendo a resenha do livro de contos O Presente do Meu Grande Amor: 12 história de Natal cujo título original é My True Love Gave to Me: Twelve Holiday Stories, esse livro foi organizado pela escritora Stephanie Perkins. Sim! A mesma autora de Anna e o Beijo Francês, Lola e o Garoto da Casa ao Lado e Isla e o Final Feliz.

Resenha: O Presente do Meu Grande Amor - Stephanie Perkins (Organizadora)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Isla e o Final Feliz, Stephanie Perkins, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015, 304 pág.
Traduzido por Amanda Moura

Saudações Leitores!
Finalmente li Isla and the happily ever after (2014), ou melhor, Isla e o Final Feliz, da escritora Stephanie Perkins, uma fofa que tive o prazer de conhecer a partir da leitura de Anna e o Beijo Francês, e posteriormente com Lola e o Garoto da Casa ao Lado, dois livros bem amorzinhos da minha estante.

Resenha: Isla e o Final Feliz - Stephanie Perkins

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Saudações Leitores!
Embora com medo de me decepcionar, resolvi encarar a leitura de Extraordinário e houve vários sentimentos, menos o da decepção. Não é um livro extremamente elaborado, mas é perfeito e cheio de momentos incríveis que levarei para a minha vida.


Extraordinário, R.J. Palacio, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013, 320 pág.
Traduzido por Rachel Agavino

Wonder (2012) foi escrito pela norte-americana R.J. Palacio (Raquel Jaramillo Palacio) e não se trata de um livro tão novo: foi lançado originalmente em 2012 lá fora e no Brasil em 2013 com o título Extraordinário. Tenho esse livro desde a época do lançamento (é por isso que a cada do meu livro é essa versão branca, atualmente tem uma versão capa azul), mas como tinha uma enorme comoção em relação a ele, resolvi adiar a leitura para que desse tempo para eu esquecer tudo o que li e limpar minha mente para não criar altas expectativas.


Posso afirmar que agora entendo porque Extraordinário conseguiu cativar os leitores e apesar de ser um livro destinado ao público infantojuvenil e de caráter instrutivo e com mensagem para a vida o livro caiu no gosto dos adultos também.
"Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção. Pediria para poder andar na rua sem que as pessoas me vissem e depois fingissem olhar para o outro lado. Sabe o que acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.” (p.11)
O enredo de Extraordinário por mais que pareça simples aborda temas de uma grandiosidade enormes: preconceitos, bullying, amizade, família, dilemas infantis e juvenis, só que nem o fato de ter temas pesados torna o livro pesado, pois R.J. Palacio usou uma linguagem e elementos narrativos que tornaram esses temas em algo fácil de ser digeridas e incutidas mudanças pessoais no próprio leitor.


August Pullman, ou melhor: Auggie nasceu com uma deformidade genética que é bem peculiar e única e, ser diferente ainda é um grande desafio e muitas vezes quando não é digno de pena é atingido por preconceitos, piadas e maldades. A criança tem por volta de 10 anos e nunca foi a escola, no entanto, seus pais decidem que o filho precisa enfrentar o mundo, ainda sob a proteção dos pais.
"As coisas que fazemos sobrevivem a nós; São como os monumentos que as pessoas erguem em honra dos heróis depois que eles morrem. Como as pirâmides que os egípcios construíam para homenagear os faraós. Só que, em vez de pedras, são feitas das lembranças que as pessoas têm de você. Por isso nossos feitos são nossos monumentos. Construídos com memórias em vez de pedra." (p.72)
A escola é uma experiência aterrorizadora para August, pois mesmo acostumado com os olhares das outras pessoas ele terá que conviver diariamente com isso, com crianças que são, sim, maldosas, com um mundo que se torna um leque de oportunidades, sentimentos, ações, reações. Contudo por mais difícil que algumas situações sejam (e algumas bem dolorosas) August tenta ser engraçado e levar tudo de maneira leve, só que tem vez que ele não consegue (ele é só uma criança!).


Extraordinário é uma leitura bastante educativa e tem uma lição de vida, moral e ética durante a narrativa, além do mais, a forma como ele é narrado é bastante interativa e dá para passearmos pelos sentimentos de vários personagens que convivem com August e pelos do próprio August. Temos como narradores dessa aventura "extraordinária" em partes alternadas: August, Via, Summer, Jack, Justin e Miranda. Cada um deles contam suas experiências de vida com August e seus sentimentos em relação ao personagem.
"Se cada pessoa nesse auditório tomar por regra que, onde quer que esteja, sempre que puder, será um pouco mais gentil que o necessário, o mundo realmente será um lugar melhor. E, se fizerem isso, se forem apenas um pouco mais gentis que o necessário, alguém, em algum lugar, algum dia, poderá reconhecer em vocês, em cada um de vocês, a face de Deus." (p.303)
O fato é que achei interessante a abordagem multifacetada e poder acompanhar tanto os personagens principais como os secundários, fazendo com que todos tenham um papel fundamental e tenham, também, suas histórias separadas. 


Esse livro, Extraordinário, encantou-me profundamente e me envolveu de uma forma que derramei lágrimas e fiquei sensibilizada com a história de August, sabendo que existem milhares por aí que passam por uma situação tão triste como a que August passou, sobretudo nesse mundo em que vivemos onde a beleza e o status socioeconômico sobrepõem os valores das pessoas. Por mais amor e meus bullying é a principal mensagem de Extraordinário

Ah, uma parte que me fez chorar litros foi a morte da cachorrinha Daisy, pois me apeguei a ela e também pelo fato de, recentemente, ter perdido minha cachorrinha (Fadinha) e estar bem sensibilizada com o assunto, portanto, a cena me comoveu bastante... deixei as lágrimas caírem, elas precisavam dessa liberdade.

Resenha: Extraordinário - R.J. Palacio

terça-feira, 26 de julho de 2016

Saudações Leitores!
Lembro que certa vez eu andava numa livraria em Fortaleza e "achei" o livro O Segredo de Jasper Jones e pensei: "Que capa linda, vou comprar!". Comprei. Isso já faz muito tempo, talvez uns três anos (ou mais) e esse livro vem ficando encostado na minha estante desde então. Por eu achar a capa linda e ter lido a sinopse e gostado eu ficava com receio de ler e "desgostar" do livro e um livro tãoooo bonito, seria injusto. Contudo no começo do ano ao responder uma TAG (AQUI) eu me propus lê-lo.
Livro lido, no entanto, mesmo vindo compartilhar minha experiência de leitura acho válido frisar que essa resenha Tem Spoiler, pois eu tentei muito, mas não consegui escrever uma resenha sem 'soltar' parte do livro.


O Segredo de Jasper Jones, Craig Silvey, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012, 288 pág.
Traduzido por Domingos Demasi

Jasper Jones (2009) no Brasil foi publicado com o título de O Segredo de Jasper Jones e se trata do segundo livro do escritor e músico australiano Craig Silvey, é um romance premiado e já publicado em mais de 30 países.
Não sei muito como me expressar em relação a esse livro, não foi uma leitura excepcional, mas também não consigo dizer que o livro é ruim, pois o livro é bem escrito e o enredo envolvente, mas faltou um desenvolvimento melhor. Faltou algo.
Para resumir o enredo - não quero me prender muito - numa noite de verão de 1965, Charlie Bucktin um garoto normal de treze anos que vive em Corrigan, um condado da Austrália, é acordado por batidas na sua janela. É Jasper Jones, um dos jovens mais rebeldes da cidade. Jasper pede que Charlie o acompanhe e os dois vão se esgueirando pelas ruas e matas até chegarem a um local remoto onde Jasper Jones lhe mostra um segredo: o corpo de Laura Wishart. Jasper pede ajuda a Charlie para que os dois descubram quem matou Laura.
"Jasper Jones tem uma péssima reputação em Corrigan. É um Ladrão, um Mentiroso, um Bandido, um Vagabundo. É preguiçoso e não pode confiar nele. É selvagem e órfão, ou é como se fosse. Sua mãe está morta e seu pai não presta. Ele é o péssimo modelo que os pais usam para assustar os filhos: Você vai acabar assim, se for desobediente. Jasper Jones é o exemplo de até onde a falta de ambição pode levar." (p.9)
Laura é tida como desaparecida e a cidade toda fica em polvorosa, toques de recolher, todos são suspeitos.  Charlie se arrepende terrivelmente de ter acompanhado Jasper Jones, porque ele acaba se tornando cúmplice de algo que ele não sabe o que aconteceu. Jasper se diz inocente, mas será que realmente é? Por que não podem contar para ninguém sobre o corpo?
"Veja, a maioria das pessoas que você conhece conversará através de cinquenta camadas de tinta. Às vezes, você sabe que elas estão mentindo antes mesmo de começarem a falar. E parece que, quanto mais velhas, mais descaradas e desesperadas as pessoas se tornam, e mentem sobre coisas que sequer importam." (p.44)
O desenrolar da história mesmo demora bastante a ser resolvido, as pistas são dadas de forma tão sutis que ficam imperceptíveis. Sendo bem extremista: o autor enrolou muito para solucionar o mistério e a resolução do mesmo foi algo que pode deixar a maior parte dos leitores decepcionados.
Sendo bem sincera: esperava mais de O Segredo de Jasper Jones e ao terminar a leitura não consegui entender o que Craig Silvey tentou passar para seus leitores, não consigo ver nenhuma ideologia, mensagem ou argumentos por traz ou nas entrelinhas desse livro a não ser o fato de que às vezes podemos nos enganar com as pessoas, mas acho que essa "mensagem" nem chega a ser tão relevante.
"Todo mundo envelhece. Todo mundo pode aprender uma profissão, pagar impostos e ter uma família. Mas isso não é crescer. Crescer é sobre como você age quando as coisas estão complicadas, é quando você enxerga a sua volta." (p.135)
Apesar dos pesares, gostei do livro e mesmo vendo seus pontos fracos eu tenho vontade de reler e experimentar essa história de novo, pode ser que eu tenha deixado passar algo... não sei. O fato é que o livro é bem escrito e isso já ganha muitos pontos comigo.


Resenha: O Segredo de Jasper Jones - Craig Silvey

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Saudações Leitores!
Como fã da saga Crepúsculo eu não consegui resistir e comprei o livro em comemoração aos 10 anos de publicação do primeiro livro da saga na pré-venda, já faz um tempão que li o Vida e Morte, mas como estou com as postagens das resenha atrasadas, demorei em postar aqui, espero que gostem e aceitem minha opinião, sei que essa série sucinta muitas opiniões divergentes, e é uma das mais polêmicas que conheço, então vou arriscar, aqui, deixando a minha humilde opinião... 

 Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado, Stephenie Meyer, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015, 391 pág.
Traduzido por Ryta Magalhães Vinagre

Após 10 anos de publicação de Crepúsculo, Stephenie Meyer, apresentou uma edição comemorativa que tem um extra e se trata de Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado, creio que todo mundo já leu ou assistiu a saga, particularmente eu sou apaixonada, foi essa saga que mudou a minha vida!
Como fã e como leitora compulsiva eu não esperei e comprei o livro e assim que chegou comecei a ler (desculpem por estar postando a resenha somente agora) e me deparei com a mesma história de Crepúsculo só que com os gêneros dos personagens trocados, isto é: quem é homem em Crepúsculo, em vida e morte passou a ser mulher e quem era mulher, passou a ser homem (com exceção da mãe e do pai de Bela).
Aliás, Bela agora se tornou Beau e o Edward se tornou Edythe, a história é particularmente a mesma, houve apenas algumas mudanças para dar mais lógica e sentido ter um rapaz como personagem humano principal. 
Sendo assim Beau tem as mesmas características de Bela, e para dizer a verdade isso me incomodou um pouco, achei Beau muito feminino, desengonçado e isso foi... estranho.
Edythe caiu bem, só que ficou meio forçada algumas das frases mais bonitas de Crepúsculo serem ditas por ela e não pelo Edward, mas deu certo, combinou termos uma vampira. Essa parte eu gostei.
Confesso que no começo de Vida e Morte não consegui curtir tanto porque eu me senti traída, tipo aqueles ‘novos’ personagens estavam usurpando o lugar dos meus personagens favoritos, isso era um absurdo! Não obstante, como desenrolar dos fatos e com aquele desenvolvimento final eu choquei. Fiquei apoplética.
Sei que Meyer fez aquele novo fim como uma forma de responder o “e se?” que ficou na cabeça de todos os leitores e também para proporcionar um livro único, um final conclusivo e quase sem abertura para continuação (que ela não continue... não permita que isso aconteça). Foi tão brilhante o desenrolar da história que eu sou capaz de afirmar que gostei bem mais desse fim do que o de Crepúsculo.
Sei que apesar de ser a “mesma” história não dá para comparar, porque temos que analisar os personagens e suas decisões por outros prismas que são inerentes ao gênero dos personagens, então apesar de ser a mesma história há tanta coisa para ser avaliada e refletida.
Consigo ver como um presente incrível o livro Vida e Morte embora reconheça que tem gente que não gostou, é importante poder entrar em Forks novamente e nos deparar com os mistérios e intrigas... No fim, foi como se eu nunca tivesse saído de lá... durante a leitura me senti em casa.


Resenha: Vida e Morte: Crepúsculo Reimaginado - Stephenie Meyer

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Saudações Leitores!
Estou tão empolgada com Pó de Lua que estou temerosa em não conseguir traduzir o quanto gostei dessa delicadeza de livro, para não correr o risco das minhas palavras não serem capazes de lhes convencer a ler/comprar/dar esse livro eu coloquei fotos de algumas passagens que me encantaram... Foi difícil escolher apenas algumas, quando, na verdade, eu queria tirar foto do livro todo.

Pó de Lua, Clarice Freire, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014, 192 pág.

Pó de Lua é o primeiro livro da pernambucana Clarice Freire que surgiu a partir do sucesso do blog e da página no Facebook – Pó de Lua – da autora.
Não sei nem resenhar direito este livro belíssimo, pois é um livro que o leitor sente e vê, transformar sentimentos em palavras é muito complexo, principalmente para avaliar um livro, então essa é minha tentativa.
Pó de Lua é de uma leveza, poesia e imagem incríveis, Clarice Freire, brinca com as palavras, desenhos e sentimentos perenes, o que tornará esse livro algo sempre contemporâneo, porque poesia, sentimento e belos pensamentos nunca saem de moda, sobretudo quando falam da gente para a gente.
Sabe aquela sensação que temos quando lemos algo e pensamos: “A escritora só pode me conhecer, ela escreveu isso para mim”, ou “Já senti/vivi isso”, ou talvez “Putz essa sou eu...” foi assim que me senti e a primeira frase que me vem a cabeça é: Clarice eu te amo! Obrigada por tocar meu coração e traduzir algumas das coisas que já senti em palavras/imagens. O sentimento fica até mais bonito, palpável, real.
Não vou me estender na resenha, mas acredito que esse livro é de uma delicadeza tão ímpar que vai agradar qualquer tipo de leitor, chega a ser uma ótima e inesquecível opção de presente: dar esse livro ou recebe-lo é uma gentileza tão grande que jamais ambas as partes irão esquecer.

Antes de finalizar quero dizer que toda a diagramação e acabamento do livro superou o que eu esperava, estou encantada com todo o conjunto da obra e quero guardar não só num cantinho perfeito da minha estante, mas dentro do coração. Pó de Lua é um daqueles livros para abrirmos sempre em uma página e ver o que o destino nos preparou...


Resenha: Pó de Lua - Clarice Freire

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Saudações Leitores!
Desde o lançamento que eu desejava Segundo - Eu Me Chamo Antônio mas só recentemente consegui comprar meu exemplar. Qual foi minha surpresa? O Livro é ainda melhor que o primeiro, se isso pode ser possível... vem conferir:


Segundo – Eu Me Chamo Antônio, Pedro Gabriel, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014, 192 pág.


Segundo - Eu Me Chamo Antônio é o segundo livro de Pedro Gabriel, mesmo autor de Eu Me Chamo Antônio, que se tornou conhecido por escrever em guardanapos enquanto tomava suas cervejas no Bar Lamas, no Rio de Janeiro, e postar o resultado de suas criações numa página com o mesmo nome de seu primeiro livro.


Sempre gostei muito de livro com imagens, fotos, pensamentos então é claro que iria querer conferir o trabalho de Pedro Gabriel, gostei tanto do primeiro livro que indiscutivelmente resolvi comprar o segundo livro do escritor. Novamente, fiquei encantada com esse novo trabalho e na medida em que Pedro Gabriel se reafirma como escritor (já vemos uma maturidade maior nos pensamentos e ilustrações) o leitor, como eu, acaba por se reafirmar como fã, ou passa a detestá-lo para sempre. 


Enquanto o primeiro trabalho mostra a descoberta do escritor e sua escrita vacilante - isso na vida de qualquer escritor - o segundo trabalho literário tem o potencial de transformá-lo num escritor verdadeiro ou fazê-lo perder admiração dos leitores. Pedro Gabriel me cativou ainda mais.


Em Segundo - Eu Me Chamo Antônio lemos pensamentos ainda mais complexos em poucas palavras, porque o show está nos trocadilhos e nas entrelinhas: naquilo que você pensa e sente quando está lendo. Para completar, nesse segundo livro vemos o prosador que há no autor, ele não é só poeta, ele escreve fragmentos geniais e de uma forma tão fluida que percebemos a intimidade dele com as palavras e como ele ama brincar e jogar com elas. Isso é fascinante.


Como admiradora de poesia e de prosa, atrevo a dizer que Pedro Gabriel é um prosador brilhante e que se chegar a escrever um romance será um livro bem maduro, equilibrado, sensual e cuja linguagem irá imprimir intertextualidade com obras famosas. Sem dúvida isso me fascina, e eu adoraria ler.


Em suma, Segundo - Eu Me Chamo Antônio segue a linha do primeiro: pensamentos em guardanapos, dessa vez, as ilustrações apresentam algumas cores e consequentemente mais emoção. Um pouco de prosa, conhecimento popular. O difícil mesmo não é não gostar do livro, mas sim concluir a leitura e conseguir apontar a página/pensamento preferida. Não tem como. 



Resenha: Segundo – Eu Me Chamo Antônio - Pedro Gabriel

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Saudações Leitores!
O livro Filme Noturno foi a leitura do Clube do Livro Cookies & Borrões, e eu meio que passei ele na frente de outras leituras e UAU, vocês precisam ler esse livro é muito, muito bom, espero que minha resenha tenha fica boa o suficiente para fazê-los querer ler...

Filme Noturno, Marisha Pessl, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014, 624 pág.
Traduzido por Alexandre Martins

Night Film (2013) escrito por Marisha Pessl, trata-se do segundo romance da escritora e foi considerado um dos melhores livros de 2013 (ano de seu lançamento oficial), é um best-seller. O livro teve os direitos de adaptação cinematográfica comprados pela Chernin Entertainment.
Filme Noturno é uma obra que conta a hisória do suposto suicídio de Ashley Cordova, filha do famoso e misterioso diretor de filmes de terror Stanislas Cordova. Ash foi encontrada morta em um armazém abandonado e o mistério sobre sua morte desperta o interesse do jornalista Scott MacGrath que há anos atrás tinha feito alegações sobre Cordova exercer ações ilícitas, desse modo MacGrath vê uma forma de tentar recuperar seu nome através da morte de Ash, e, portanto, começa a investigar o caso.
O livro é uma mistura de thriller investigativo e terror propriamente dito, há muito mistério e coisas bizarras acontecendo. Scott MacGrath vai tentar de várias formas chegar ao motivo da morte de Ashley e terá ajuda de Nora e Hopper.
Desde o princípio da leitura somos mergulhados num ‘ambiente’ sórdido, cinzento, misterioso e assustador isso se dá por conta do próprio Cordova, famoso, conhecido, mas uma personalidade que não aparece em público e que todos os atores que já trabalharam para ele não costumam mencionar, que vive afastado e trancado em sua mansão.
Durante toda a narrativa somos apresentados a uma investigação intrincada, genial e metódica que toma contornos surreais e bizarros. Por diversas vezes ficamos nos questionando sobre a veracidade dos fatos apresentados e também ficamos assustados com o desenrolar do mistério. Alguém está falando a verdade ou mentindo?
Achei absurdamente genial Filme Noturno, pois prende o leitor e o arrastar para aquele centro de mistério e medo, o desenlace que Marisha Pessl deu ao livro ao apontar duas versões para a solução do caso, foi brilhante, encontra partida, ao seguir narrando ela chegou a confundir o leitor e deixar aberto demais o final, ou seja, faz com que haja duas possibilidades e ao leitor compete escolher qual prefere. É muito deprimente saber que nunca saberei completamente o verdadeiro final, ou melhor, o que a autora acha mais correto.
Marisha Pessl é uma escritora de mão cheia, que em seu segundo livro mostra um potencial enorme de criatividade e labor com as palavras. O livro, cheio de ‘recortes’ de jornais, páginas da internet e bilhetes, dão uma veracidade ainda maior, e o leitor por vezes fica pensando: “Será que essa história é real?”. Não é real: trata-se de ficção, mas Pessl admitiu ter se inspirado em algumas pessoas famosas ao criar o misterioso e assustador Cordova.
Não escondo que eu amei a história, mas posso apontar um ponto bem negativo durante minha leitura [ou seja, é um ponto negativo particular, outros que leram podem não considerar assim], que foi o tamanho minúsculo da fonte utilizada, a Editora Intrínseca pecou bastante aí [até então ainda não tinha visto um livro dela com uma fonte tão minúscula] o que tornou a leitura cansativa, minha vista ficava extremamente cansada ao ler letras tão pequenas e constantemente ficava parando a leitura, ou seja, não conseguia ler mais do que dois capítulos seguidos. 
Tirando isso, que fez com que minha leitura se arrastasse por mais de duas semanas e consequentemente me impediu uma conexão mais profunda com o livro eu indico a leitura para quem gosta de thrillers, romances policiais, suspense e mistério. Atenção: Não leiam a noite, fofuras, pode ser que o Cordova seja o bicho papão...

Resenha: Filme Noturno - Marisha Pessl

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Saudações Leitores!
Eu tentei resisti as tentações do consumismo, mas  chega um momento em que não dá e acabei comprando Eu Me Chamo Antônio, pois desde o lançamento estava desejando esse livro. E o que achei da leitura? Você pode descobrir abaixo:


Eu Me Chamo Antônio, Pedro Gabriel, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013, 192 pág. 
Ilustrado por Pedro Gabriel

Eu Me Chamo Antônio é um livro cuja origem tem uma história bem interessante. Pedro Antônio Gabriel Anhorn criou um blog chamado Eu Me Chamo Antônio e posteriormente criou uma página no Facebook para registrar suas composições artísticas – frases, poesias, pensamentos – que ele escrevia em guardanapos enquanto tomava umas cervejinhas no Bar Lamas, no Rio de Janeiro. Mais conhecido como Pedro Gabriel, o autor é natural da África (N’Djamena), mas tem pai suíço e mãe brasileira.
O livro é composto por várias fotografias dos guardanapos de Pedro, cada guardanapo traz uma história em pensamento, frase, através dessas composições muita coisa é dita, outras ficam subentendidas e muitas outras são camufladas com trocadilhos.
De fato, o resultado final de Eu Me Chamo Antônio é um livro com um visual e uma delicadeza incríveis: encantador, é a palavra que traduz o livro.
Em Eu Me Chamo Antônio há temas corriqueiros sobre a vida, o cotidiano, mas, sobretudo, sobre sentimentos e relações - sejam amorosas ou não. Fala sobre recomeços, esperanças e busca pela felicidade.
Desde o lançamento deste livro que eu me ‘enamorei’ dele, mas somente recentemente comprei meu exemplar e com absoluta certeza digo que amei a leitura: leve, delicada, sentimental. Fiquei encantada com a sensibilidade de Pedro Gabriel, já conhecia a página dele e fiquei completamente encantada em ter o exemplar desses guardanapos.
Sobre a fluidez da leitura: é rápida, breve e em pouquíssimo tempo dá para terminar, mas é um ótimo exercício ficar refletindo cada frase e se demorar algum tempo em cada guardanapo/página.
Em suma, é uma ótima dica de leitura e também de presente, caso você tenha um amigo/a que goste de frases e pensamentos, está uma opção maravilhosa de presente. Detalhe: o segundo livro está a caminho, nem preciso dizer que já me sinto ansiosa pelo próximo exemplar! \õ/


Na última folha do livro tem um "guardanapo" em branco para fazermos nosso pensamento, abaixo segue a minha frase: "Luto com todas as minhas forças para as mágoas não criarem raízes". Ameih.

Resenha: Eu Me Chamo Antônio - Pedro Gabriel

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Saudações Leitores!
Você já sentiu pavor de ler um livro, mesmo sem ele ser de terror? Bem, eu me encontrava apavorada em relação a A Culpa é das Estrelas pelo simples fato de ter visto tantas manifestações sobre esse livro: tantas resenhas, tantos comentários, tantas frases e quotes compartilhados, e tanto zum zum zum com o filme. Tudo isso, para alguns, é motivo de devorar o livro, mas, para mim, é motivo de ficar com o pé atrás... Já faz um bom tempo que tenho o exemplar e vinha me preparando psicologicamente para o ler, vinha tentando não criar expectativa. Resultado? Bem... tá aí na minha resenha:

A Culpa é das Estrelas, John Green, Rio de Janiero: Intrínseca, 2012, 288 pág.
Traduzido por Renata Pettengill


The Fault in Our Stars publicado originalmente em 2012, foi escrito pelo norte-americano John Green, autor best-seller e queridinho da atualidade. A Culpa é das Estrelas tornou-se tão popular que a Fox Filmes adquiriu os direitos para a adaptação cinematográfica que acontecerá ainda neste ano (prevista para o dia 06 de junho de 2014). John Green também é autor de Quem é Você, Alaska? (2005), O Teorema de Katherine (2006), Deixe a Neve Cair (2008 – coletânea de contos com outros escritores), Cidades de Papel (2008) e Will & Will, Um Nome, Um Destino (2010).
Desde o lançamento, A Culpa é das Estrelas ganhou um destaque enorme nos meios de comunicação: internet, revistas, bate-papos literários entre outros, um grande golpe de marketing que popularizou o livro de tal forma que muitas pessoas já o leram e quem não o leu, certamente, já ouviu falar dele ou já leu algum de seus quotes e/ou compartilhou.

Tenho esse livro há algum tempo, mas sempre que lia resenhas percebia que elas me davam medo do livro, confesso que não li nenhuma resenha negativa, mas enquanto umas exaltavam o livro, colocando-o num pedestal outros dizem apenas que o livro era bacana, mas não era a 8ª maravilha do mundo. Adiei a leitura, parei de ler resenhas dele, evitei quotes e o trailer do filme a fim de me descontaminar de todo esse bombardeio de informações, e veja bem, estou aqui bombardeando vocês com mais uma opinião do livro, que creio não será muito diferente das muitas já escritas nas redes sociais. O fato é que ACEDE (abreviação popularizada do nome do romance) é um bom livro, mas não é essa Coca-Cola toda.
Temos personagens cativantes e intensos, cada um com seus problemas mórbidos e terrivelmente deprimidos – pelo menos foi assim que os enxerguei – mas que fogem dos clichês da depressão: ao invés de se afastarem e desistirem, procuram viver intensamente suas breves vidas.
Hazel é muito inteligente e desde que se descobriu doente sabia que era um milagre por ainda estar viva a mais tempo do que o esperado, mas mesmo assim, mesmo divertida e inteligente Hazel é triste e solitária até conhecer Augustus que após ter a perna abortada de seu corpo ficou parcialmente curado do câncer, mas eis que a doença prega peças e volta a aparecer.

"Meu nome é Hazel, dizia na minha vez. Dezesseis. Tireoide, originalmente, mas com uma respeitável colônia satélite há muito tempo instalada nos pulmões. E está tudo bem comigo." (p.12)

Hazel e Gus se conhecem num grupo de apoio para pessoas com câncer através de Isaac e após papos sobre livros se encantam pelo livro Uma Aflição Imperial do escritor Peter Van Houten, cujo livro não tem um final, movidos por essa paixão e na expectativa de descobrirem como termina o livro, Hazel e Gus decidem conhecer o autor do livro que mora em Amsterdã e embarcam nessa aventura, por sorte ou azar, o autor é terrivelmente antissocial e um alcoólatra agressivo que não diz nada sobre o final do livro.

"Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros como Uma Aflição Imperial, do qual você não consegue falar - livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição." (p.36-37)

Para mim, o enredo de ACEDE é um pouco bobinho demais e superficial, mas tem uma mensagem linda e envolvente. Foi o único livro do tipo que li que não aborda as fases tortuosas do câncer e que não vem com aqueles termos técnicos para fazer o leitor entender a doença, mas de uma forma humorada, leve e intensa vem tratar de um assunto sério e trágico, mostrando também que o apoio dos familiares – os pais de Gus e de Hazel são imensamente maravilhosos e admiráveis – e amigos (amigos de verdade) são muito importantes. Além do mais ACEDE mostra que não há tempo certo e errado para descobrir o amor e mostra o quanto o amor pode tornar o que é frágil algo mais forte e bonito.

"Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você." (p.142)

ACEDE é um bom livro, mas não cumpre com a frase de Markus Zusak escrita na capa do livro [“Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais”], o livro não me fez rir, nem chorar e nem desejar mais. Claro que percebi que havia muito senso de humor, sarcasmo e ironia nas páginas, mas não consegui entrar no clima e rir nessas partes – a doença é triste mesmo e já perdi pessoas para o câncer, não consigo rir de algo assim, nem quando se trata de ficção – não me emocionei, talvez a culpa seja do próprio Green, tinha partes na narrativa com um potencial enorme de me emocionar e até arrancar-me muitas lágrimas, mas John não soube explorar a sensibilidade dessas passagens – talvez ele não quisesse que as pessoas chorassem em cima de seu livro – e, por fim, achei que a história deveria acabar onde realmente acabou, não é necessário mais páginas para sabermos o que acontecerá depois, achei que o livro terminou de uma forma doce e delicada, exatamente como deveria terminar uma linda história de amor, mesmo que triste.

Pela minha pouca experiência em ler John Green – além de ACEDE só li Will & Will (escrito em parceria com David Levithan) – percebo que o escritor não quer levar os leitores aos prantos, mas quer mostrar uma realidade alternativa: que nem todos que sofrem preconceitos ou tem uma doença terminal precisam ser tristes ou ficarem se lamentando, mas podem buscar força e esperança um dia de cada vez e fazer de sua existência agradável.
Para finalizar, A Culpa é das Estrelas tem seus méritos, trata-se de um bom livro, mas acredito que tem publicidade que auxilia um livro, mas a de ACEDE, apesar de tê-lo popularizado e o tornado um best-seller (o que é favorável para as editoras) não ajudou, porque tem muita gente que vai lê-lo com altas expectativas e vai acabar se decepcionando. Eu, por exemplo, estava com altas expectativas no começo, por isso não o li assim que ganhei, esperei um tempo bem grande para me preparar psicologicamente para uma decepção, daí quando fui ler soube apreciar o livro, não obstante, acredito que se eu o tivesse lido assim que foi publicado e choveu aquela onda de propagandas eu seria uma leitora terrivelmente frustrada, porque ACEDE é um livro que não tem nada de mais: não é genial de maneira nenhuma. Dica para quem ainda não leu, mas pretende ler: não vá com muita sede ao pote, deixe-se encantar paulatinamente, porque só assim está leitura valerá a pena.

Camila Márcia

Ps.: Espiem minhas nails inspiradas em ACEDE, sofri pra fazer viu, não sou muito boa em desenhar nas unhas, mas até que gostei do resultado \õ/

Resenha: A Culpa é das Estrelas - John Green

quinta-feira, 8 de maio de 2014

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